@lynerams |
Diferente do que costumo fazer aqui pelo blogue, desta vez trago-vos o conjunto de fotografias que enfeitaram o meu instagram no mês de novembro e um pouco de dezembro. Tendo em conta que estive assim um pouco ou tanto afastada deste mundo, não tive a oportunidade de fazer a seleção das fotos por semana. E também não me stressei muito com o assunto pois é algo que se resolve.
Novembro foi um mês complicado (acho que todos os alunos passam por isto). Talvez por ser o penúltimo mês de aulas para uns, o mês em que os testes atolam-nos as agendas, o mês que presencia mais maratonas do que a própria maratona. Apesar dos poucos testes para os quais tenho de estudar, o resto cinge-se a trabalhos relacionados com desenhos e afins. A substituir os manuais e os resumos de cinco metros, estar no 12º num curso de artes exige muito da nossa organização, trabalho e imaginação. Para além da técnica, qualquer artista tem o direito de se descobrir a ele mesmo. E nada pode substituir a sua linha, a sua marca.
Novembro foi o mês em que a minha mãe fez anos, o mês em que fiquei refém entre escolher um livro em muitos. Digamos que no décimo primeiro mês de dois mil e quinze, descobri que até tenho jeito para o desenho. Basta-me apenas praticar. Descobri que um dos melhores remédios para o meu stress resume-se em agarrar na Nobel e passear pela cidade com uma câmara na mão, capturando momentos e locais que me proporcionem paz. Num dia de grande nevoeiro e a caminho da escola, não pude deixar escapar o fenómeno que é ter um aglomerado de teias de aranha nas redes que dividem o passeio do parque, num misto de granizo e desenhos que a natureza tão bem sabe fazer, criando um efeito espetacular. Congelei um pôr-do-sol colorido e, na manhã seguinte, o nascer do mesmo, bem à frente do meu nariz. Por momentos, senti-me no meio daquelas telas que retratam África. Como não poderia deixar de ser, ilustrei o meu grande apreço pelos chás com uma selfie no momento em que saboreava um deles.
Por outro lado, Dezembro tem-se mostrado mais simpático. Já selecionei quatro livros para colocar em dia nas férias, deliciei-me com uma receita super-hiper-mega rápida e saudável, tive direito a um pequeno-almoço pomposo em família e na passada terça-feira, feriado, a Nobel e a Nenko vieram cá a casa desfrutar o dia comigo. Terminámos o dia da melhor forma, acompanhadas de panquecas, chá e chocolate. E ainda ontem, em busca de inspiração para treinar, fotografei um outro pôr-do-sol, pincelado com nuvens de todas as formas e tonalidades que só funcionam bem quando a natureza as junta.
Resumindo e concluindo, fotografar o meu dia-a-dia tem-se mostrado muito útil não só para me ajudar a recordar num futuro aquilo que eu vivi um dia, mas também para me ensinar a dar valor às pequenas coisas que me rodeiam e aos detalhes que fazem toda a diferença. E estes dois meses não foram excessões à câmara. Pudera… Se eu não tivesse o que fotografar, a minha vida seria apenas resumida a uma bolha de sabão que tão pouco faz para se alargar.
4 Comments
isis
12 de Dezembro, 2015 at 1:54Sem dúvida, tu consegues criar harmonia com o que te rodeia, através da fotografia, dos livros, das amizades….
Carolayne R.
12 de Dezembro, 2015 at 2:13Obrigada ^^
Ísis
12 de Dezembro, 2015 at 2:53"fotografar o meu dia-a-dia tem-se mostrado muito útil não só para me ajudar a recordar num futuro aquilo que eu vivi um dia, mas também para me ensinar a dar valor às pequenas coisas que me rodeiam e aos detalhes que fazem toda a diferença"
Foi exactamente isto que me fez criar um instagram 🙂
Carolayne R.
12 de Dezembro, 2015 at 9:08Fico muito contente por saber que as minhas razões para fotografar se igualam à dos outros :')