Sabem aquela sensação de quando deixamos de ter medo de algo, pois, decidimos tomar o primeiro passo e ir à luta? De quando, sem pensar muito e deixando a ansiedade de lado, repetimos qual mantra de que tal coisa tem de ser feita pelo nosso bem e que valerá cada suor do nosso investimento? Com receio ou sem ele, envergamos as nossas forças, calçamos a nossa coragem e batemos de frente contra as nossas inseguranças e que, por anos, nos seguiram feitas sombras produzidas pelo sol que sempre se derramou a nosso favor.
Sinto-me assim, forte e capaz. Hoje, consegui concretizar um plano que há muito me matutava a cabeça, ao ponto de ter rezado a todos os santinhos que uma janela se abrisse e me permitisse vislumbrar a certeza, a oportunidade, a vontade de cumprir com aquilo que tem de ser cumprido. Juntei as minhas peças, ergui a cabeça e lá fui eu, sem hesitar, sem vacilar, sem um único pingo de pânico.
Estava a precisar disso, de um desvio na rotina para me reencontrar ou, melhor ainda, renascer por entre os milhares de erros que já cometi comigo mesma. Desta vez, será diferente. Desta vez, agarrarei cada centímetro dos momentos que serão meus e farei deles um exemplo para o futuro. Desta feita, o sorriso será mais largo, as covinhas mais profundas, o sentimento de satisfação mais puro.
Eis uma das coisas boas de planear e aguardar com a devida paciência: eventualmente, as coisas acabam por acontecer. Basta que jamais pestanejemos na presença do descuido e não demos asas à desistência. E ter coragem também é isto: não obstante os erros, saber reconhecer que nunca é tarde para tentar de novo, aplicando as aprendizagens dos mesmos! É bom, sabe bem e é capaz de converter qualquer ansiedade em algo saudável!
Publicação inserida no projeto da Carolina Nelas, “1+3”
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