MOVIE 36 EM DEZEMBRO, EU VI…

Tenham calma, não entrem em pânico! Enquanto criadora do projeto, e considerando o facto de eu ser a única que terá de publicar sempre no início de cada mês, pareceu-me sensato começar a ver filmes em Dezembro, para que me fosse possível publicar, agora em Janeiro, sem muitas complicações. A vossa agenda, a dos participantes, permanecerá a mesma, respondendo aos mesmos requisitos estipulados: – ou mais, dependendo da vossa disponibilidade! -, . Poderão fazê-lo a partir da segunda semana de cada mês, até ao último dia dos mesmos. Jamais se poderão esquecer de mencionar os bloggers participantes, visto que também pretendo que haja uma maior partilha de espaços existentes na blogosfera portuguesa, mesclando o que fazemos com amor: escrever e partilhar experiências! 
Para quem ainda não participa e, no entanto, ficar interessado, podem enviar-me um email para imperiumbylyne@gmail.com, com o assunto “MOVIE 36 – PARTICIPAÇÃO”. Falando agora dos filmes. Contando apenas aqueles que vi para o projeto, e confessando que não me recordo de ter visto outros, para outras circunstâncias, em Dezembro eu vi 7 filmes e 1 documentário. Apesar de nunca ter tido problemas em ver filmes, a verdade é que passo mais tempo sem o fazer, daí querer que estes algarismos sejam o destaque de cada publicação do projeto. Cinco, pelo menos, foram revisões que fiz para um outro projeto meu com a Sofia e o Jota, e cujo não andei a atualizar – oh, well, neste ano veremos o que podemos fazer! -, e os outros três, experiências completamente novas!
“INCEPTION” (2010) O famoso filme que nos faz viajar pelo inconsciente das pessoas, com a ajuda de profissionais na área. Sempre guardei uma certa admiração por este filme, pois, desde o dia em que o vi, que me deixei encantar. O DiCaprio, em conjunto com o Gordon-Levitt, o Hardy e o restante elenco, conquistaram-me de uma maneira inexplicável! As suas prestações estão incríveis, a história por detrás de cada viagem é alucinante, e é impossível não ficarmos de olhos vidrados na fotografia! Mexer com a mente das pessoas pode fazê-las acreditar que elas estão loucas, quando na verdade não o estão. As viagens do Don ao seu subconsciente, são uma metáfora para as situações em que simplesmente não conseguimos ultrapassar traumas, recorrendo e transformando as mesmas memórias, vezes sem conta, como maneira de amenizar a nossa dor.
O último take deixa-nos suspensos numa simples questão: afinal, não estaremos todos nós presos em sonhos, sem termos a confirmação da realidade? O objeto do final deixa-nos a questionar, após aquilo tudo, o que é que afinal era a realidade e quais as ideias que nos colocaram ao longo do filme. O facto de juntarem a arquitetura com a psicologia, como meio de explicar as influências que tal pode exercer na mente das pessoas, é bastante inspirador. Uma simples mudança num dos elementos é o suficiente para que a pessoa se aperceba de que algo está errado, daí ser necessário existir um bom planeamento, tendo em conta as vidas humanas e animais, e nas coisas em que acreditam!
“SHREK” (2001-2010) Todos nós estamos familiarizados com a trama de “Shrek”. Para além de satírica, é uma animação que nos faz questionar todos os contos de fada que nos enraizaram ao longo do crescimento, como forma de nos fazer ver que nós não necessitamos de ser bonitos e bem-sucedidos para termos alguém que nos ame. Passa por ser uma animação que, de certa forma, acompanha o nosso crescimento e o amadurecimento dos nossos ideais e crenças. 
“Shrek” é um filme que nos faz olhar para nós mesmos de forma pacífica, segura, sem medos de terminarmos sozinhos. Revi os quatro filmes com um vigor que me deixou surpreendida e uma perspetiva que me encantou: de todos os que cresceram comigo, jamais me tinha apercebido de que estes eram dos meus favoritos. Mandei altas gargalhadas, chorei em algumas situações, aplaudi muitos discursos… Eis uma animação sobre a qual reconheço o poder da fala, da interpretação e das reflexões.
“COHERENCE” (2013) Começa de maneira “vulgar”, contudo, um simples aspeto ao qual pouca gente deve prestar importância, é um dos detalhes que nos ajudará a compreender muitos dos diálogos da trama. Assisti “Coherence” por sugestão de um amigo e logo me encolhi nos lençóis, numa noite em que a tempestade se fazia sentir lá fora, curiosa para saber como é que toda aquela história se iria desenrolar. Se ao início nos sentimos confusos, baralhados, a sobrancelha a ocupar grande espaço da nossa testa, à medida que os minutos vão passando, um certo terror nos assombra o espírito e nos obriga a questionar certas coisas, principalmente de carácter pessoal.
Seríamos nós capazes de agir em conformidade com os ideais de certas personagens, movidos pelos mesmos medos e receios? Até que ponto é que a presença de um corpo cósmico poderá modificar as nossas vidas e o ambiente em redor? “Coherence” apresenta-nos uma história que mescla um simples jantar de amigos, a passagem de um cometa naquela zona, mundos paralelos e muitos mistérios que nos conduzem a uma simples conclusão: e se, dentro de um limite espacial, as únicas existências se cingissem à nossa própria imagem, e até que ponto é que podemos divergir de nós mesmos?
“ARQ” (2016) 6:16 da manhã. Acordas de um sobressalto e, quando dás por ti, estás a ser arrastado/a para uma sala fria, juntamente com a pessoa que tinhas ao lado, obrigado/a a responder aos quesitos dos teus raptores. Esforçaste por compreender o que raio se passa e, num ato de heroísmo, tentas escapar àquela situação, porém, acabas por levar um tiro e… Retornas a acordar às 6:16, no mesmo lugar de outrora, vivendo vezes sem conta a mesma situação enumerada. Até te aperceberes do que raio se passa, vais elaborando um plano conforme as informações que te são disponibilizadas no teu consciente, até ao ponto em que finalmente consegues “escapar” daquela situação.
“ARQ” termina deixando-nos atónitos, confusos, de mãos no ar, de tão desesperados. Ao início, eu não estava a compreender o que é que se estava a passar, todavia, tratando-se de uma produção bastante objetiva, enquadrando-nos na vivência das personagens e que, de igual modo, desejam encontrar soluções, eu já só queria respostas. Recebi algumas, de um modo geral, gostei daquilo que vi, apesar de ter querido ainda mais do filme! De resto, uma ótima produção para entreter os fãs de temáticas da conspiração, de organizações especiais e tanto mais!
“SIMPLY COMPLICATED” (2017) Há muito que admiro a Demi pela força de espírito que ela tem vindo a alimentar nos últimos anos. Acompanho-a desde os tempos da Disney e, apesar de não o fazer de maneira constante, a verdade é que também nunca fico muito aquém das novidades. Há pouco tempo, ela divulgou um documentário sobre a sua vida, no Youtube, mas foi graças à Sofia, que me recordei da sua existência, tendo-o visto há uns dois ou três dias. 
Saí da experiência com uma outra perspetiva desta artista, as minhas opiniões acerca dela ainda mais vincadas: não estou errada quando a considero uma das personalidades mais inspiradoras, para a idade que tem. Sempre tive conhecimento dos seus problemas com as drogas, a comida, o álcool, a bipolaridade, contudo, e mesmo nunca a tendo julgado, mas sim respeitado pelo facto dela ter conseguido deixar-se ser ajudada, após o documentário, senti-me ainda mais apta em apoiá-la, seja ouvindo as suas músicas, admirando-a e desejar que ela supere todos os seus problemas, com os pés na terra e a cabeça no lugar.
Quem sabe da existência da Demetria, reconhece que ela cresceu imenso, de há uns tempos para cá, desenvolvendo e descobrindo uma personalidade matura, responsável, ainda mais artística e única. Mesmo que não sejam fãs do seu trabalho, acho que vale a pena darem uma vista de olhos ao seu documentário! Ele está disponível aqui .

