LYNE’S FAVORITES \ Novembro

Começo por falar de Novembro como um mês do qual não me recordo de quase nada. Se o tempo por aqui passou a correr, este então deixou para trás um vazio de memórias, mas também a certeza de que foi bem passado. De todos os meses deste primeiro semestre, arrisco-me a dizer que foi o mais calmo em relação à faculdade, visto que até hoje não me sinto a sufocar com a quantidade de coisas para fazer. Foi o mês dos trabalhos em grupo que correram bastante bem, de algumas inseguranças físicas e mentais, o mês em que me afastei ainda mais do virtual. Se coloquei a vista em cima de vídeos foi muito recentemente, quando me vi mais liberta para tal. Escrevi pouco, enfrentando até antes de ontem um bloqueio criativo do caraças, que me impedia de pensar seja no que fosse. Felizmente – e espero eu!! -, lá estou a recompor-me, com a vontade a mil de voltar a partilhar convosco o meu quotidiano, as minhas leituras, os meus afazeres, etc.. Novembro foi também um mês bastante caótico no que toca às leituras pela blogo. Se em Outubro pensei estar aflita, até me sinto envergonhada de admitir que existem blogues que eu adoro, que sigo e que não leio há mais de dois ou três meses… Eu sei, isto é bastante vergonhoso, mas aos poucos tenho-me convencido que uma leitura daqui e outra dali acabará por diminuir esta extensa lista!

Não que tenha saído do país – quem me dera! -, contudo, passear por Lisboa é sempre uma graça. Se conheci mais ruelas do que o esperado foi apenas devido aos trabalhos da faculdade. Não fosse por isso, e talvez eu não tivesse tido tempo para aventuras que só sabem a ouro quando inesperadas. Se viajei em demasia, foi apenas pelo pensamento, esse que tinha as rédeas soltas e que não sabia o que fazer consigo mesmo. Se aprofundei algum conhecimento foi acerca da Estação do Rossio, alvo de um dos trabalhos de grupo que tive de fazer e que, aos meus olhos, ficou magnífico e digno de uma nota positiva. Modéstia à parte, foi bastante interessante explorar este edifício em específico, e fotografá-lo com mais cuidado do que o habitual foi como que uma terapia, mas sem essa designação. Fiquei a saber de factos muito curiosos e de certa forma até lhe ganhei algum carinho. Fui, também e pela primeira vez, à Cidade Universitária. Já lá tinha passado imensas vezes de carro, mas já mais lhe reconheceria a forma se não tivesse sido, uma vez mais, pela faculdade. Voltei para lá mais duas vezes, desta vez acompanhada da Nobel, para almoçarmos na Faculdade de Direito e conversar, essencialmente. 

Depois de algum tempo de espera, e alguma preguiça à mistura, confesso, voltei aos Moinhos. Recordam-se deste texto? Pois bem, ter colocado os pés nos limites desta zona provocou-me o mesmo efeito de que vos falei ali. Não sei porquê, nem de que material transcendental é feito este pequeno território, mas o facto é: vale sempre a pena dizer-lhe olá! Aliás, relendo esse mesmo texto, fico fascinada pelo facto de ter crescido de forma tão radical, de forma tão saudável e de já não encarar as situações como costumava encarar. É… A faculdade anda-me a fazer bastante bem!

Se peguei em algum livro, dizer que foram dois já é mais do que o suficiente. Quer dizer, supostamente, são três, visto que dois deles são para Cultura, mas finjamos que eu não o admiti aqui. Dos dois que importam, terminei apenas um, tendo comentado acerca dele no blogue. “The Eyes of the Skin” foi um livro que, tal como os outros, me abriu ainda mais os horizontes. Sendo que eu tinha de o comentar para a cadeira em questão, o facto é que a minha atenção estava redobrada aquando da sua leitura. Foram setenta e tal páginas de muitas reflexões e factos interessantíssimos. Um outro livro que ainda estou a ler é o “Se numa noite de inverno um viajante”, de Italo Calvino, e que me tem surpreendido pela positiva. Apesar de só ter duzentas e poucas páginas, é uma obra da qual me dou ao luxo de ler aos poucos, pese embora o fervor que me queima por dentro para acabá-la o mais rapidamente possível e mergulhar noutras leituras… Mas lá havemos de ir.
Na segunda semana de Novembro, recebi pela segunda vez o convite para ir ver o Justin Bieber. Tal como já vos disse, o facto de já me orientar melhor no dia-a-dia permitiu-me aceitar o convite e viver a experiência de o ver pela segunda vez. Sei que disse o que disse, mas confesso que o concerto poderia ter sido muito melhor do que foi. Mas foi bom, isso é que interessa! Dias depois, na companhia de um grande amigo, ele surgiu com a conversa de irmos ao cinema, dando-me poder para escolher o filme. Eis que eu não poderia ter escolhido melhor do que “Fantastic Beasts and Where To Find Them”, uma produção que não só me encantou a mim, como também o encantou a ele, dando origem à promessa de que na próxima estreia, eu e ele iríamos juntos novamente! 

