Sem categoria

THE BIBLIOPHILE CLUB: O TEMA DE MARÇO + O QUE PRETENDO LER

3 de Março, 2019
Terceiro mês do The Bibliophile Club e nós – eu, a Sofia e a Sónia -, não poderíamos estar mais do que satisfeitas com a participação de todos, nesta iniciativa! Como já puderam perceber, os temas que temos vindo a apresentar têm conexão com certos acontecimentos dos respetivos meses e, como não poderia falhar, em Março focamo-nos nas mulheres, no seu trabalho e no seu protagonismo; no terceiro mês do ano, a nossa proposta é muito simples: ler um livro escrito por uma mulher ou que fale acerca de uma – ou várias -, com o convite bónus para que conversem connosco sobre as mulheres das vossas vidas
Assim que me recordei do propósito, não me foi difícil de escolher: “Frankenstein”, por Mary Shelley, há muito que roga para que seja lido – para terem noção, até foi comigo para Paris, mas mal o toquei! -, e esta parece-me a oportunidade perfeita! Para além de conjugar o útil ao agradável – esta obra foi escrita por uma mulher, filha de uma feminista, e já o tenho há anos, digamos! -, sinto-me mais do que preparada para o explorar, tal como é devido! A única coisa que almejo é ser capaz de me conseguir desdobrar entre esta e tantas outras leituras, estas últimas relacionadas com a faculdade! 
Do que sei e fui acumulando com o passar dos anos, “Frankenstein” conta sobre a obsessão que o médico Victor Frankenstein tem em criar vida e no quão perigoso é desejarmos ter esse poder nas mãos, tendo em conta os resultados malignos que poderão surgir dali. Honestamente, não sei muito mais e esse factor é que me está a aguçar, neste exato momento, a vontade de me sentar e começar a ler! Há quem goste de saber tudo sobre as obras que vai explorar, cá eu, admito apreciar toda a escuridão que envolve o meu conhecimento, iluminando-o, pouco a pouco! Para além do que tenciono ler, deixo-vos, também, uma lista de cinco livros que recomendo para este mês!
Orgulho e Preconceito“, Jane Austen – “Toda esta obra abrange um conjunto de personagens brilhantes, embora muitas delas estejam rodeadas de situações não muito benéficas para as mesmas. Mesmo assim, é evidente o grande destaque de que são feitas, representando talvez o grupo de pessoas que na época eram “rejeitadas” por pura e simplesmente não irem de acordo com os requisitos daquela sociedade. Uma das personalidades que mais se destaca é a Elizabeth Bennet, uma mulher dotada de opiniões, maneiras de ser e maneiras de pensar que a levavam a ser julgada por aquelas cujo entendimento para outras áreas se não aquelas a que eram sujeitas, em nada se assemelhava com Bennet.” (WOOK/Book Depository)
“Lolita”, Vladimir Nabokov – “A mensagem que Nabokov nos quer passar, do meu ponto de vista, é a de que devemos ter cuidado com as nossas crianças, sejamos nós o que formos dela. Nem todas as pessoas que nos apertam a mão de sorriso no rosto são boas pessoas; as aparências iludem e de que maneira! Por outro lado, este livro elucida-nos para o facto de que nem todas as crianças são inocentes, pelo que mesmo sabendo de que estão a sofrer de um abuso, elas aproveitam-se disso para seu bel-prazer, e ainda se aproveitam para adquirir o que bem entenderem. Nem sempre a palavra “infância” vem anexada ao termo “inocência.”” (WOOK/Book Depository)
“Os filhos da droga”, Christiane F. – “E é exatamente disso o que trata este livro, uma jovem que, aos onze anos, começou a drogar-se por incentivo próprio, movida pelos problemas familiares que não deixavam espaço para uma preocupação mais válida, e cuja com, treze anos de idade, prostituía-se para obter as drogas de que julgava precisar. Da primeira vez em que o vi, este livro encontrava-se recostado numa das prateleiras do Continente, a aguardar que alguém que por ele passasse, se interessasse por ele. Com os meus treze/catorze anos, a curiosidade palpitou assim que vislumbrou o seu título, “Os Filhos da Droga”. Pedi ao meu pai que mo comprasse, e a felicidade de o ver no carrinho de compras era imenso.” (WOOK/Book Depository)
“O Monte dos Vendavais”, Emily Brontë – Travo, com este livro, uma relação de amor-ódio. Quando o li, digamos que há uns bons anos, não me deixei apaixonar, no entanto, também não foi o caso de o ter atirado pela janela abaixo – leia-se, dá-lo a alguém, etc. -. Quero muito relê-lo e tentar perceber se o problema era da história em si, ou se, na altura, eu não compunha a maturidade suficiente para compreender a profundidade deste romance. Acredito que a realidade esteja mais inclinada para a segunda opção, porém, até lá, ver-se-á!  (WOOK/Book Depository)
“A Mulher Com Sete Nomes” , Hyeonseo Lee – “É engraçada a coexistência de tantas delas num só planeta, onde no mesmo reinam os direitos humanos, a liberdade de expressão e tantas outras conquistas que a humanidade teve a coragem de lutar por. Na Coreia do Norte também existem pessoas, as estações do ano, o conceito de família, trabalho, criminalidade e poder… O que parece não existir, pelo menos no meio social, é a ideia de que todos são fruto de um comando que se rege segundo o medo que utilizam contra eles e que no mesmo passo em que a população passa fome, o seu governante se empanturra do melhor no conforto da sua casa, encenando em frente dos media uma situação equivalente à dos seus inferiores, apenas para passar uma boa imagem de si próprio.” (WOOK/Book Depository)

