Tenho um hábito terrível e esquisito de não me dar com certas pessoas por razões que nem mesmo eu percebo. Ou porque não fui com a cara da pessoa ou porque pura e simplesmente não dá para mim. E isso faz-me questionar muitas coisas: será que ajo da maneira menos correta, tendo em conta que nunca meti conversa com aquela pessoa? Não estarei a ser um pouco precipitada e “preconceituosa” por deixar de lado uma nova amizade que me poderá fazer bem? Estará o meu sexto sentido a ser demasiado tótó? Ou pura e simplesmente devo continuar assim e seguir com a vida? Será isto considerado um hábito terrível sequer?
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7 Comments
Sara com R
13 de Janeiro, 2016 at 21:54Nunca tinha encontrado alguém que fosse como eu nesse sentido! Senti o que escreveste em cada palavra, obrigada 🙂 Adorei o teu blog, mesmo!
Carolayne R.
13 de Janeiro, 2016 at 23:10Afinal somos mais do pensávamos 😉 E eu é que agradeço <3
Anónimo
13 de Janeiro, 2016 at 21:59Eu normalmente percebo à primeira se a pessoa é de confiança ou não. É estranho, mas raramente falha. E digo raramente porque há claras excepções – com a minha melhor amiga, por exemplo. Em 2013, quando a vi pela primeira vez na escola, não gostei nada da sua postura e pensei "hm, não nos vamos dar bem". E hoje somos inseparáveis. Enganei-me redondamente e felizmente percebi isso a tempo. Sou muito assim: posso ter uma opinião/impressão menos boa da pessoa, mas nunca o demonstro até ter a certeza que tenho razão. Daí não ser desagradável ou preconceituoso com ninguém. Tenho a certeza que mais cedo ou mais tarde vais conseguir adaptar-te a este tipo de situações com a postura certa. Faz como eu: acredita no teu instinto, mas não deixes de dar oportunidade às pessoas de se revelarem 🙂
Carolayne R.
13 de Janeiro, 2016 at 23:13Eu consigo ser como tu. Fico num canto, a observar, a estudar a postura da pessoa e até chego a conversar com ela, mas depois vai ao encontro daquilo que escrevi. E também já me aconteceu olhar para alguém, achar que nunca aconteceria nada e hoje manter uma amizade bonita. Enfim, ainda tenho muito que aprender comigo mesma. Obrigada Jota!
Anónimo
15 de Janeiro, 2016 at 15:39R: Conheceste o Brisa na sua melhor fase, eu diria. Tive imenso gosto em escrever naquele cantinho e estou muito satisfeito com o percurso do mesmo, talvez por isso não esteja triste com este desfecho. Vai ser difícil deixá-lo, pois muita memória ficou ali marcada, mas tenho a certeza que o meu espaço novo será ainda mais incrível – para mim, pessoalmente. Para os leitores também espero que seja interessante e que marque a diferença. Continuarei a trabalhar para vos trazer bom conteúdo. Obrigado pelas palavras e por todo o apoio <3
Giovana de Assis
30 de Janeiro, 2016 at 16:20Eu tenho certos problemas e uma pequena psicose de achar que uma pessoa me odeia por algo que eu tenha feito mesmo sem nem me conhecer. Ou que eu mesma ache que odeio tal pessoa por ter feito tal coisa. É estranho, mas acontece!
Beijos,
http://decorouotalbolero.blogspot.com.br/
Carolayne R.
30 de Janeiro, 2016 at 21:37É uma sensação estranha e terrível, mas acho que faz parte da nossa espécie manter essa certa distância das pessoas. Mas com o tempo, acredito que consigamos domesticar esse nosso dedo "acusador"…
Beijinhos.