FOLHAS SOLTAS | terça-feira, 13 de abril de 2021

Estou em êxtase, a viver uma daquelas fases em que tudo acontece em simultâneo… E tudo me parece surreal. Além de estar a encontrar muito boa música, muitas oportunidades têm surgido, outras se consolidado. Para lá do horizonte, adivinho muitas mudanças na minha rotina, no meu estado de espirito. Diria, até, ajustes quanto ao que eu realmente almejo conquistar daqui para a frente.

Sinto-me genuinamente alegre, mesmo correndo o risco de estar a preparar foguetes antes da hora. Contudo, quero fazê-lo, mais não seja pelo facto de há muito desejar por mudanças. Transições. O que servir para descrever este momento em que mal encontro palavras nas quais me apoiar… Tem sido uma semana estranha. Estranha no sentido de aleatória.

Nesta semana, muitas pessoas de que não estava à espera entraram em contacto comigo. Comi sushi. Dou por mim a aplicar alterações no quotidiano, tudo por ter de me adaptar. Em mim, habita uma leveza que, aos poucos, se tem unido com o caos interno.

Se assim o é devo-o, também, à terapia. No domingo, por exemplo, não estava para gravar para o podcast. Não tinha temas e, para além disso, não estava em casa. Aproveitei, no entanto, o facto do Anchor disponibilizar um gravador/editor, e a disciplina de concretizar a agenda à qual me propus. Relatei, portanto, como tem sido fazer terapia, alguns pontos sobre mudanças e sentimentos, entre outros.

Entretanto, li na varanda da casa da minha tia, enrolada numa manta e de chá ao colo. Senti-me tranquila por tantos outros detalhes deste domingo, confiante acerca do futuro. O mais surpreendente, sem dúvida, tem sido aprender a deixar-me levar pelo percurso natural da vida… Tendo somente mão de como posso ou quero agir.

Quanto ao restante…
Bom, já que o controlo é parceiro do medo e, por conseguinte, tudo o que menos quero é engrandecer esse medo dentro de mim, a solução tem sido desconstruí-lo.

Ao compasso da minha dança, vou arriscando, experimentando, colocando em prática. Uma das lições mais importantes é a de que não importa a duração de uma ocasião, mas antes a minha presença. Logo, mesmo quando só tenho 30 minutos, faço por encaixar uma atividade do meu gosto, uma tarefa importante, enfim, o que tiver de ser e que me permita chegar mais perto dos meus objetivos… Dos meus sonhos.

Eles são imensos, porém, também o meu coração é gigante, daí permitir-me sonhar, conjeturar, imaginar. E eu deixo. Porque apesar dos desafios, é essa fonte que me dá o gás para continuar, persistir e abraçar os presentes com uma alegria desmedida. Muito está por vir e relatar. Daqui, ou onde for, estarei para partilhar essas conquistas e, mais tarde, recordar as razões que me levaram até elas. ♥

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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