DROP THE BEAT \ On repeat

Sempre que oiço música, recordo-me do facto de nunca abordar a mesma aqui no blogue, e isso é algo que eu quero mudar drasticamente. A música é algo que me acompanha 24/7 e não falar dela convosco é como se se tratasse de uma espécie de traição. Como tal, aqui estou, para partilhar os quatro álbuns que ando a ouvir vezes e vezes sem conta, seja em que atividade for.

1. Comecemos pelos The Roots, uma banda de hip hop que, até então, eu desconhecia. Fiquei a saber da sua existência a partir de uma conta que eu sigo no twitter (esta, se estiverem interessados. Assim, só para me apressar, o dono dela tem tweets e ideologias muito interessantes, que valem mesmo a pena uma leitura. Fica a dica). Pelas razões que coloquei à parte, decidi investigar pela banda, coisa que ando a fazer mais em relação à música, visto que quero sair um pouco da minha zona de conforto e encontrar refúgios em estilos que nunca me tinham dito nada, mas que agora quase que me definem. Adiante, fui ao spotify, desci até aos álbuns e deparei-me com um que continha os hits da banda, desde a sua existência. Acontece que desde o primeiro ao último beat que viciei e estou nisto há semanas. Para quem gosta ou quer conhecer melhor o mundo do hip hop, penso que este álbum começa por ser uma boa aposta.
FAVORITES: Push Up Ya Lighter Stay Cool
2. Desde esta publicação, que a febre impala ainda não me abandonou! Para além de escutar este álbum dez vezes ao dia (ou quase, vá), há coisa de uma semana decidi explorar os outros trabalhos discográficos da banda (embora os méritos mereçam pertencer ao fundador da banda, Kevin Parker) e nada me convence de que Currents não é o trabalho que melhor define o estilo psicadélico pelo qual a banda é caracterizada. Se o normal da música é levar-nos a viajar, todas as faixas de Currents arrastam-nos para uma outra dimensão, da qual não queremos sair. Para além das descargas de energias quando necessárias, estas músicas também facilitam na tarefa de adormecer quando mais desejamos. Aconselho vivamente!
FAVORITES: Let It Happen The Moment The Less I Know The Better ‘Cause I’m a Man Love/Paranoia New Person, Same Old Mistakes
3. Se me tivessem dito no passado que eu me agarraria às músicas do Kanye West com garras e dentes, a probabilidade de me rir dessa pessoa seria de dez em cinco hipóteses. Desde o dia em que aprendi a distinguir o talento de alguém com a sua maneira de ser, que transpus todos esses preconceitos e comecei a dar mais oportunidades aos artistas ao meu redor… E o Kanye West não foge a isso. Embora tenha as atitudes que tem, a verdade é que ele é muito bom naquilo que faz, seja em escrever ou produzir conteúdo. Este seu trabalho mais recente é a prova de que quando nascemos para fazer algo e queremos provar de que somos capazes, que os resultados podem convencer muitos dos inimigos a respeitarem-nos por aquilo que fazemos e somos. Graças a este álbum, caí em mim na questão do amor próprio do cantor, coisa que muitos encaram como arrogância e desprezo para com os outros. Pode até ser, mas não somos nós mesmos que clamamos pelo amor próprio, self respect e tudo o mais para o nosso bem estar? E se o Kanye West nada mais tiver, para além disso, apenas transmitindo-o de uma maneira diferente? Aceitemos apenas. “You’re gonna love me or you’re gonna hate me, but I’m gonna be me.” – ora nem mais. Ainda acerca do álbum, mais um grande trabalho que veio ao mundo para ser apreciado, seja por lovers ou haters.
FAVORITES: Father Stretch My Hands Pt. 1 Famous Highlights FML Real Friends No More Parties In LA
4. Esteja eu onde estiver, com que humor for, se colocarem a tocar house, eu deliro, grito, danço, canso-me e fico feliz. Desde os tempos recentes em que estive no Hip Hop, que ganhei um carinho especial por este estilo (talvez graças à minha eterna professora, ande eu ou não mais por lá, tenha ela mais cinco meses de idade do que eu, obrigada Nenko). As repercussões são super viciantes e raros são os artistas que dominam bem esta área do house, criando músicas que coloquem qualquer um a abanar o rabinho, sentado ou em pé. Settle tem sido o meu álbum de eleição dos Disclosure, apesar de ainda não ter explorado outros dos seus trabalhos profundamente. Se tiverem o hábito de treinar em casa, este álbum substituiu muitas das playlists que são elaboradas para a atividade em questão… Ou então, se for o caso, para se animarem para mais um dia de escola ou trabalho. House que é House faz-nos sentir em casa (pelo menos para mim eheh).
FAVORITES: When A Fire Starts To Burn F For You White Noise Defeated No More Grab Her! January

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