Maio, Junho, Novembro e Dezembro são, por norma, os meses que mais sofrem com a minha ausência aqui pela blogosfera. Por mais que tente escapar às circunstâncias da vida, sou sempre engolida por outras responsabilidades, descontando na falta de ideias ou, pelo menos, na vontade de as trabalhar como elas merecem. Ainda estou para descobrir qual a fórmula perfeita para que eu arranje oportunidades para escrever e expor o que me vai na alma. Este semestre tem passado a correr. Mais uns dias, e estaremos a celebrar o Natal e a saudar a chegada de 2019… Como descrevi ainda há dias para uma amiga, o conjunto de situações de ultimamente têm formado um autêntico pandemónio em mim e no meio onde me insiro.
Novembro foi um mês corrido e trabalhoso, embora tenha tido de reaprender a priorizar a minha saúde e o meu bem-estar em prol da faculdade. Mais vezes foram aquelas em que preferi ficar em casa a estudar ou a orientar trabalho, ou mesmo sem fazer nenhum, somente para me esquecer de que tenho responsabilidades, de que sou estudante e que, de quando em vez, sou atacada pelas emoções. Falando em emoções, ao atravessar o vão que identifica o mês de Dezembro, fui abordada por problemas internos que eu julgava já ter resolvidos, no entanto, é sempre uma bênção redescobrir modos e métodos de conversar com as pessoas mais próximas e nos permitirmos à abertura de espírito que por vezes nos privamos de.
Honestamente, e como se tem sucedido ultimamente, não me recordo de grandes detalhes que tenham marcado o mês de Novembro, para além daqueles que já mencionei. Talvez seja importante frisar que tenho visto imensas séries para fugir da realidade, terminei de ler um livro há umas horas, ainda medito como se a minha vida dependesse disso e daqui a nada tenho de ir estudar. Oh, também seria engraçado mencionar de que em Novembro, num espaço de 72h, tive de vir para casa de reboque por causa de dois carros diferentes, devido a avarias diferentes. Até hoje, recordo-me destas situações com gargalhadas à mistura. Não consigo evitar! Não posso, nem devo, ousar resumir estas minhas últimas semanas como autênticas desgraças, porque não é esse o cenário que protagonizo. Vivo os meus altos e baixos, contudo, as consequências são apenas produtos dos quais me devo orgulhar e dos quais partir para dar continuidade à minha vida. Vou então aproveitar este fôlego para me organizar e, quem sabe, extrair ainda mais momentos coloridos!
Como foi o vosso mês de Novembro? ♥