The 5th Month

Maio foi o mês do encontro com a paz espiritual. Começou por se mostrar um mês complicado, ornado de obstáculos, mas nada que uma força interior não tenha combatido. Perscrutei em mim mesma as soluções para enfrentar o quinto mês do ano, chegando ao dia de hoje com a conclusão de que, finalmente, estou a conseguir ser a pessoa que sempre quis para mim. Estas duas últimas semanas estiveram recheadas de uma calma que abunda sem pressa de chegar ao seu destino. Todos os dias procuro refrescar-me nesse rio que me percorre de cima a baixo, descobrindo-me melhor do que qualquer outra pessoa no meu lugar… Maio foi o mês em que mais visitei a cidade de Lisboa, sempre nas melhores companhias, e onde alimentei ainda mais o desejo de percorrer, a pé e de mapa nas mãos, a cidade que no futuro será como uma segunda casa. 

Fotografei imenso; alimentei-me de coisas boas; apurei os ouvidos com ótimas e novas músicas; coloquei em dia projetos escolares que ao início apresentavam-se um bicho de sete cabeças; esvaziei o cacifo da escola onde, por dois anos, guardei trabalhos e projetos de Desenho; comecei a ler dois livros fantásticos; sorri até mesmo nos dias de chuva; descobri que o Twitter é uma rede social que tem muito para me dar (e onde agora passo a maior parte do tempo); foi um mês de reencontros e de sossego.

O mês cinco foi o caminho no qual me locomovi de cabeça erguida e no qual descobri que até nos becos mais escuros, existe espaço para o nosso conforto. Foi nele que me preparei para celebrar os dezoito que aí advêm e onde muitos dos meus celebraram os seus dias. Maio, apesar de trabalhoso, foi um mês no qual abri a porta que me fitou durante anos e à qual sempre tive receio de tocar… Que em Junho todos os meus planos vejam a luz do dia e, principalmente, me presenteie com coisas das quais não estou à espera. Que seja uma autêntica caixinha de surpresas!