Atividades Que Me Têm Servido Como Terapia

Ainda antes da segunda-feira chegar, logo soube que esta semana seria complicada. Lá no fundo, senti que algo estaria azedo. Além do humor desregulado, não tenho estado com cabeça para criar. Sentir. Estar e fazer. Tudo o que quero, sendo bem sincera, é viver na minha, longe de tudo e de quase todos… Nem para o blogue quis escrever, todavia, a minha mente lá vai surgindo com temas extras e que quero mesmo desenvolver.

Não gravei para o podcast neste domingo e julguei que me fosse sentir culpada. Nada disso. Estive à chamada com uma amiga por 3h, lavei o carro, comi um gelado e derreti-me ao sol. Afinal, crio para agradar a quem? A mim, pois claro. Então, se me sinto confortável quando não estou em condições, porquê me maltratar? Não há necessidade.

Quando estou assim mais em baixo sigo, pelo menos, dois caminhos. Ou deixo-me levar por uma espiral extra confusa, na qual não me consigo compreender… Ou desligo-me do que me prejudica e aconchego-me aos detalhes que me deixam feliz. Certamente que são mais dos que trouxe hoje, contudo, são as que se têm destacado!

Dançar

Esta atividade jamais poderá faltar na minha rotina. Apesar de já o ter mencionado milhares de vezes, a verdade é que dançar permite-me estreitar laços comigo mesma. Ajuda-me, igualmente, a compreender quais as zonas tímidas do corpo, experimentando-as. Com as quatro paredes do meu quarto enquanto testemunhas, quando me comprometo a traduzir as músicas com gestos, sinto-me tão… Eu!

Mesmo que viaje junto das mesmas batidas, é incrível como é que o meu corpo se expressa de modos distintos. Apercebi-me, recentemente, que a minha performance é inferior ou superior consoante os meus conflitos internos. Portanto, dançar é uma ferramenta que vai além da saúde física. Incrível, diria!

Conectar-me com a minha espiritualidade

Esta jornada tem-se tornado cada vez mais intensa. Se eu me cruzasse com a Carolayne do passado, ela ficaria bastante surpreendida. Até há coisa de dois/ três anos, eu não era dada a estes conceitos esotéricos. Nem sabia, sequer, do que se tratava isso! Contudo, e sendo uma experiência que varia com a pré-disposição de cada um, a espiritualidade se me apresentou… E eu abracei-a, sem quaisquer certezas.

Até hoje, portanto, tem-se tratado de confiar. A cada dia, vou compreendendo a minha intuição, desenvolvendo-a. Ativamente, pesquiso mais sobre este assunto e vou-me inteirando do facto de eu ser, simultaneamente, tão pequena mas tão grande! É uma viagem muito bonita e acerca da qual espero um dia vir a conversar melhor… Talvez, pelo podcast!

Uma vez que adorei ler este artigo no Joan of July, o blogue da Catarina Alves de Sousa… Não posso deixar passar o convite para o leres AQUI!

Fazer incensos

Se leste sobre o meu Kit de Meditação, já sabes que eu adoro integrar incensos nele. Para além da sua utilização estar relacionada com outros fatores assim meio místicos, senti a necessidade de os aprender a fazer. Pesquisei algumas informações sobre determinadas plantas, e acabei por entrar num fascinante compartimento deste mundo! Sabias que se o fumo do incenso for preto, quer dizer que a sua composição tem químicos? E que se ele for branco, é sinal de ser natural?

Pessoalmente, criei uma conexão com a lavanda – e pasma, descobri que é o mesmo do que alfazema – e decidi que iria fabricar os meus próprios incensos. É muito terapêutico pisar as folhas secas com uma pedrinha – visto que ainda não tenho almofariz – e, posteriormente, misturá-las com os restantes ingredientes. Ademais, quando pisadas, soltam um odor tão gostoso!! Sem dúvida que fazer incensos tem sido uma experiência sensorial… Além de ser uma atividade particularmente pessoal!

Entretanto, conta-me: como tens cuidado da tua saúde mental ultimamente? ♥

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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