SÉRIES | Por que recomendo “The Queen’s Gambit”

Começo por confessar que há imenso que eu não fazia binging com uma série. Vi muitas recentemente – e das quais ainda não falei -, elas prometiam imenso, contudo, não o suficiente para eu enterrar a bunda no sofá e devorá-las.. Pelo menos, não como aconteceu com “The Queen’s Gambit”… Eis a razão de eu não ter cumprido com o meu objetivo de publicar no blogue, também, aos sábados.

A série é realmente fantástica e, sem dúvida, que a azáfama resultante não é em vão.

Aqui, conhecemos a história de Beth, uma orfã que rapidamente se torna numa das maiores e melhores jogadoras de xadrez do seu tempo! Numa altura em que a mulher era encarada com ainda mais inferioridade do que nos tempos atuais, a narrativa de “The Queen’s Gambit” revoluciona o nosso olhar perante o feminino. Para além da beleza, do encanto e dos aparatos que, por norma, são sinónimos de futilidade, Beth é dona de uma inteligência sem igual e que se reflete, sobretudo, perante um tabuleiro de xadrez.

Gostei muito do modo como toda a história é contada, cumprindo com uma linha temporal bem estruturada.

Posso não ser uma crítica profissional, mas sei reconhecer quando um conteúdo destes merece aplausos… Cabe-me, então, dar uso ao meu sentido crítico e de preferências, além dos consumos que já fiz ao longo da vida. Com episódios de 1h, “The Queen’s Gambit” envolveu-me não só pela trama, como pela fotografia, o vestuário e o carisma de todas as personagens. Contaram-nos o suficiente para não só criarmos empatia, como também para recordarmos de como era entusiasmante jogar xadrez… Pelo menos, foi assim que eu me senti!

Para este novo confinamento, “The Queen’s Gambit” é perfeita como companhia, tanto para os viciados em séries, como para os que não o são!
Entretanto, conta-me: já a viste? ♥