Presumo que a existência desta série não seja desconhecida para ninguém. Pelo menos, para mim, nunca o foi. Recordo-me dos dias em que me deliciava com os episódios que o canal FOX passava na televisão e na vontade com que ficava, quase sempre, de realizar maratonas de
“How I Met Your Mother”, de maneira a descortinar toda a trama, sem que nada me faltasse. É muito engraçado estar a refletir acerca disto, dado que todas as séries e filmes que conheço, chegam até mim de maneira diferente.
Há imenso que o Universo me andava a enviar sinais para que, finalmente, a minha maratona acontecesse: ora tinha a Sofia a tentar convencer-me a fazê-lo; ora nos cafés com um amigo em específico, quando ele me mostrava pequenos vídeos das conversas entre a Robin e o Ted, as quais vinham sempre carregadas de lições e emoções significativas… Tive todo um momento de serenidade para o fazer, mas, infelizmente, só me senti movida em me refugiar em “How I Met Your Mother” dois dias depois do meu avô paterno falecer.
Embora eu e ele não partilhássemos um laço extremamente forte, pelo menos não tanto como me sinto ser com a madrasta do meu pai, esta perda deixou-me um tanto deslocada, mais pelos efeitos que provocou naqueles que me são mais próximos, incluindo os meus pais. “How I Met Your Mother”, para além da história que já todos devem conhecer, significou imenso para mim, não só por me ter ajudado a fazer o meu luto, como também por me ter ensinado, a cada episódio, onde depositar a minha energia diariamente e a que tipo de aspetos e relações é que eu devo me dedicar, sem medos.
Do início ao fim, me identifiquei com as mensagens, os medos e as esperanças que o Ted carregava em si, porque no fundo, estou a tentar combater o medo de ficar sozinha, sem nunca me vir a cruzar com alguém especial. Após nove temporadas de pura alegria, algumas tristezas e muitas reviravoltas, “How I Met Your Mother” concilia diversas questões positivas e que facilmente plantarão nos nossos corações uma vontade de nutrir lhe um carinho muito especial. Esta é daquelas séries que se trata muito mais do que uma comédia romântica, “How I Met Your Mother” poderia ser a história de vida e as aventuras de qualquer um, basta que tenhamos a coragem de as fazer acontecer.
Se o destino não se mexer por nós, então, garanto-vos de que ele já está do nosso lado!
Esta foi uma das lições que consegui extrair, após quatro meses, ao acompanhar a série. Há tanto mais que poderia cavar e analisar, mas a verdade é que sinto que este meu relato será o suficiente para vos convencer a lhe darem uma espreitadela, se ainda não o fizeram. Caso já a tenham visto, porque não reverem os episódios mais marcantes? “How I Met Your Mother” merece toda a atenção do mundo, mesmo que não seja para reclamarem com a maior parte das atitudes das personagens e se sentirem no direito de o fazer, pela vossa relação ser incomparável. Quando uma série ou filme surte esse efeito em nós, não há como negarmos a genialidade por detrás!
Já viram “How I Met Your Mother”? Como foi a vossa experiência? ♥
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2 Comments
Andreia Morais
22 de Maio, 2019 at 20:29É uma das minhas sérias favoritas! Cresci imenso com este grupo tão especial. E ando cheia de vontade de a rever *-*
Ana Rita
23 de Maio, 2019 at 13:55Eu sempre tive curiosidade em ver a série mas, até agora sempre fui adiando á medida que surgiam séries mais recentes e frescas. Foi também sugerida por um amigo e espero em breve ver!
Uma série muito boa é a "Friends". Acabei de a ver e só queria recomeçar cada temporada.
O que me ajudou a superar igualmente uma perda foi o livro "The fault in our stars" de John Green!
Beijinhos,
https://sobomeuolhar7.blogspot.com/