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Existem milhares de criadores de conteúdo que se esmeram a preparar listas de livros para nos libertarmos dos reading slump. Já me aconteceu por diversas vezes, aliás, terminei o ano letivo com o cérebro empapado, incapaz de pegar no que quer que fosse. Li algumas coisas, contudo, não chegou para o meu ego de leitora. Quero sempre mais, sobretudo por me comparar com as conquistas dos anos anteriores, questionando-me porque não o tenho conseguido.
As listas que vejo parecem-me sempre bastante aliciantes.
Os temas e géneros são diversos, algumas das capas muito sedutoras…e tendo os conhecimentos que tenho, facilmente os colocaria no kindle. Este último tem-me salvado imenso, a sério! Tive uma experiência com um livro que se tem arrastado no tempo, mas que serviu como exemplo de que, no kindle, leio muito mais depressa e em maior quantidade. Não é isto fascinante?
Enfim, de todos, o género de livro que mais me ajuda são os mangás. Sei que nem toda a gente é adepta, seja pelo desinteresse como por outra razão qualquer. Eu, no entanto, cresci rodeada de amigos muito fãs e que me introduziram a este mundo fascinante. Além de me divertir com o grafismo dos desenhos, acho as histórias bastante ricas e interessantes.
Com “Spy Family” não tem sido diferente.
Embora ainda não a tenha terminado, quero chegar-me à frente para a começar a partilhar. Esta saga de mangás conta-nos a história de uma família composta por quatro elementos bastante peculiares, cujas características especiais estão escondidas entre todos, mas que ainda assim ajudam a manter o equilíbrio entre eles.
Num registo de seriedade, comédia, introspeção miúda, “Spy Family” tem-me acompanhado desde que os exames terminaram. Talvez muito ligado à nostalgia, os mangás remontam-me às fases de descanso do tempo da licenciatura, quando jamais concebi estar onde estou. Acredito, portanto, que seja por isso que algo em mim floresce em momentos de stress, desejando por leituras leves, rápidas, só que de igual modo acrescentos para a alma.
Soltei gargalhadas com todos os volumes. Estas personagens são mesmo perfeitas para isso.
Os cenários são, de igual modo, caricatos pela hipérbole que lhes foi concebida. Seja pela performance exagerada dos mais novos ou pelas reações megalómanas dos mais velhos. “Spy Family” também retrata como é viver na sombra de um estatuto que, nem sempre, significa sucesso. Sobretudo quando não há amor e as crianças se vêm condicionadas a seguir as regras da hierarquia social.
É, portanto, a combinação genial para estas férias de verão: dá para descontrair enquanto refletimos serenamente sobre aspetos da sociedade!
Também adoro esse mangá. Anya é a personagem mais adorável. Recentemente tenho precebido que gosto ler mais bandas desenhadas e mangás do que pensava. Outra que estou bastante viciada é Lore Olympus.
“Lore Olympus” não me é estranho…….julgo já o ter visto algures, mais não seja na estante da amiga que me empresta os mangás heheh
são formas de literatura tão boas para descontrair e “acelerar” certos desafios literários que impomos.
eu adoro! sabem a infância *-*