THE 8TH MONTH

Agosto não foi, propriamente, o mês mais agitado da dupla das férias. Passei a maior parte do tempo em casa, exetuando os dias em que fui para Lisboa com a Nenko, os que passei na casa dos meus tios, e os que passei na casa da minha avó, em prol da vinda de uma prima muito especial para mim. Concentrei todas as minhas energias para me livrar de certos resíduos que me poderiam impedir de aproveitar os restantes anos que se avizinham, avaliando-me um pouco mais adulta a cada dia que passa. Não porque já sou independente a cem porcento, mas sim porque estou a caminhar para essa zona aos poucos. 
Em Agosto meti, mais do que uma vez, os pés no cinema; não fui à praia, embora tenha recebido muitos convites para tal; revi amigos numa altura em que não estava à espera; escrevi bastante; coloquei em prática muitos trabalhos que queria fazer; acordei para a vida; fui a menina das obras, auxiliando o meu pai na desmontagem de móveis, na arrumação de itens e na subida e descida de escadas com coisas desnecessárias. Foi um mês que levou o seu tempo a passar, mas do qual não me queixo nem um bocado. Soube-me bem queimar as últimas vezes em que poderei dormir às cinco da manhã e acordar às doze da tarde com a maior cara de sono, sempre a advertir-me para que nesse dia dormisse mais cedo (coisa que ainda não aconteceu). Nestes trinta e um dias, continuei a minha jornada de conhecer novos músicos, assim como novas séries e filmes. Embora tenha entrado num estado de espírito que despreza ser importunado por filmes e séries, continuei a adicionar na minha lista nomes que anseio vir a explorar, sentadinha na cama ou no sofá. Em Agosto viciei, mais do que nunca, no canal do Júlio Cocielo, o “Canal Canalha“, um dos canais de humor que eu passei a admirar ainda mais. Não fosse pelas vezes em que o Júlio me colocou com dores de barriga de tanto rir em momentos em que me encontrava em baixo, e eu não teria como testemunhar a sua existência. Foi o mês onde rejeitei um convite que a muitos parecerá absurdo: uma ida a Espanha com tudo pago por quatro dias; o mês em que praticamente não contemplei o panorama da janela da cozinha, coisa que espero vir a mudar neste mês; o mês em que, espero eu, voltei com os treinos diários. Em Agosto mergulhei definitivamente na pura preguiça que saboreei, aos bocados, em Julho. Confesso não ter muito mais para partilhar, mas tenho a certeza de que em Setembro terei muito mais para vos contar! Assim esperemos!

6 thoughts on “THE 8TH MONTH”

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