SÉRIES \ “Stranger Things” (2016)

Sei que já cheguei tarde à festa, mas gosto de acreditar que eu acabei de iniciar uma nova celebração por estes lados: finalmente, vi a tão adorada série “Stranger Things”! 

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Para dizer a verdade, no verão do ano passado, dediquei-me a conhecer os três primeiros episódios da mesma, no entanto, mergulhei noutras produções, deixando esta para trás. Antes do respetivo ano terminar, partilhei convosco as séries que pretendia ver em dois mil e dezassete e, por este andar, só me faltam duas séries e meia para cumprir os objetivos. Fiz mais nestes dois últimos dias do que propriamente ao longo do verão inteiro, contudo, não me importo que assim o tenha sido. A época escolar requer não só a nossa dedicação para com as nossas responsabilidades, como também a nossa entrega a momentos de lazer, estes que também coincidem com serões de cinema, leitura ou séries. As aulas mal começaram e já me sinto grata por ter deixado acumular o que ver.
Mas, afinal, o que tenho eu a dizer desta série? Que ela é do caraças, de verdade. Cada vez mais me tenho apercebido fã de temáticas científicas e sobrenaturais, daí que ao longo dos oito episódios disponíveis, eu só me conseguia lembrar de “The Flash” (a minha série favorita), assim como da recomendação da Inês, mas que ainda não vi, ‘Genius’. Já muitos devem conhecer a premissa, mas em “Stranger Things” temos conhecimento de um grupo de quatro amigos, com idades por volta dos doze/treze anos, que são fãs de fantasia, jogos de tabuleiro, ciências e muita diversão. Acontece que, ao regressar a casa, um deles desaparece misteriosamente, em conflito com a aparição de uma outra personagem que possuí poderes de telepatia. A cidade inteira entra em alvoroço, o grupo de amigos faz de tudo para encontrarem o desaparecido e estranhas coisas começam-se a desenrolar à medida que o tempo vai passando… E quem ousava duvidar dos factos comprovados, rapidamente se converte, passando a lutar por um propósito fora do comum.
O que mais apreciei, para ser sincera, recaí no facto deles terem apostado num elenco principal jovem, dinâmico, talentoso e experiente, contradizendo a questão de que só os mais velhos estão munidos de experiência, no que toca ao mundo do trabalho. Millie Bobby Brown (Eleven), Gaten Matarazzo (Dustin), Finn Wolfhard (Mike), Caleb McLaughlin (Lucas) e Noah Schnapp (Will), entregaram-se de forma exímia e exemplar às suas personagens, conferindo-lhes uma personalidade humana, jovial, ingénua, curiosa e extremamente coincidente com as suas idades. A cada episódio, vai-se denotando o amadurecimento destas personagens e eu acredito que, após esta primeira temporada, estas cinco pessoas tenham crescido imenso mentalmente, certamente prontos para outra aventura. Sem querer descurar da atuação dos outros atores que, de igual forma, desempenharam o seus papéis de maneira genial, contudo, quando sentimos que devemos elogiar e destacar certos aspetos de uma peça, não devemos temer fazê-lo! 

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Assim que o primeiro episódio se deixa colorir, rapidamente apanhamos o ritmo dos utensílios que criam toda aquela tela de imagens sombrias, ambiente carregado e um se quês de caracterização cenográfica à anos 80, destacando-se as matizes da altura, os vestuários, os elementos decorativos, etc.. Somos logos surpreendidos pela cena inicial e, partir daí, não há maneira de querermos fugir das questões que logo se agarram a nós, esfomeadas por respostas. Episódio a episódio, vamos descobrindo as situações com as personagens, como se da nossa história se tratasse, e eu acredito que mesmo com interpretações divergentes, terminamos no mesmo ponto: O que é que se vai passar a seguir? – foi assim que eu terminei a série ontem, e assim permaneço enquanto vos escrevo esta review. Estou bastante curiosa para compreender como é que os produtores haverão de jogar com as pontas soltas, as questões pendentes e todo um conjunto de outras coisas que necessitam de ser trabalhadas para que, quem sabe, esta série não caia na desgraça!
Se, tal como eu o fiz ao longo destes meses todos, ainda estão para explorar “Stranger Things”, espero que após este relato, se sintam encorajados a tal. Vale mesmo muito a pena, para além de que é uma série que se vê rapidamente, digamos até, de uma assentada, enquanto nos fazemos acompanhar de snacks, bebidas quentes, roupas confortáveis e boa companhia. Se ainda não tiverem o que fazer no fim-de-semana que se avizinha, esta produção é perfeita para vos ocupar os dias de descanso!

Acompanham este série? O que acharam?

7 thoughts on “SÉRIES \ “Stranger Things” (2016)”

  1. Também adoro esta série, agarrou-me do princípio ao fim! Achei que a Winona Ryder também esteve maravilhosa, ainda por cima já não a via num papel novo há anos.
    Escolheste uma óptima altura para a ver já que a segunda temporada está quase aí *so excited!* 🙂
    Beijinhos!

  2. Tens um jeito para descrever / relatar…. fora do comum. Gostei imenso de ler a tua opinião acerca desta série que também fazia (e faz) parte da minha watchlist – e que infelizmente ainda não consegui ver. (:

  3. Ainda não estou tão entusiasmada com a série, como esperava. Por isso ainda não pertenço ao vasto grupo de fãs. Mas ainda a vou terminar e, depois então, terei uma opinião mais concreta. No entanto, achei incrível a qualidade dos actores. É de ficar boquiaberto!

  4. Por acaso ainda não a vi, mas já a tenho na lista. Ao ler a tua opinião fiquei cheia de vontade, se calhar este fim de semana vou ver. Beijinho

  5. Adoro imenso esta série! Ótima escolha! Mal posso esperar pelo seu regresso (que, felizmente, está mesmo próximo), pelas boas vibes dos anos 80 e por ver as minhas 13894028 questões respondidas.
    Beijinho*
    http://nouw.com/juu

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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