LYNE'S FAVORITES Setembro

Depois de muito cogitar acerca deste assunto, e até mesmo depois de já ter escrito há uns meses uma publicação de favoritos (e que, como podem observar, nunca viu a luz do dia), decidi, enfim, experimentar aderir ao grupo de bloggers que vão para além de uma retrospetiva mensal. De modo a traduzir bem a pessoa que sou, eu mesma desenhei as animações que verão mais à frente, acrescentando apenas as fontes que, por agora, serão feitas pelo computador. E porque é que decidi abraçar esta rubrica, apenas agora? Muito simples: tendo começado uma nova fase da minha vida, e tendo muito o que contar, nada melhor do que repartir a informação ao longo de um texto, de modo a expressar melhor aquilo que fui vivendo durante um mês. Sendo esta uma publicação de estreia, espero que consiga refletir bem aquilo que me vai na alma, assim como gostar de produzir isto. Shall we?

Warm heart nada mais são do que o conjunto de momentos que, ao longo de setembro (e nos meses futuros), aqueceram-me o coração e a alma. Fiz uso do sol para representar esta secção por transmitir energia, felicidade, luz e cor. Setembro foi o mês em que o blogue completou um aninho, um marco bastante importante para mim, tendo em conta que eu nem desconfiava se sobreviveria durante muito tempo pela blogosfera. Não porque tivesse medo de nunca virem a saber da minha existência, mas sim porque faço parte do grupo de pessoas que se deixam aborrecer com uma atividade que se torne constante (por essa mesma razão é que eu nunca me demoro por mais de dois anos num desporto). Conquanto, deixei-me surpreender com o desenvolvimento disto tudo, ultrapassando obstáculos que, até então, passavam despercebidos.

Setembro marcou-me, essencialmente, pela entrada na Universidade. Ao longo dos meses passados, sei que fui uma chatinha ao escrever pequenos desabafos das minhas preocupações acerca dos resultados das candidaturas, mesmo sabendo que teria boas hipóteses para entrar… Mas sendo humana, não há como evitar estes impulsos que de quando em vez decidem abraçar-nos e balançar-nos até mais não. Apesar de tudo, lá consegui entrar na minha primeira opção, em conjunto com uma amiga que, curiosamente, também ficou na mesma turma do que eu. Sendo um ano de adaptação, esta parceria ajudou-nos – e de que maneira – a integrarmo-nos melhor no ambiente académico. Em conjunto, vivemos a Praxe Académica de maneira intensa, produtiva e sem medos, extraindo de cada atividade, cada grito e cada sorriso uma vontade de, para o ano que vem, melhorar ainda mais a receção calorosa que nos fizeram; na semana a seguir ao começo das praxes, as aulas presentearam-nos já com uma pequena duna de trabalhos e projetos a desenvolver, sendo que, até agora, está tudo a correr tranquilamente. A minha turma tem-se mostrado bastante simpática e, até agora, estamo-nos a dar bastante bem; os professores são indivíduos simpáticos, pessoas com um espírito aberto e sempre disponíveis para nos ajudar; tal como disse na publicação relativa aos presentes que a faculdade já me trouxe, fui eleita delegada de turma de forma unânime; graças ao facto de conhecer pessoas que já estão em anos mais avançados, tenho vindo a aumentar o meu leque de pessoas conhecidas, sendo que em cada uma delas, existe sempre um sorriso no rosto para nos receberem. Em suma, tem sido uma ótima experiência!

Esta última semana foi bastante caricata pelo facto de ter degustado em pequeno formato o que é estudar em Lisboa, distraída e desprovida de informações acerca dos transportes. Na segunda aula de Matemática cheguei trinta minutos atrasada, e tive sorte porque a turma estava a fazer um jogo de diagnóstico; exatamente com a mesma cadeira, na sua terceira aula, pudemos sair 1h30 mais cedo. Tendo tudo planeado na cabeça, as minhas ideias de chegar a casa, trabalhar e fazer uma sesta foram pelo ralo quando, chegando à estação, bati de frente com uma greve de barcos que estava a decorrer. Juntamente com a minha amiga, tivemos de esperar cerca de duas horas até virmos para casa. No momento de espera, ainda conseguimos ir ao McDonald’s comer um gelado, fotografar e contribuir para uma associação de famílias carenciadas. E não estou a exagerar, isto aconteceu de facto! Na quinta-feira, como se não bastasse, e para compensar o facto de termos chegado atrasadas na aula da semana anterior, eu e a minha camarada aterrámos em Lisboa 1h30 antes da aula, na fé e com esperança de chegarmos à faculdade uns trinta minutos antes da mesma… E não é que tivemos de ficar à espera por quarenta minutos pelo autocarro, só depois nos apercebendo de que ele não iria passar por ali, devido às obras? Lá tivemos de regressar ao ponto inicial, observar o dito cujo a raspar-nos o olhar e esperar pelo próximo autocarro. Sorte ou não, ainda nos cruzámos com a minha “irmã” (também afilhada de um dos meus padrinhos), conseguindo chegar a horas. Foi uma grande de uma ginástica!

