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BOOK REVIEW "LETRAS ESCARLATES" #OSOUTROS #1, ANNE BISHOP

15 de Abril, 2018
Nunca vos cheguei a falar desta autora. Da primeira vez em que a li, estava no secundário e uma pequena visita à biblioteca da escola foi o suficiente para me sentir atraída pela sinopse de um dos seus livros. Foi, inclusive, a primeira trilogia que li dela, apesar de depois de ter lido uma das suas outras trilogias, me ter apercebido de que a primeira experiência foi boa, mas não tanto assim. Desde então que tenho este desejo de colecionar todos os seus livros, tendo a coleção começado com o livro que venho aqui falar. Recebi-o há dois anos e só o li agora por uma questão de sanidade mental. Não tivesse sido pelo meu refúgio nesta fantasia e talvez teria colapsado. Falando muito a sério!
Senti a necessidade de nunca o ter lido porque não tinha a certeza de quando é que iria adquirir os restantes livros da saga. Só me senti segura de continuar quando me recordei de que a mãe de uma das minhas amigas é muito fã de Anne Bishop, tendo disponível todos os seus livros. Ontem, quando os fui buscar, dei-me ao luxo de terminar “Letras Escarlates” e garanto-vos de que ler esta autora será sempre uma surpresa. Por muito pouco tempo que passe, será como se eu nunca a tivesse lido, de tão impressionante.
Existem diversas características nas suas histórias que me cativam e o facto de não exagerar em nada é o que me aproxima ainda mais delas. Não há fantasia em excesso, não há romances exagerados, é como se estivéssemos a viver dentro do planeta terra, num outro planeta terra. Não que isso seja apelativo, mas serve para vos dizer de que facilmente nos adaptamos e nos encontramos nas características que os tornam, aos livros, em algo muito diferente! Existem conflitos, momentos melhores do que outros, personagens femininas muito fortes e independentes, criaturas fantásticas encantadoras e um reconhecimento por parte das pesquisas que a autora deve elaborar para os seus livros. Com “Letras Escarlates” não deve ter sido diferente.
Num planeta onde existem seres nativos e seres humanos – Thaísa -, existe uma linha que os separa pelas suas peculiaridades: enquanto que os humanos são somente humanos, os seres nativos têm a capacidade de pertencer a diversas raças – Lobos, Vampiros, Corvos, Ursos, etc. -, metamorfoseando-se em humanos, de maneira a existir um certo equilíbrio em Thaísa. Porém, onde também existem estes e tantos mais, as profetisas de sangue têm o seu papel na sociedade, embora para alguns não passem de mitos. 
E é aqui que entra Meg Corbyn, a nossa protagonista. Não vos quero contar como é que ela se cruza com as restantes personagens, mas posso adiantar de que se são apaixonados por fantasias, ou se apreciam este género ligado à mitologia, sentir-se-ão desafiados a nunca pousar o livro. Eu só o fiz porque tenho de ir aulas, pois, se tivesse dependido de mim, há imenso que aqui estaria a partilhar esta história convosco. Não tenho muito mais a dizer, visto que se trata de uma saga, contudo, não duvido que tão cedo aqui estarei a partilhar os livros restantes!

Conheciam esta autora? Que livros do género recomendam? ♥

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