Só exite uma única justificação para, neste mês de abril, não haver uma versão planner do Verde de Flora. E o melhor que posso fazer é manter-me fiel ao que sinto. Não me apeteceu debruçar-me no mesmo. Tão simples quanto isso. Se o mundo vai desabar? Duvido que o faria por este detalhe tão pequeno. Na verdade, não estava a pensar em fazer coisa alguma para este mês. Queria, somente, deixar-me estar e prosseguir com o meu dia-a-dia. Contudo, como é que o faria, sabendo que o Verde de Flora surgiu de um lugar tão bonito no meu coração?
Coloquei, então, a cabeça para pensar e concluí que o mais sensato seria simplificar.
Sei que nem toda a gente aderiu à primeira, portanto, não perderei nada ao resgatar as questões das edições anteriores, juntando-lhes mais umas quantas. Ademais, esta folha ajudar-me-á, igualmente, a manter a chama da criatividade acesa… Dado que, para mim, será até mais fácil de criar e partilhar este projeto. Além de ser visivelmente mais acessível, pretendo convidar-te, leitor e criador ativo de conteúdo, a juntares-te a mim.
Como? Ao partilhares as tuas reflexões e visões das páginas que, daqui adiante, darão corpo ao Verde de Flora. Pelo menos, até eu surgir com outras ideias para o planner. Quem sabe se, com esta solução “preguiçosa”, eu não faça jus às minhas intenções iniciais, isto remontando a dezembro de 2020. Feliz ou infelizmente, estamos a ser abocanhados pela velocidade a que as informações são consumidas.
Inevitavelmente, nós que criamos temos de nos adaptar, apesar dos nossos princípios se basearem no analógico. Reconheço que existem outras pessoas como eu, que preferem um livro a um filme, que elegem uma conversa de jardim a uma interação digital. Todavia, se não nos adaptarmos ao mundo em que vivemos, mesmo que com o objetivo de o contrariar, dificilmente primamos pela diferença. Estratégias, portanto.
Devaneios à parte – e esta brincadeira, han? -, vou resumir o que acontecerá com o Verde de Flora:
- Páginas mensais com as questões do costume e/ou desafios que eu ache engraçado trazer ao de cima. O objetivo é o de te estimular a pensar em detalhes que, se calhar, nunca te atravessaram a mente;
(Segue a página de abril!)
- Com essas mesmas questões, estás livre de criar conteúdo reflexivo e de o partilhar connosco, desde que tenhas a humildade de referir a fonte da questão origem. Ou seja, a existência deste projeto, de modo, também, a que ele chegue a várias pessoas;
- Caso não queiras criar conteúdo público inspirado nas questões, sempre podes adotar um diário/caderno de reflexões. Desse modo, continuarás a cumprir com o objetivo de todo este projeto;
- Eu vou, finalmente, debruçar-me a desenvolver a minha visão quanto às perguntas, envolvendo-me mais com o Verde de Flora. Admito, sem quaisquer reservas, a minha omnipresença para com ele, tanto pelo blogue quanto pelas minhas redes sociais. Visto que o quero expandir, para tal necessito de demonstrar o porquê de ele ser de uma pessoa para outra;
- Tenciono, mais para a frente, atualizá-lo, isto é, não me cingir às folhas mensais. Ainda não tenho ideias, contudo, elas hão de surgir!
Parecendo que não, continuo a trabalhar pelo VDF, mesmo que esteja a adotar novos caminhos. E eis uma das facetas mais belas da criatividade!
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