Não fosse o repouso obrigatório, e muito provavelmente não estaria com o portátil ao colo, a escrever-vos a atrasada reflexão de Agosto. Não era para o fazer, pretendia dar uma pausa a este tipo de relfexões no “mês das férias”, mas apercebo-me do quão non sense é que isso seria. Para além do mais, assistir aos programas do Jamie Oliver inspirou-me de tal forma, que quero que este texto saiba tão bem quanto um chocolate quente no inverno, ou um chá gelado no verão.
Agosto foi um mês sereno, de algumas aventuras e muita condução. Cheguei a meio do mesmo com a sensação de que assim que terminem, as aulas de condução far-me-ão bastante falta por causa do instrutor. Existem pessoas que nasceram para ensinar e a maneira como elas transmitem a sua sabedoria diz muito acerca delas, e o meu instrutor faz agora parte da minha lista de professores que tão bem me fizeram nestes dezanove anos de vida. Sei que após terminar a carta, ainda me cruzarei com ele, mas não é a mesma coisa, da mesma forma que não o é com a minha adorada professora de Geometria, ou mesmo o meu professor de Filosofia. No entanto, aqui ele estará. O oitavo mês do ano caracterizou-se pelos passeios, pelos cafés com os amigos, pela ansiedade de começar coisas novas, pela necessidade de querer fazer mais e melhor. Para ser honesta, metade das coisas que fiz já se esfumaram na memória, mas de uma coisa posso ter a certeza: foi um mês fantástico, das despedidas e das sessões fotográficas com confiança.
Em Agosto, despedi-me da Beatriz que, neste preciso momento, já deambula pelas terras reais e quase a se tornar princesa, e embora saiba que terei imensas saudades da expectativa de a poder ver, bastando atravessar o rio, não sou egoísta ao ponto de desejar que ela regresse logo, pois o que mais quero, é que ela tenha sucesso nos seus estudos e que invista com o coração na sua carreira profissional, na sua carreira enquanto blogger e na sua carreira enquanto dona do seu próprio nariz. Se estás a ler isto, quero vincar, uma vez mais, o meu desejo de te ver bem e feliz! Acredito que muito em breve, estaremos abraçadas novamente!
Como puderam observar, fiz uma mini sessão fotográfica, aquela que me mostrou que eu sou uma pessoa confiante, bonita e capaz de dar uma de modelo. Nunca antes me havia sentido tão à vontade no meu corpo, e isso refletiu-se bastante bem no meu olhar, na minha postura e no resultado visual da coisa. Não sei se foi algo temporário, mas estou curiosa para descobrir como serei em frente de uma outra câmara, com uma outra pessoa. Em suma, e embora não tenha ido muitas vezes à praia, estes três meses de férias foram os melhores. Posso não ter viajado, posso não me ter embrulhado em grandes aventuras, mas dois mil e dezassete tem-se refletido um bom amigo, de braços largos e corpo aconchegante, tal e qual aquele nosso peluche de infância e que tanto nos protegeu à noite.
4 Comments
sandra oliveira
9 de Setembro, 2017 at 16:46Uma parte do teu post – a da condução – fez-me lembrar do verão que tirei a carta. Digamos que foi ali um verão inteiro a fazê-lo e perdi vários dias de sol, mas até que era giro. Também tive a sorte de ter um instrutor que sabia do que falava e sabia ensinar, só por isso já acho que tenha sido algo bom :')www.voochel.blogspot.pt
Tulipa Negra
9 de Setembro, 2017 at 17:48Por vezes as coisas mais simples são mesmo as melhores =)
Carolayne T. R.
14 de Setembro, 2017 at 22:32Um bom professor faz toda a diferença! E acredito bem no que dizes, afinal, metade do meu verão se resumiu a isso: terminar a carta! Mas não me arrependo nadinha! :')
Carolayne T. R.
14 de Setembro, 2017 at 22:32Não diria melhor! ?E