Não só de "massa com atum" sobrevivem os estudantes universitários

Sou muito apegada à culinária. Encaro nesta arte uma oportunidade de me manifestar de diversas maneiras, refletindo na perfeição os meus estados de espírito e as propostas de mudança e manutenção com relação ao meu amadurecimento enquanto pessoa. Aprecio a invenção de que somos livres, sempre respeitando as nossas necessidades, o aproveitamento de recursos e a prevenção para com os desperdícios. 
Como tal, gosto de acreditar que cada um de nós é capaz de disponibilizar algumas horas de um dia em específico para a criação de refeições fora da esfera habitual intitulada de “massa com atum”. Não só desse combo vivemos nós, sejamos estudantes universitários, ou não, para além de que não obtemos as energias necessárias para nos aguentarmos, somente nela. E por isso é que aqui estou hoje. Não como uma profissional, pois, não se trata da minha área, mas como um ser humano que gosta de cozinhar e atender aos pedidos das pessoas mais próximas.

Para começar, farei uma “lista de refeições” conforme os meus hábitos alimentares atuais, mesclando com alguns que já tinha, considerando o facto de que nem todas as pessoas seguem os mesmos pensamentos do que eu. E isso é fantástico porque, quanto mais diversidade, melhor para a humanidade, não é assim? Pegando nos orçamentos… Pela parte que me toca, sou mais afeiçoada ao consumo de vegetais, proteínas e hidratos provenientes nos vegetais, tubérculos, enfim, em tudo menos nas massas, no arroz e no trigo.

Desde que descobri que estes últimos me deixam super indisposta, que tenho vindo a evitá-los ao máximo, de modo a que sempre que os consumo em pouca quantidade, o impacto já não ser tão grande. Para mim, é muito mais barato confecionar refeições que sejam aproveitáveis por mais duas vezes, a partir do momento em que são consumidas. Falo de quiches feitas à base de ovo – no meu caso! -, mas, para alguns de vós, a utilização das massas pré-feitas poderá ser uma mais-valia.

Tendo mencionado as coisas pré-feitas, por muito trabalho que dê fazer em casa, sou da opinião de que fica muito mais barato sermos nós a produzir os alimentos “base” para as nossas refeições. Temos as já mencionadas massas de quiches, os pães, as bolachas, etc., o que para além de podermos produzir em maior quantidade, é-nos permitido discernir o que é que entra, ou não, na composição dos preparados. Esta é a oportunidade perfeita para nos lançarmos a uma pesquisa rápida e descobrirmos o que é que gostamos mais de comer e apostar nisso.

O Pinterest, na minha opinião, é a plataforma ideal para nos depararmos com mil e uma receitas de graça e sem muitos custos! Se vos der jeito, podem visitar o álbum que tenho por lá, onde guardo todas as receitas que me chamam à atenção – desde aquelas que vão de encontro aos meus hábitos atuais, às que por mim são consideradas pecaminosas, penso que seja um bom começo! Quanto às refeições em si, agora que deixei em aberto a questão dos orçamentos, é-me habitual fazer do pequeno-almoço o jantar do dia anterior. E sim, leram bem.

O conceito ao qual me apego para criar uma reeducação alimentar é a do Paleo, que muito pessoalmente tem vindo a resultar comigo. Visto que eu não a sigo religiosamente, jogando sempre pelos lados que me soam melhor, os meus pequenos-almoços consistem quase sempre no consumo de ovos – sejam eles como forem: cozidos, mexidos, em forma de omelete -, salsichas, bacon, queijo e fiambre, saladas de alface, tomate, pimentões, vegetais do dia anterior – nomeadamente salteados, cozidos ou assados -, papas de aveia – podem consultar o blogue da Inês Vivas, que partilha connosco a receita que tem funcionado para mim! -, panquecas Paleo, bolos e pães Paleo – têm o exemplo do pão de linhaça que já partilhei convosco! -, batidos de fruta e todo um conjunto de combinações que, aos olhos de muitos, se assemelham à loucura!

