Muitas vezes me deparo com a questão acerca de onde surge a minha inspiração para escrever. E embora eu responda sempre de que eu me inspiro em tudo o que me rodeia, a verdade é que eu me sinto completa e capaz de produzir conteúdo assim que regresso de um convívio com as minhas pessoas. Apesar de serem poucas pessoas, o seu significado para mim é enorme. Não há dia em que não me sinta feliz por tê-las ao meu lado, seja de quanto em quanto tempo. Posso ficar dias, semanas, ou até meses sem me conseguir encontrar com elas, contudo, quando acontece. é como se de um evento presidencial se tratasse. As conversas que são colocadas em dia, os debates que vão ganhando cor, os assuntos que abordamos, tudo isso me inspira. Tanto o concreto quanto o abstracto me fascinam. Há qualquer coisa de poderoso nestas duas vertentes que me fazem apaixonar pela vida. Ela é sim desafiante, mas é isso que nos deveria impulsar. Apesar de não viver de extremos – e digo isto porque tenho uma amiga que é de extremos -, tenho de concordar de que são as coisas más que nos dão forças, e que por muito doloroso que seja ter de enfrentá-las, é de um gozo enorme poder observar a nossa evolução, o nosso esforço, a nossa capacidade de não nos termos enterrado até ao pescoço. A inspiração. tanto para escrever quanto para produzir qualquer outro tipo de produto, é isto: é sabermos retirar as lições que a vida nos dá, seja através de uma conversa, de um acidente, ou mesmo de uma introspecção. Feito isso, não há nada que não consigamos atingir!
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