Eu avisei de que mais cedo ou mais tarde eu aqui estaria para falar do livro seguinte da saga #OsOutros. Posso não ter grandes certezas quanto a outros assuntos, mas quanto a estas leituras, posso vos garantir de que até meio de Maio terei todos os livros lidos e falados. Não obstante a faculdade e a vida pessoal, como posso ter tantas certezas, perguntam-se vocês? Simples, amigos e amigas: da maneira em que isto anda, não tenho outro remédio senão sucumbir ao vício e alimentá-lo, sem correr o risco de pifar. Muito convincente, não é?
Comecei este livro no domingo dia quinze e terminei-o na quinta dia dezanove. Quatrocentas páginas em quatro dias, sendo que até no autocarro fui capaz de colocar os enjoos de parte e aproveitar a viagem na melhor companhia. Se isto não é amor, que mais poderá ser? Como diria a
Sofia, “Seja o que for o amor”, pois, esta tem sido uma das melhores experiências em termos de fantasia. Não sou capaz de discernir se se trata de uma necessidade ou se Anne Bishop é mesmo boa naquilo que faz – o que de facto confirma-se, mas já lá vamos! -, mas a verdade é que tem valido a pena estar a cumprir com as minhas rotinas de leitura e obrigar-me a ler em todas as ocasiões vazias. Ou mesmo sem as serem.
Onde desse, como desse, se desse, troquei os meus horários de sono só para poder aproveitar um pouco mais desta experiência de conhecer este mundo de Namid, estas personagens, estas relações de amor e amizade, ligadas a tantas outras de ódio e estupidez. Ao contrário do primeiro livro, senti que esta continuação foi mais “estável”, um tanto mais pormenorizada. Não sei se me estou a fazer entender, mas o que quero mesmo dizer é que a autora pegou nos detalhes fulcrais, repetindo-se por vezes, de maneira a que nem parecia que estávamos num outro volume da saga, o que é bastante positivo!
A ação tem vindo a ser gradual e posso confirmar, já estando a ler o terceiro livro, de que mesmo que certos inimigos tenham sido abatidos, faz todo o sentido a existência de cinco ou seis livros na saga. Há tanta coisa a ser explicada, tantas relações a serem desenvolvidas e toda eu sou um poço de curiosidade. Sei que quero muito atravessar este mundo a correr, mas reconheço que se o fizer com esta pressa toda, não terei como absorver ainda mais desta fantasia. Enfim, em suma, repito-me: leiam Anne Bishop! Deixem-se encantar e prometo que, daqui a pouco, voltarei com mais impressões.
Não tenho a certeza se voltarei a repetir a proeza de ler o terceiro livro numa questão de dias, pois, tenho de me acalmar um pouco com esta velocidade, mas de Abril não passa! Honestamente, tenho-me sentido imensamente feliz ao dar corpo a estas personagens, retirando daqui e dali certas dicas que, futuramente, dar-me-ão jeito. Não é a hora certa para determinar do que falo, mas deixo em aberto a questão de que se querem aprender como criar mundos, sem terem de gastar em cursos e tanto mais, estes livros são uma mais valia. De verdade!
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