Lições que trago de 2022

Na transição para 2022, não fiz grandes planos. Evitei debruçar -me em objetivos, uma vez que fiquei um pouco ressabiada quanto aos imprevistos dos meses antecedentes. Além do mais, testei positivo para a COVID-19 no dia 31 de dezembro de 2021, o corpo atingido pela febre, fraqueza e stress do final de semestre. Quis que a vida me surpreendesse e, qual sorte a minha, foi exatamente isso o que aconteceu.

No dia 3 de dezembro de 2022, comecei aquele que será o apanhado do ano. Ainda não o terminei porque ainda há planos pendentes, então quero cumpri-los para poder, finalmente, fechar o ciclo. E o texto. Há muitos sentimentos envolvidos aos quais quero fazer jus. Entretanto, consigo mencionar as principais lições de um ano longo, misto em emoções, de mudanças.

Quero aprender a descansar

Mesmo que ainda resista a uma boa sessão de descanso, lazer, ócio, ficou evidente que tenho de o priorizar em 2023. Caso contrário, passarei mais tempo no hospital do que seria aceitável, e não me apetece nada passar por isso novamente.

Não permanecer em ambientes que me despoletem ou intensifiquem a ansiedade

Criar um compromisso e mantê-lo é muito importante. Confesso que ainda falho algumas vezes neste aspeto. Contudo, 2022 reforçou o facto de eu não ser obrigada a permanecer em locais que me tirem o sono ou me deixem doente. Principalmente quando esgoto tudo para me adaptar e, ainda assim, sinto palpitações que antecedem à ida a determinados locais.

Nem todas as amizades foram feitas para durar

Embora já tenha passado por situações complicadas com algumas pessoas, 2022 foi o ano em que finalmente aprendi que nem todos escolhem permanecer comigo ou eu com eles, porque o amor é volátil, nem sempre existe na equação, priorizamos coisas diferentes. Mas está tudo bem. Antes um afastamento da toxicidade do que a arrastar desnecessariamente.

É tão importante experimentar o desconfortável…

Pois é uma forma de desmistificar medos e inseguranças que eu possa ter. Além disso, ajuda-me a explorar o meu valor e verdadeiras vontades. Em 2022, expus -me a aventuras inusitadas, cruzei-me com diversas pessoas, experimentei sabores que não constavam na ementa… foi um ano de crescimento neste quesito.

Não há nada tão relaxante quanto passar uma tarde com um bebé ao colo

Sobretudo se ele for meu primo, cheirar super bem e for uma simpatia de ser humaninho. Houve uma época em que fugia imenso de bebés. Não digo que já tenha uma paciência infinita….mas este primo, de cinco meses, é uma doçura. Gosto tanto dele! Brincar com ele deixa-me mesmo muito calma.

Exercitar como pílula do bem-estar, sono e anti ansiedade é infalível

Então se estiver num dia mau, colocar os auriculares, conectar-me com a música e deixar-me levar pelo treino, seja algo mais intenso ou uma caminhada, é o suficiente para me ajudar a limpar a cabeça e pensar melhor. As vezes em que exercitar me ajudou este ano são incontáveis!

Todas as crises, não importe a sua natureza, são aprendizagens

Terminei o ano espremida por ansiedades que não estavam agendadas. Ainda que não as tenha solucionado na íntegra, tem sido uma fase muito importante de autoconhecimento. Sinto que a vida me está a testar e, não obstante o quão aborrecida fique, descobri problemas sobre os quais devo meditar com amor de modo a melhorar o cenário.

Entretanto, conta-me: que lições trazes de 2022? ❤️

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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