Os 4 Episódios do Congresso que Mais Gostei de Gravar

Dei tantas voltas em relação ao dia no qual publicar este artigo, que acabei por recolocá-lo para este sábado. Estou, aos poucos, a tentar compreender em que dia da semana escrever as publicações deste dia, de modo a não acontecer o que está a acontecer… Isto de, aos sábados, escrever e publicar muito tarde. Mas não há problema – acho.

Tendo em conta que aos domingos é dia de podcast – quinzenalmente, não te esqueças! -, e amanhã teremos episódio novo, decidi fazer uma seleção de todos os que já gravei e que gosto imenso. Não só pelos temas, como pela emoção que consegui transmitir nas minhas palavras. Primeiramente, tenho a dizer que a experiência de ter um podcast tem sido incrível!

Já não me recordo o que é que me motivou na altura, afinal, já se passou um ano desde o primeiro episódio… Apesar de não ter sido tão regular como pretendo ser daqui adiante, a verdade é que esta ferramenta tem-me ajudado bastante a organizar as ideias noutros projetos, a dar-lhes voz sem medos e a compreender-me.

Acima de tudo, permite que me divirta comigo mesma, não só enquanto gravo, como quando edito e, posteriormente, escuto o resultado final.

Tenho aprendido a ultrapassar a minha timidez, a minha síndrome do impostor, tal como a acessar a recantos da mente que desconhecia. Não existe um segredo para termos um podcast. Eu achava que sim, outrora. Para mim, era obrigatório ter todo um conjunto de materiais, um roteiro pré-escrito para cada episódio e tanto mais. Palavra de Lyne de que não se trata disso!

Contando que me sinta à vontade quanto aos temas que anoto e tenha uma pequena noção do que dizer, tudo o resto vem à tona. Como se se tratasse de uma conversa de café! Quanto aos materiais, estou há um ano para comprar um microfone de lapela e outro fixo para quando gravo em casa e, no entanto, ainda não se sucedeu.

Como gravo, então? Ou com o telemóvel, ou diretamente pelo computador. Não há nenhuma ciência por detrás, visto que o importante é começar e prosseguir com o que a vida nos disponibiliza! Posto isto, vamos aos episódios – atenção, porque não existe uma ordem preferencial definida -.

Começo por enumerar o “Eu, Ser humano, Mulher Negra, de Cabelo Crespo”

Um desabafo que tive muito receio de expor, mas que me libertou sobremaneira! Gravei-o na época da morte de George Floyd e de todo aquele abre olhos quanto às questões raciais. Senti a necessidade de, também eu, falar, pois, tantas outras situações haviam ocorrido no meu núcleo de amigos e conhecidos e que, inevitavelmente, me sensibilizaram. Para além do mais, foi um modo de eu dizer basta e de dar início a um novo ciclo na minha vida: o de não me calar mais perante atrocidades do género!

Seguimos, então, para o “Viver com a Culpa. Desencontros. Desconstruir o Medo de Sentir. Independência Emocional.”

Que, segundo a Sofia, foi um episódio bastante filosófico! Não só concordo com ela, como passo a explicar o porquê de toda essa carga reflexiva. Há imenso que queria falar de alguns destes temas, mas só não sabia como. Andei às voltas, sentia-me raivosa devido a umas situações, outras revelaram-se-me como uma absolvência, contudo, quando finalmente me organizei, liguei o microfone e deixei fluir. Aponto-o como um favorito exatamente pela maturidade com que abordei estes temas, tal como pelo orgulho que sinto por me estar a superar diariamente, contrariamente às minhas condutas passadas, perante obstáculos!

Inevitavelmente, teria de mencionar o “Com A&Y: Verdades Sobre o Meu Nome e Excessos de Criatividade”

Aquele episódio no qual conversei sobre a infinita lista de nomes com os quais já fui batizada nestes 22 anos. Não foi pela igreja, mas tem sido pelos núcleos por onde passo que o fazem. Contrariamente à época da gravação, já não me apoquento tanto quando erram no meu nome. Certa da essência que carrego, reconheço que toda a minha comichão se envolvia com a insegurança de distorcerem uma das coisas que tenho de mais belas…

Todavia, sou dona de outras belezas e não é por isso que me chateio. Trocarem-me o nome é até engraçado e peculiar, dado que não ocorre com toda a gente! Aliás, hoje em dia até posso afirmar de que sou uma sortuda por dar o que pensar, com este mini detalhe – eheh -.

E não há como não mencionar o “Amor VS Romance”

Foi a primeira batalha de conceitos que expus pelo Congresso e não só adorei a minha ousadia em os confrontar pelo que são, como me apercebi de que, por vezes, reclamo de barriga cheia. Estou rodeada de amor e lá porque por vezes levo patadas, não quer dizer que isso me invalide, nem tão pouco aos meus sentimentos. Ainda há muito para explorar acerca destas duas ideias, afinal, a experiência conta como aprendizado, mas não te apoquentes… Continuarei a estar por cá para partilhar o que vou absorvendo deste amplo mundo!

Entretanto, conta-me: Já conhecias o meu podcast? Quais os teus episódios favoritos e porquê? ♥

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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