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Sou uma grande fã do trabalho da Bel Rodrigues. Para além de desempenhar o papel de Booktuber, ela também tem um quadro onde fala detalhadamente, e de acordo com as suas pesquisas, acerca de serial killers ou assuntos relacionados com criminologia. Gosto imenso quando ela o faz, pois, sou da opinião de que cada um de nós, enquanto seres racionais e minimamente decentes, devemos ter uma pequena noção de como é que funcionam determinados distúrbios, para que possamos identificar certos aspetos e denunciar, antes que seja tarde de mais.
Tal como ela, também sigo a Adriana, do “Redatora de M*%$#“, que mesmo só fazendo sugestões de livros, filmes e séries, como parte de uma das suas sugestões, ela referiu “Mindhunter”, um livro que originou a série homónima, e que trata o percurso dos dois agentes do FBI que nos brindaram com a terminologia de “serial killer” e as suas condicionantes. Levei algum tempo para aderir à série. Parte deveu-se ao facto de eu ter estado em época de aulas, na altura, em conjunto com o receio que eu tinha de me impressionar com algumas cenas, caso as mesmas fossem demasiado explícitas.
Para quem acompanha “Criminal Minds”, certamente já está familiarizado com a exposição de diversos pormenores violentos e que nos levam a questionar: que tipo de humanos somos nós, se nos vingamos desta maneira nos que nos são iguais? Para além de bizarro, é assustador entrarmos na compreensão dos autores de tamanha atrocidade, principalmente quando as suas posturas, ao incriminá-los, os tornam de igual forma inocentes. “Mindhunter” começou por explorar algumas destas vertentes, personificando criminosos através de atores muito talentosos e que, segundo quem conhece bem a história das figuras que eles envergam, representam na perfeição os criminosos por detrás das suas faces, levando-nos a crer que são mesmo eles, em pessoa!
Não me encontro na posição de dizer se são ou não verossímeis estas comparações, pois, não tenho bagagem o suficiente para opinar, embora em conjunto com a curiosidade, há imenso que quero ler e ver mais acerca destes casos, mais para estudar do que por qualquer outra coisa. Enquanto série, julgo que “Mindhunter” cumpre com a sua proposta: entreter, chamar a atenção dos espectadores e passar algum conhecimento em termos da psicologia criminal. Estou deveras curiosa para ver o que é que nos apresentarão na segunda temporada, visto que ficou muito por entender e explorar!
Conheciam esta série? Já a viram? E que tal?
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