prosa armadilhada

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CONTO PELOS DEDOS AS VEZES EM QUE…

Tropeço muito pelas palavras. Oh, se tropeço. Ainda estou para tentar compreender a complexidade da minha mente e o seu funcionamento perante a vontade, a responsabilidade e a obrigatoriedade de se manifestar através de palavras. Há dias em que as compreendo com uma plenitude de quem não almeja a coisa, mas há outros em que […]

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COISAS QUE NINGUÉM ME DISSE

Já me disseram que amar é das melhores coisas e que, por vezes, também sofremos por ele. No entanto, nunca me alertaram para não o fazer, para não amar. Já me disseram que se eu colocar o dedo no bico do fogão acesso, que eu me queimaria, porém, não me avisaram de que confiar em

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Porque no momento em que ela se decidiu, ela compactuou com a possibilidade de nada ser como dantes. O que se resumia a partilhas, transformar-se-ia em fragmentos de memória, em desejos não cumpridos, em gargantas de um nó apertado, desejosas de encontrar alguém com a destreza de as libertar. Porque ela sempre soube que chegaria

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Prosa armadilhada \ As vozes do meu silêncio

E esta mente que não se cala. Coisa mais irrequieta do que os movimentos lá da rua num dia de verão. As vozes que a habitam sussurram-me em cada canto aquilo que devo ou não devo fazer, aquilo que devo ou não devo dizer. Se considero impossível conviver com a confusão lá fora, acho cada

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Prosa armadilhada \ O incansável

Atravesso os olhares soltos que nos distanciam, afastando os pensamentos que nos magoam, alcançando o teu corpo com cordas e pulsações. O teu ser é como um lápis na minha mão, os teus movimentos igualando-se aos desenhos que faço e que correm com o tempo, esse mesmo incansável. A tua pulsação, a fúria da minha

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Prosa armadilhada \ Jurar promessas

Não posso garantir sorrisos, abraços e olhares penetrantes. Não posso jurar de pés juntos que algo possa vir a acontecer de forma intensa, arrebatadora, capaz de envolver todas as partículas do meu corpo. Estaria a assinar um acordo surreal, fora da lei, um papel que se resume a tudo menos a algo imaculado. Não espero

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Prosa armadilhada \ Mil dores e uma angústia

Sentimentos espelhados. Refletidos de igual maneira, mas de características inversas. Conversas que começam bem, mas que se perdem como o grão de areia debaixo dos nossos pés, levado pela corrente que nos é mútua. Palavras que ao início são simples, mas que com o passar do tempo se tornam codificadas e estranhas. O toque que

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Prosa armadilhada \ O início

E as portas fecham-se. O ar que me rodeia em tudo ou nada contribuí para que os pulmões funcionem devidamente. Tento alcançar um apoio, uma parede ou algo do género, mas deparo-me apenas com o vácuo. Tonturas e vertigens atacam-me como o inimigo num campo de batalha e o meu corpo nada mais pode fazer

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