Setembro foi um mês fraquinho nos filmes. Para dizer a verdade e fazendo bem as contas, só vi um filme em Setembro, porém, tendo em conta que o primeiro da lista foi visto mesmo no último dia de Agosto e eu já não tinha tempo para escrever sobre, arrastei-o para o mês seguinte. Enfim, nada disto importa assim tanto na realidade, porque a bem ou a mal, tenho vindo a cumprir com os objetivos que estabeleci no dia em que lancei o projeto: ver filmes e não ter medo de os consumir. Tenho visto que muitas das participantes até já ultrapassaram os valores pretendidos e isso deixa-me imensamente feliz, pois, o desafio está a resultar e isso é o que interessa!
De volta ao saldo do nono mês do ano. Comecei-o com um romance que, sem sombra de dúvidas, me derreteu o coração e me presenteou com uma pessoa maravilhosa na vida: “To All The Boys I’ve Loved Before” e tenho a certeza de que já sabem de quem falo. Não? Ora, o Noah Centineo! Não me debruçarei acerca dos meus feelings pela personalidade deste rapaz, mas que ele e a Lana me conquistaram com a adaptação do livro que estou para ler há séculos, me convencendo a fazê-lo (eventualmente), lá isso me convenceram!
Estúpido ou não, há imenso que não terminava um filme romântico com a sensação acreditar no amor. “To All The Boys I’ve Loved Before” restaurou o meu lado danificado pelas desilusões, arrancando-me sorrisos e suspiros sinceros, recuperando-me aos poucos. Senti-me verdadeiramente nas nuvens e liberta da minha realidade, certa de que poderei ser ainda mais feliz lendo os livros que originaram uma produção tão colorida, divertida e humana. A Lara Jean sou eu na vida e essa sensação ninguém ma pode destruir! Estou mega curiosa para assistir ao segundo filme!
Na onda Centineo, lá fui ver “Sierra Burgess is a Loser”, verificando depois de que já tinha visto o trailer deste filme algumas vezes e que, na altura, não havia sentido qualquer interesse. Felizmente, tinha razões para o ver e o que se seguiu foi bastante contraditório. Confesso: ao início, identifiquei-me bastante com a Sierra, afinal, sempre sofri com problemas de peso e, de certa maneira, nunca fui correspondida no amor, pese embora a minha inteligência, simpatia e disposição para ajudar os outros. Sofri bullying por causa do meu peso, cresci com uma auto-estima tremida, mas com o passar do tempo, tenho vindo a crescer imenso nesse aspeto.
Ora, até aqui tudo bem. Temos o suposto romance, aquelas cenas todas melosas, porém, contudo, todavia, quanto mais opiniões eu lia e via pela internet, melhor constatava a borrada que era amar este filme pelas piores razões: afinal, não foi Sierra um péssimo ser humano por ter feito o que fez ao Jamey e à Veronica, pese embora a rede que a pescou sem ela se ter apercebido? Nada, mas é que nada mesmo, justifica as ações destas três personagens. Nada justifica a agressão da Veronica para com os outros, nada justifica certas coisas que o Jamey disse – embora ele seja a maior vítima desta história! -, e nada justifica as respostas da Sierra aos seus problemas. Ela enganou todos com as suas inseguranças, magoando aqueles que lhe queriam bem e que gostavam realmente dela.
Apesar do medo da rejeição, nada justifica continuarmos a fazermo-nos de outras pessoas, quando somos alertados de que tal está a acontecer! “Sierra Burgess is a Loser” foi feito para o idolatrarmos, todavia, ele não passa de um acumulo de problemas sociais que precisam de ser urgentemente tratados nas nossas mentes, daí não ser um filme mau no requisito de nos obrigar a pensar e questionar certas situações. Havia tanto que poderia ter corrido melhor, porventura, gosto de acreditar de que estes problemas foram planeados propositadamente, com a intenção de acordar para a realidade! Caso contrário, tenho a dizer que erraram forte e feio ao julgarem que escrever uma história destas seria bonito de ser ver!
Já viram algum destes filmes? O que têm a partilhar sobre? ♥
Publicação inserida no projeto #MOVIE36. A criadora, Carolayne Ramos, do blogue “IMPERIUM“. A parceira oficial, Sofia Costa Lima, do blogue “A Sofia World“. As participantes: Joana Sousa, “Jiji” | Cherry, “Life of Cherry” | Sónia Pinto, “By The Library” | Abby, “Simplicity” | Sofia, “Ensaio Sobre o Desassossego“
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