Já no modo mais caseiro, penso que foi neste mesmo mês onde risquei mais um item da minha wishlist: assistir a 50 filmes em 2016, sendo que até já ultrapassei a marca. Provavelmente, até Dezembro já terei assistido a uns sessenta ou setenta filmes! Em termos musicais, as minhas maiores e melhores companhias foram os Arctic Monkeys – assim como no mês passado -, featuring uma banda portuguesa da qual já vos falei na época em que fui ao Super Bock Super Rock: os Orelha Negra. Tenho viciado bastante nestes últimos mencionados, principalmente com as tracks Parte de Mim“, “Polaroid” e “Throwback“. Se desconhecem desta banda, convido-vos a explorarem-nos pelo Spotify. A meu ver, valem mesmo muito a pena para quem aprecia o hip hop, entre outros géneros envolvidos. “Illuminate”, do Shawn Mendes, também foi uma ótima descoberta neste mês. Já conhecia a “Treat You Better”, mas nunca tinha escutado o álbum na íntegra. Acontece que da primeira à última canção, fui-me encantando cada vez mais, ao ponto de o ter tornado num favorito. Num dia em que estava no pico da gripe, este trabalho foi capaz de me alegrar um pouco mais, não só pela voz lindíssima do Shawn, mas também pelas batidas suaves e carismáticas de cada canção! Fica a dica!

Para quem é fã de animes, informo-vos que em menos de 24h, fui capaz de assistir  às primeiras temporadas de duas animações completamente diferentes, e que me foram aconselhadas por duas amigas minhas, que tão bem percebem do assunto: o “Erased” e o “One Punch Man”. Foi um domingo muito bem passado, não obstante as circunstâncias que o marcaram! Talvez um dia vos traga uma opinião mais completa acerca destes dois animes, e vos consiga convencer como me convenceram a mim!

Estava com vontade de fazer e comer um bolo. Tendo uma mãe que compra as minhas ideias, ela fez questão de fazer um de iogurte que até o meu pai comeu! Este só durou cerca de dois dias, só para terem noção do quão bom é que estava! Novembro também ficará marcado por me ter trazido uma primeira ida oficial ao Starbucks, numa ocasião mesmo muito especial! Já lá tinha entrado, mas nunca tinha consumido pela mesma razão que me fez ter tipo a oportunidade de lá beber um frapuccino pela primeira vez. Pela parte mais saudável, estou a tentar apostar mais no consumo de aveia, que por acaso não tem se mostrado assim tão má. Estou para ver se a consigo torrar, ou fazer qualquer outra coisa que a torne deliciosa e num melhor acompanhamento! Alguma ideia que queiram partilhar?

Se formos a ver, Novembro não foi assim tão mau. Da mesma forma que apanhei a minha segunda gripe em menos de dois meses, também fui capaz de viver bons momentos ao lado das pessoas que gosto. Por muito que preze cada uma delas de maneira igual, jamais me esquecerei do facto de ter conhecido a Beatriz ao vivo, pela primeira vez em 5 anos. Como tal, e apesar das circunstâncias, prometemos de que nos iríamos encontrar muitas mais vezes, e que assim o seja, pois ela é mesmo uma grande amiga! Este também foi o mês em que mais me questionei acerca de certas situações, mas das quais me consegui livrar por pura e simplesmente as deixar no canto delas e seguir em frente.  O mês em que bebi muito chá; o mês em que senti muito frio; o mês em que me custou abrir os olhos em certos dias, tal era o sono que pesava…

É como eu digo, estou agora a encarar o teclado e sem saber o que dizer, porque sinto que já não há muito que eu possa acrescentar. Existem momentos na nossa vida que só as vivendo é que as conseguimos expor ao mundo. Nem as palavras, nem as músicas, nem nada são capazes de refletirem a felicidade do olhar, o desejo de fazer melhor, a ânsia de crescer. Novembro foi mais disto, um mês de pura calma, descanso, muito riso e boas pessoas. Tendo acabado sem eu me dar conta, e me marcado como nenhum outro mês, posso apenas dizer que fui uma pessoa feliz enquanto o vivi. Posso estar esquecida de muitas coisas, mas nada conseguirá apagar esta satisfação que me acompanha e que tão bem sabe numa altura destas. Não farei promessas de que em Dezembro estarei mais presente, deixei de as fazer a partir do momento em que me apercebi de que a vida dá imensas voltas, mas tentarei dar o meu melhor e voltar a ser mais participativa. Nem que seja na arte de vos stalkear a toda a hora, contudo, farei o que estiver ao meu alcance para manter isto acesso. Agradeço-vos do fundo do meu coração pela vossa presença e pelo facto de me continuarem a ler, de me continuarem a seguir e por compreenderem a situação. Não fosse por isso, e talvez nem estivesse aqui a escrever um resumo de mais um mês que passou. Apesar de tudo, parte de Novembro dedico-vos a vocês por serem tão presentes e tão espetaculares. Vocês são os melhores leitores que alguém poderia pedir, e desejo-vos as melhores felicidades para Dezembro. Nunca se esqueçam do quão belos e merecedores de uma vida melhor vocês são. Nunca mesmo!

3 thoughts on “LYNE’S FAVORITES \ Novembro”

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