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Regressar a casa é sempre bom

17 de Agosto, 2016
Andei desaparecida. Por muito pouco que tenha sido a minha ausência, eu melhor do que ninguém, senti-a no meu corpo. Durante esta ausência, senti bastante falta de escrever, de partilhar, de ler, de me estimular com a blogosfera. Mesmo que, antes de passar o fim-de-semana fora, eu tenha travado um jogo de olhares com o portátil, juntamente com a dança que fui praticando com as ideias que deambulavam pela minha cabeça, tirar umas pequenas férias disto pareceu-me mais do que inexorável. Penso que desde que criei o blogue, que nunca tinha escrito tanto e tão intensamente como aconteceu no mês de Julho. A atividade mostrou-se tão frenética, que o cérebro julgou que poderia ter um tempo de descanso, ao qual acabei por aderir.
Como disse, passei o fim-de-semana fora e, mesmo com internet disponível, tentei ao máximo evitar dar-lhe uso. Ultimamente tenho estado demasiado apegada às redes sociais e admito que na maior parte das vezes não me faz lá muito bem dedicar grande parte do meu tempo nisso. Reconheço que quando não estou no mood para fazer algo, não me obrigo a fazê-lo. Acho despropositado. Prefiro ficar de molho no rio da preguiça, do que executar uma tarefa de forma errada e não ficar satisfeita com o resultado. A parte do regresso às rotinas é sempre a melhor, não fosse pela vontade que se vai multiplicando com o tempo em que não fazemos nada. 
Fui, pela primeira vez, passar estes últimos dias na nova casa  da minha tia, onde até então, só lá tinha ido jantar algumas vezes. Apesar de não ter acontecido muito, foi bom, e na medida certa, ter saído de casa. Detesto ter de o fazer pelos meus motivos, mas chega sempre a uma altura da separação que me remói e me faz querer voltar ao meu espaço a todo o custo. Foi estranho ter lá estado, não fosse pelo facto de ter sido a primeira vez, mas ao mesmo tempo fez-me ver o quão bom é regressar a casa, ao meu canto, junto dos meus pais e das minhas coisas. Fui, por mais duas vezes, ao cinema; coloquei em dia mais dois filmes com os meus tios e a minha prima; fiz algumas refeições fora de casa; tive pelo meio a companhia de momentos secantes; fui até Sesimbra almoçar e limpar a vista (e quando digo isto, não me refiro a pessoas); quase fiz uma festa quando coloquei a chave na ranhura da porta para entrar em casa. Enfim, um misto de emoções que me acompanharam neste meu sumiço. Não faço a pequena ideia do que tenha acontecido ontem, mas hoje tive a oportunidade de continuar um rascunho que tinha por aqui guardado (o da Serra do Gerês); com a ajuda da Sofia, finalmente consegui obter uma navbar que há muito desejava; estou neste momento a colocar blogues em dia, enquanto me faço acompanhar de um músico que desconhecia e que, até agora, me está a surpreender pela positiva; e algo em mim fez-me vir até aqui, interromper a leitura e escrever um pouco. Assim só para atualizar e colocar um certo rumo no meu dia-a-dia. Cheguei à conclusão de que ficar muito tempo sem escrever tem-se tornado num suplício enorme! Mas cá estou eu novamente!

  • Reply
    Ju
    18 de Agosto, 2016 at 0:16

    às vezes sabe bem não usar internets e afins ?

  • Reply
    Joana Sousa
    18 de Agosto, 2016 at 8:24

    Welcome back! Esse corte deste mundo também faz bem, estar offline é a melhor coisa para a nossa mente – e depois sabe melhor voltar!Jiji

  • Reply
    Marta Moura
    19 de Agosto, 2016 at 13:21

    Bom regresso! ?

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