Já nem me recordo de qual é que a foi a primeira e a última vez que vi ou li “Branca de Neve e os Sete Anões”. A única certeza que me assiste é a de que quero MUITO ler as histórias originais que deram lugar às animações da Disney, mais pelo seu carácter sombrio e não tão infantil assim. Contudo, no momento em que decidi cruzar o olhar no volume que tenho, apercebi-me de que reler esta história talvez fosse uma ótima solução para fechar o ciclo de leituras do mês de Agosto. Todos nós, ou quase todos, conhecemos a história da Branca de Neve, uma bonita princesa que é invejada pela sua madrasta, devido à sua beleza e que, no dia em que é arrastada para a floresta a fins de ser assassinada, é concedida a sua fuga, acabando por se refugiar na casa de sete anões mineiros, que a aceitam nas suas vidas. O fim é mais do que esperado, mas o meio que o conduz talvez nem tanto.
Confesso que estava à espera que gostar de reler esta história, embora também não a tenha odiado. Simplesmente julguei que me fosse divertir mais. Talvez seja pelo facto do livro ser curto e a sua adaptação ser mais longa e dinâmica, mas também não posso dizer que deteste as personagens e a narrativa em si. Acho que tanto este como outros contos do género, trazem consigo morais muito importantes e que as crianças devem alimentar desde cedo, para que se tornem tolerantes, respeitadoras e civilizadas.
Para completar a viagem, pesquisei pelo conto original, escrito pelos irmãos Grimm, e foi assombrosa a diferença que o distingue da história que sempre nos contaram. É muito mais explícito o porquê da madrasta ter querido os pulmões e o fígado da Branca de Neve – isto no original, porque na versão da Disney, é o coração -, ao longo da narrativa, vamos conhecendo os outros métodos que a madrasta adotou para se ver livre da Branca de Neve e, no final, o preço que a mesma teve de pagar pela sua maldade. Só por esse acrescento, posso dizer que a releitura tornou-se mais prazerosa por eu ter tido a oportunidade de pesquisar e conhecer mais a fundo o núcleo da obra.
Se por acaso tiverem a intenção de reler os contos pelas palavras da Disney, aconselho-vos a fazerem uma pesquisa acerca das versões originais. Para além de vos conceder um outro ponto de vista, acabarão por perceber que as lições de moral são ainda mais credíveis!
Já leram este conto? O que acham da Branca de Neve?
4 Comments
Tulipa Negra
5 de Setembro, 2017 at 21:35Adoro todos os filmes da Disney e adoro ler, no entanto nunca li os contos originais. É uma falha que espero resolver =)
Paula Laranjeira
6 de Setembro, 2017 at 11:34Achei esta escolha para o RRSP17 bastante original e inesperada! Adorei! ?
Carolayne T. R.
14 de Setembro, 2017 at 22:37Não me recordo se cheguei a ler todos os livros que a Disney adaptou, no entanto, nem mesmo eu explorei os contos originais todos! Mas espero tratar disso para breve! ?
Carolayne T. R.
14 de Setembro, 2017 at 22:37Muito obrigada, Paula! ^^