PESSOAL

Coisas que Tenho Descoberto Sobre Mim

12 de Maio, 2021

Tem-me feito bem estar longe. Distanciar-me, muitas vezes, é o que me permite estreitar conexões comigo mesma. É o que me ajuda a desacelerar dos estímulos ansiosos – sendo um deles eu mesma -, e, por consequencia, descansar. Quando, no entanto, o faço intencionalmente, nunca corre tão bem como espero. Por isso, deixo-me levar pela maré de descontração e distanciamento sempre que se instalam de mansinho, pelo meu quotidiano adentro.

Não me importo. Aliás, é por conta dessas priorizações de tempo que consigo organizar as ideias, destacar o que me é realmente importante e quem. De tempos a tempos isto vai ocorrendo. Estas mudanças na rotina, este volume de novidades que me batem à porta e sorriem através da janela. Julguei que seria impossível, ou mesmo improvável, viver estas experiências…

Experiências essas que me aproximam cada vez mais da realização dos meus objetivos. Sinto-me mais leve das preocupações, sabendo que tenho maneira de as contornar… Dediquei-me a anotar, por infinitas listas, sonhos e planos que quero, de modo entusiasmado, riscar ao longo de 2021. Por serem demasiado pessoais, não os mencionarei.

Contudo, assim que se começarem a materializar, terão o seu lugar por aqui. Tenho, igualmente, me apercebido de detalhes que se foram destacando, ao longo dos dias. Como tal, seria estranho até para mim não registar estas minhas mais recentes descobertas, enquanto pedalo por este novo capítulo da minha jornada.

Quando não faço as coisas que mais priorizo, fico com a mente em pantanas.

Consequentemente, o meu espaço físico também se desorganiza e a estagnação impera no meu quotidiano. Há muito que me tinha apercebido desta questão, todavia, nunca me tinha debruçado quanto à sua importância. Para mim, chegar ao final do dia, entrar no meu espaço pessoal e aperceber-me da sua desarrumação não me ajuda em nada. Portanto, tenho feito por recuperar, ou renovar, o meu hábito de o arrumar antes de dormir, após uma sessão de trabalho ou assim que saio da cama. Deste modo, não só mantenho tudo em ordem, como tranquilizo a minha mente!

O cheiro de ervas secas deixa-me extremamente calma.

Ancora-me no momento presente, enquanto as piso no meu almofariz e mantenho a concentração nesta atividade. Por se tratar de uma ocasião sagrada para mim, todo o cuidado é pouco. Pois, se me distraio, corro o risco de deixar escapar algum do material. Além disso, ao perder o foco das minhas intenções por detrás deste afazer, arrisco-me a manchar este ritual. Assim, uso a moagem de ervas para as conhecer melhor através dos seus odores, toque, consistência, cor e resultado final!

Tenho um preferência que desconhecia por determinados pijamas.

Sinto que descanso mais com uns do que com outros, sendo que alguns me deixam mais preguiçosa… Enquanto outros me permitem descansar, sem me roubar as energias. Logo, faço sempre por mantê-los limpos e disponíveis. Não me sabia com gostos tão peculiares!

Sou mais regrada com o dinheiro do que esperava, tendo em conta experiências do passado.

Quando focada em determinados objetivos, ou mesmo por razões de improbabilidades, garanto uma poupança para o futuro e que não mexo, a não ser movida por urgências. Nunca me tinha ocorrido ter de poupar para alguma coisa, sendo que raramente me sentava para listar como é que gastaria o dinheiro.

Atualmente, no entanto, o cenário difere dos demais. Além de já ter amadurecido, compreendo a necessidade de ter algum com o que contar, sobretudo em momentos de crise. Retirando, porém, esse véu mais drástico, o dinheiro tem desempenhado o papel de precursor de investimentos pessoais, objetivos grandes incluídos!

Gosto mais de oráculos e tarots do que esperava!

Não sei precisar o momento exato em que este meu interesse veio à tona. Diria, se calhar, que tudo começou de modo curioso quando fui a Londres… E um dos amigos da pessoa que fui visitar leu-me cartas por 6h, tamanha a minha especulação. Nunca fui pessoa de acreditar nestas coisas. Digo, para resumir, no esotérico, no místico… Aliás, conheci-me bastante cética até ter começado a praticar a meditação, estudando tudo ao que ela está vinculado.

Cartas, adivinhação, ou até mesmo quiromancia eram áreas que, para mim, fugiam do racional, do lógico, que de modo algum poderiam ter um fundo de verdade… O facto, no entanto, é que a beleza da nossa existência reside no mistério. E vamos ter em conta que estas áreas do saber já existem há milhares de anos, sendo fontes inesgotáveis da história da humanidade.

Se há quem use cartas com o intuito de ler o futuro, eu cá gosto delas pela componente do autoconhecimento. Ou seja, conforme os significados de cada composição, nomenclatura e cor, as interpretações que escuto e que, daqui adiante, aprenderei a fazer, retiro bastante orientação pessoal nas leituras de cartas… Tal como o faço quando cuido e observo as minhas plantas, converso com alguém, leio livros, oiço podcasts ou vejo filmes e séries.

Para mim, não existem limites ou nem mesmo aversão pelos diferentes saberes. Parecendo que não, foi devido a este conjunto de objetos, experiências, trocas entre os diversos povos que coisas boas brotaram no seio da sociedade. Acredito, igualmente, que se não tivesse sido pelo ceticismo, intolerância e preconceitos, a humanidade estaria bem mais evoluída no que tange a soluções para a saúde, economia, avanços tecnológicos, etc… Contudo, isso ficará para outro dia!

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