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RETRO’18 \ TOP3X4: 3 LIVROS, 3 FILMES, 3 MOMENTOS E 3 FOTOS

2 de Janeiro, 2019
Pois é meus caros, já meia população delineou os seus momentos de 2018 e só agora é que aqui estou. Sendo sincera, decidi guardar as retrospetivas para esta semana porque me pareceu adequado para mim. Quero muito começar a ler o que outros já escreveram do ano passado, mas só o farei no final da semana. Até lá, tenho imenso em que me debruçar. No emaranhado de ideias, lá acabei por me deixar elucidar pelos aspetos que eu queria trazer para aqui, em relação ao ano que passou… E nada mais justo do que compactar quatro áreas da minha vida que me impactam sempre e falar sobre elas, identificando somente itens que caracterizaram o meu ano. Desta vez, teremos apenas três para cada uma, mas garanto-vos que valem por muito mais! Não há uma ordem de preferência específica, apenas foi a ordem que me veio à cabeça, no momento em que me estava a organizar!
#1 LIVROS

Cem anos de Solidão, de Gabriel García Márquez – “Parece uma trama simples, um tema que qualquer um poderia trabalhar, mas Gabriel foi capaz de provar de que não, não é qualquer um que se poderá dar ao gozo de pegar em si mesmo e fazer nascer uma história tão bela pela sua crueza e pelos seus detalhes. Foi tudo pensado ao pormenor, jogado ao ar e experimentado; cada acontecimento, processado pelo corpo de cada personagem, tem um significado bastante essencial para o desenrolar da narrativa; mais do que um livro que nos faz percorrer anos de uma história de família, “Cem Anos de Solidão” observa-nos do parapeito da sua janela, estende-nos os braços e convida-nos para um abraço comovedor, convencendo-nos a entrar na sua casa. Por muito que neguemos o convite, acabamos por nos deixar seduzir. “
And then there were none, de Agatha Christie – “Para além de se tratar de uma narrativa bastante fluída, o que contribuí imenso para o nosso entusiasmo, é o facto de a revelação e as desconfianças acerca do assassino serem abismais, tratando-se de um argumento válido que nos promete tanto mais do que um simples livro policial. No último dia com o seu contacto, recordo-me de ter permanecido queda na cadeira da cozinha, enquanto processava as últimas informações que o meu cérebro havia retido, de maneira a compreender a genialidade de Agatha Christie.”
1984, de George Orwell – “Momentos não faltaram em que o meu estômago se revirou de pavor, angústia e sei lá quantas mais manifestações, de cada vez que as próprias personagens reconheciam os riscos que corriam, mas ainda assim investindo naquele instinto humano e natural que era constantemente monitorizada por um Partido autoritário, cobarde e manipulador. Embora George Orwell tenha explorado uma realidade que lhe foi tão próxima, convertendo-a numa sátira tão viva, leva-nos a indagar acerca dos tempos em que vivemos hoje: afinal, já estivemos “mais longe” de sermos marionetas nas domínios do governo, tudo por uma questão temporal e que no mesmo instante nos protege e nos empurra para uma verdade avassaladora.”
#2 FILMES

The invisible guest – “O resultado? Chocante e, a meu ver, deliberadamente provocador. Não no sentido pejorativo, atenção! “The invisible guest” provoca-nos a atenção, a perspicácia, a empatia, de tal modo que nos deixamos envolver sem praguejar e sem resistir. “
Black Panther“Pela primeira vez em dezanove anos, senti que me representaram num filme, sem me fazer passar por ignorante, pobre, dependente dos demais e sempre pronta para me vingar de terceiros. Vi em cada personagem alguém da minha família – o que não anula ou me faz olhar de lado para o facto de eu ter familiares brancos. Aliás, adoro toda esta diversidade de onde tenho origem! -, e não houve um segundo que fosse que me fizesse sentir abaixo ou acima de ninguém. Porque é exatamente assim que a vida funciona, embora a nossa espécie a tente contornar: ninguém é melhor/pior do que ninguém. “

Mother“A atmosfera de todo o filme, condicionada a diversos métodos de abordagem, planta em nós um sentimento de ansiedade até ao momento dos créditos. Há pouco diálogo, disso posso vos garantir, mas é essa falta que nos obriga a prestar atenção a tudo o resto. Até certo ponto, “Mother” trata-se de um filme astuto na tarefa de nos tornar claustrofóbicos e confusos.”
#3 MOMENTOS

  • As viagens de verão: Poderão ler mais nas categorias PARIS e AÇORES
  • Ter experimentado o CrossTraining e ainda desejar poder voltar!; 
  • As sessões de meditação: mais AQUI;

#4 FOTOS

Feliz 2019! ♥
  • Reply
    Suspiros da Bea
    3 de Janeiro, 2019 at 22:31

    Ainda tenho de ler o 1984.
    O black phanter é simplesmente genial! Adorei o filme

    Beijinhos, Bea

    • Reply
      Carolayne T. R.
      10 de Janeiro, 2019 at 1:25

      Trata-se de uma obra fascinante e aterradora, pelas semelhanças com o nosso tempo atual!! Assim que puderes, deita-lhe a mão!!
      Sim, gostei muito do filme!!

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