Já leram algum dos livros que mencionei? Qual será o vosso livro do mês de Março? ♥

→ Sendo o IMPERIUM um dos blogues afiliados da Wook e do Book Depository, ao comprarem através dos links, estão-me a ajudar com o meu trabalho e eu agradeço-vos, desde já, pela contribuição! Podem ler mais acerca do assunto AQUI! ♥

→ Publicação inserida para o projeto The Bibliophile Club, em parceria com a Sónia do By The Library e a Sofia do A Sofia World. Junta-te ao clube no Facebook, ou usa a hashtag #TheBibliophileClub.

  • Reply
    Carolina.
    3 de Março, 2019 at 18:16

    Vou ler "The Happiness Project" 🙂

    • Reply
      Carolayne T. Ramos
      7 de Março, 2019 at 22:56

      Nunca ouvi falar, mas mal posso esperar pela tua impressão! ?

  • Reply
    Andreia Morais
    3 de Março, 2019 at 20:37

    Foi um tema muito bem escolhido! E acrescentarem esse desafio foi de mestre, adorei 🙂
    A minha escolha, finalmente, vai recair n' O Diário de Anne Frank. Mas também relerei Orgulho e Preconceito

    • Reply
      Carolayne T. Ramos
      7 de Março, 2019 at 22:57

      Obrigada, Andreia! ?
      Uhh, acreditas que ainda não li esse livro? ? Tenho de o fazer o quanto antes!
      "Orgulho e preconceito" é um amor!! ? Boas leituras!

  • Reply
    Mariana Leal
    3 de Março, 2019 at 22:35

    Já li 4 dos 5 livros que mencionaste, não conhecia o último! Dos outros, gosto de todos :p Em Fevereiro não consegui participar, mas em Março vou participar com um livro da Agatha Christie! Já tenho saudades 🙂
    Beijinhos, parabéns pelo projecto!

    • Reply
      Carolayne T. Ramos
      7 de Março, 2019 at 22:59

      Obrigada!! O último trata-se de uma autobiografia muito tocante! Aconselho, sem pensar duas vezes!
      Adoro Agatha Christie! ? É do melhor que há, eheh

  • Reply
    Jéssica
    18 de Março, 2019 at 15:07

    "Os filhos da droga" foi um dos livros que mais marcou a minha adolescência. Já o li e reli várias vezes e ainda hoje é uma história que me continua a surpreender.

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