Para o almoço e jantar, assumo uma postura semelhante à do pequeno-almoço, mas sem consumir os “doces”; aqui, já aposto na carne e no peixe – existem N maneiras de os cozinhar, é só uma questão de determinarem qual a vossa preferida -, nas comidas mais “pesadas” – tipo guisados, sopas, etc. -, pizzas de couve-flor e lasanha de courguette, etc.. Quanto aos snacks, pela parte que me toca, como de tudo conforme a linha de pensamento que adotei: vegetais crus, fatias de queijo ou fiambre, iogurtes, frutas, bolachas caseiras – segue aqui as de aveia que já fiz e partilhei.

Futuramente, terão disponíveis bolachas de manteiga de amendoim! -, frutos secos… Basicamente, a minha alimentação vai muito ao encontro da liberdade de fazer e consumir o que funciona para mim, porque cada ser humano é um ser humano e existem métodos que funcionam, enquanto que outros não. Para rematar esta publicação, segue a minha lista de compras e segundo a qual preparo um infinito número de refeições. Com base nela, acredito que sejam capazes de retirar e acrescentar o que bem entenderem. O meu objetivo é ajudar e não complicar!

Quero com esta publicação não só elucidar para o facto de que sim!, é possível e concretizável a tarefa de cozinharmos, comermos e pouparmos sem ser com “massa e atum”, ao mesmo tempo em que damos ao nosso corpo tudo o que ele precisa para elaborar as tarefas do quotidiano! Espero com isto ter-vos inspirado de alguma forma e, caso tenham alguma curiosidade em relação a receitas, terei o cuidado de começar a escrever mais acerca delas por aqui!

E quanto a vocês, como é a gestão do vosso tempo em relação à alimentação?

7 thoughts on “Não só de "massa com atum" sobrevivem os estudantes universitários”

  1. De facto tudo o que partilhaste tem optimo aspeto e acho mesmo positivo este tipo de publicações. Falaste da alimentação de forma ponderada e enfatizaste o importante: manter-nos saudáveis e adaptar a dieta à nossa rotina. Fico à espera das restantes receitas!! (:

  2. Acho tão importante e bonito que tenhas sublinhado várias vezes que isto é o que resulta para ti e o que foste estudando a partir das tuas reacções corporais. Acho mesmo bonito, Lyne. Fizeste uma publicação muito a tua cara, sempre com as palavras a dançarem à volta do tema que queres transmitir.Como já te disse, achei curioso que as nossas listas fossem tão semelhantes, tirando algumas coisas, por exemplo, o bacon.Além disso, fiquei admirada com o pequeno-almoço, é mesmo criativo eheheh.E, deixa-me dizer-te só mais uma vez e as que forem precisas, as tuas fotos são sempre magníficas, meu Deus! Até me geraste apetite. ehehehe Beijinhos, fofita!

  3. Existe uma enorme variedade de opções, sem que seja necessário recorrermos sempre aos mesmos alimentos e pratos. O problema é que a falta de prática, de tempo ou o cansaço limitam a criatividade na hora de cozinhar. No meu caso isso nunca foi um problema porque gosto de cozinhar e sempre consegui, umas vezes mais outras menos, encaixar um tempinho para o fazer, quando era necessário. Gostei muito da forma como partilhaste a tua experiência e aguardo por mais receitas! ?

  4. Muito obrigada, Inês! O teu interesse para com as minhas receitas inspirou-me imenso! Brevemente, terão direito a muitas publicações do género! :*

  5. Obrigada, obrigada, obrigada, Ju!! Os teus comentários deixam-me bastante ternurenta! Acho mesmo importante enfatizarmos o facto de que as nossas opiniões são construídas à base das nossas experiências, e nunca o contrário!! Penso que seja um método que torna a nossa palavra mais credível! E, para ser uma pessoa energética, há que tomar um bom pequeno-almoço, eheheh! Beijo grande! <3

  6. Tens toda a razão: a prática faz toda a diferença. Sou como tu, adoro cozinhar e deixa-me deveras stressada saber que poderia ter feito algo, no lugar de o comprar! É uma atividade tão calmante, gosto mesmo muito! E muito obrigada, logo, logo, trarei receitas para vos inspirar ainda mais! ?

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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