Ainda nessa quinta, pelo bem dos meus pecados, fui uma das pessoas a ganhar o passatempo da Sofia, do blogue A Sofia World, sendo o prémio nada mais do que um dos seus livros autografado!!!!! Mal posso esperar para o receber em casa, riscar o seu nome na minha lista de livros e investir no seu outro romance, para poder completar, até então, a sua bibliografia. No meio do caos, foi este gatilho que me conseguiu alegrar o restante dia!

No início do mês, coloquei as minhas pupilas gustativas à prova com uma ida ao Crepe Lovers, uma casa de crepes, waffles e outras comidas, na companhia de algumas das minhas amigas do secundário. Lembro-me de que foi uma tarde bem passada, numa onda de descontração em realação às candidaturas. Em casa, cozinhei algumas vezes, precisando apenas a receita que aprendi recentemente e que conquistou o meu pai, uma pessoa bastante difícil de agradar em termos culinários: Bacalhau à Gomes de Sá. Entre ontem quinta e hoje sexta, nada sobrou das travessas para contarem a história da sua vida. Se não desgostasse tanto de batata, a comida seria também aprovadíssima pela minha mãe. Todavia, ela subscreveu esta primeira tentativa da receita.

Com muita pena minha, não tive tempo nem disponibilidade para me debruçar nas minhas famosas experiências culinárias, porém, espero que no mês de outubro consiga agilizar um pouco mais os meus horários, de modo a conseguir encontrar um espaço para estes meus escapes!

Mal a semana de aulas tinha começado, e o nosso professor de Laboratório de Arquitetura (aka Projeto) lançou-nos um primeiro projeto: na quarta-feira dia 21 de setembro, a turma teria de se encontrar no Campo de Santa Clara às 9h da manhã e, ao longo do percurso delimitado pelo professor, teríamos de fotografar detalhes, edifícios e contextos da cidade que traduzissem a ideia de arquitetura aos nossos olhos (daí eu ultimamente andar a publicar fotos do género no meu instagram. O bicho daquele dia ainda não se acalmou). Apesar dos nervos para apresentar aquele que foi o nosso primeiro contacto com aquilo que se avizinha, confesso que até me correu melhor do que estava à espera, nunca deixando que os nervos me atacassem. Aliás, a forma como as apresentações foram feitas facilitaram, e muito!, a nossa postura para com a turma. Foi uma experiência que ficará presente na minha memória!

Na sexta-feira passada, na companhia da Nobel, tive o gosto de, pela primeira vez a estudar em Lisboa, conseguir passear e desanuviar um pouco. Nos Armazéns do Chiado, almoçámos juntas, fomos até à Fnac onde, inclusive, babei-me com a coleção de livros, canecas, DVD’s, etc. do Harry Potter, tudo em proveito da estreia da oitava história da saga (e que eu quero muito comprar!), seguindo para a Tiger, uma loja idêntica ao IKEA, primando pela venda de materiais escolares e alguns itens de casa. Fiquei super encantada com os produtos que lá se vendem, tentada a lá voltar para trazer algumas coisas para casa!

Este mês, feliz ou infelizmente, só consegui terminar de ler um livro, “O Deus das Moscas“. Levei alguns dias para o completar, não obstante a vontade que estava por lá acesa. Ainda assim, consegui começar a leitura de “Harry Potter e o Príncipe Misterioso”, cuja complexidade me anda a encantar a cada página, assim como o livro que o professor de Cultura da Arquitetura e da Cidade nos decretou, “Saber ver a arquitetura”. Embora já devesse estar um pouco mais avançada em relação a este livro, admito que até estou a gostar de o explorar, tendo já arrecadado umas quantas informações que, tão cedo, não esquecerei! Enfim, veremos se nos próximos meses terei mais sorte neste tópico.