Abril. Que dizer de abril? Não sei. A retrospetiva de abril poderia terminar por aqui porque, realmente, não tenho palavras que bastem. São tantas coisas para mencionar que se bagunçam umas às outras. Se em março senti-me cansada, abril foi apenas uma extensão desse cansaço.
Estou a habituar-me à nova rotina, sempre levando em conta a vida pessoal. Tenho vindo a colocar pontos nos is, colaborando comigo mesma no sentido de nunca parar de procurar por oportunidades melhores. Dá-me um medo imenso de arriscar, numa de síndrome de impostor, só que dentro de mim ecoam verdades tais como se eu deixar passar, assim é que não honro os meus planos. Seja em que área for.
Abril trouxe-me experiências incríveis atreladas a pessoas maravilhosas. Há alturas em que sinto estar perto de perder tudo, mas depois lembro-me de que dar espaço para a ansiedade é, igualmente, contribuir para essas paranóias. Foi um mês em que…
- me permiti;
- viajei para outra cidade já minha conhecida;
- me senti uma péssima leitora;
- treinei pouco e me desleixei um pouco na alimentação.
Sinto que estive tão presente no que fazia que já só restam as boas sensações. Maio começou atribulado, de mãos dadas com alguns conflitos que finalizaram abril. Ainda assim, espero que, daqui para a frente, melhore.
▬ Leitura do mês
Abril foi um mês muito pobre em leituras. Mantenho-me no mesmo livro desde há 2 meses e espero que, em maio, me organize melhor. É tudo uma questão de mindset.
▬ Áudio do mês
Quando percebi que este é o mesmo autor deste livro que o Jack Edwards criticou no seu canal, não quis acreditar que fossem a mesma pessoa. Não sei se pelo passar dos anos ou se pelas experiências que o condicionaram a viver como estava habituado, mas ouvir o Robert Greene foi fantástico. Além de ter concordado com imensas visões, senti que outras se expandiram.
Para não falar, também, do quão excitante é ver o Steve a conduzir a entrevista. O lado bom de nos expormos a pessoas diferentes é que percebemos coisas novas em nós, qual o nosso lugar, ganhando, por consequência, mais confiança sobre o que defendemos.
▬ Artigo mais lido do mês …
Abril foi um misto em termos de visitas. Agora que olho para as estatísticas, até agora foi o segundo mês mais visitado, seguido de fevereiro…e a página mais visitada foi a galeria lynenoyr! Não esperava que tanta gente aderisse, embora almeje chegar a tantos mais. Visto que é conteúdo meramente visual, o artigo mais lido foi a retrospetiva de março.
▬ …mas o que mais gostei de escrever foi …
Vou abrir um espaço de apreciação para as notas soltas do mês passado. Gostei de escrever todas, sobretudo a desta semana. Subscreve a newsletter para teres acesso às notas soltas semanais!
▬ Uma conquista (dentro ou fora das metas’23)
Permitir-me viver experiências que, no passado, foram traumatizantes. Além de as ressignificar, sinto que vou fazendo as pazes com as escolhas que tomei, as pessoas que fui e as que deixei ter um poder que não lhes pertencia.
▬ 1 fotografia
Um dos aspetos mais bonitos de não criar expectativas ligadas a um determinado lugar, é chegar ao final do dia com o coração cheio. Embora esteja numa fase de limpeza nos meus círculos, é com muito gosto que aceito novas amizades, principalmente quando me sinto na minha tribo. Daí esta ser a minha fotografia do mês. Ainda que não junte todos os que enriquecem o meu dia-a-dia, representa bem a energia bonita que paira sobre nós.
▬ 1 aprendizagem
Comunicar abertamente o que penso, sinto e quero, baseado na minha verdade, não só melhora as minhas relações como se torna numa boa balança das que tenho de conservar por respeito aos limites de cada um . As patadas na vida romântica tiveram o propósito de me tornar exigente quanto ao que deixo entrar e que tipo de pessoa quero ser. Foram experiências dolorosas por me remeteram a feridas que nem sabia que existiam, só que assim que lhes ganhei consciência, a experiência foi-se transformando ao ponto de me permitir viver o aconchego, a distância, a paciência, num ritmo que respeito muito mais.