PRESS PLAY \ “OXNARD”, ANDERSON PAAK

Dispensar o meu tempo no Spotify é uma das melhores formas de o otimizar e transformar num momento de descoberta. Todos os músicos que já aqui vos trouxe, simbolizam muito disso: desta cegues que, gradualmente, se vai amenizando, devido às sugestões da própria plataforma. Se não me engano, foi em “Dang”, com Mac Miller, onde tropecei em Anderson Paak. Passado um tempo, numa das playlists aleatórias, me deparei com a track “Tints”, em conjunto com Kendrick Lamar, aquela que me viria a deixar extremamente curiosa com o trabalho deste cantor. 
Assim que entrei no universo de “OXNARD“, ficou-me impossível de sair: para dizer a verdade, não passo um dia sem o fazer e sinto-me renovada, a cada sessão. Alheia às avaliações profissionais, falo-vos do coração: este álbum conta-me uma história, se não narrativa, que seja pelos ritmos, que se interligam e deixam uma sombra coordenativa e pautada de segredos, que sussurram a cada manifestação, em tons diversos. 
Não sei a que estação do ano o associar, se a uma tarde de verão passada com os amigos, ou a um serão de inverno na própria companhia, mas a verdade que me assiste é apenas uma: sinto-me uma nostálgica eu, com o apoio destas composições e que me remetem a situações do passado, ao mesmo tempo em que me permitem delinear cenários do futuro. Talvez esteja a soar demasiado poética, mas a música tem esta idiossincrasia, a de moldar uma só linguagem em várias e que, do nosso prisma, ganham traços diferentes. Sei que não é o género musical que agrade a todos, contudo, acredito que chegará às medidas de muitos!

FONTE
Conheciam este cantor/álbum? ♥

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