Já viram algum dos nomes mencionados? O que acharam?
Publicação inserida no projeto #MOVIE36 . A criadora, Carolayne Ramos, do blogue “IMPERIUM“. A parceira oficial é a Sofia Costa Lima, do blogue “A Sofia WorldAs participantes: Inês Vivas, “VIVUS ” | Vanessa Moreira, “Make It Flower ” | Joana Almeida, “Twice Joaninha” | Joana Sousa, “Jiji ” | Alice Ramires, “Senta-te e Respira ” | Cherry, “Life of Cherry ” | Sónia Pinto, “By The Library ” | Francisca Gonçalves, “Francisca ” | Inês Pinto, “Wallflower ” | Carina Tomaz, “Discolored Winter ” | Sofia Ferreira, “Por onde anda a Sofia ” | Rosana Vieira, “Automatic Destiny ” | Abby, “Simplicity ” | Sofia, “Ensaio Sobre o Desassossego

7 thoughts on “MOVIE 36 EM DEZEMBRO, EU VI…”

  1. Estava curiosa para ver os filmes que irias abordar ?. Destes filmes, só vi o Shrek ( que adoro, já o vi um monte de vezes xD), mas estou muito curiosa para ver os outros, principalmente o Inception e o documentário ( a Demi Lovato é mesmo um exemplo de força e de motivação!) . Beijinhos, Cherry http://lifeofcherryblog.blogspot.pt/

  2. Não resisti, assim que li a tua publicação fui quase imediatamente ver o documentário da Demi. Fogo! Eu nem oiço este tipo de música, porque, sendo bem honesta, não faz de todo o meu estilo, tem muito trabalho de estúdio, muita batida, porém, fiquei completamente intrigada e adepta das músicas que acompanham o documentário, principalmente a Stone Cold – god damn, girl Demi, you nailed it! -, com elas é transmitida cada mensagem mais poderosa. Agora que vi o documentário, não consigo ficar indiferente à arte que ela pratica, por muito que desgoste de música de estúdio. A verdade é que ela tem um VOZEIRÃO e com ele toda a sua HISTÓRIA. É excelente quando nos conseguimos fundir assim num artista e a narrativa dela tocou-me profundamente no mais íntimo de mim, deixando o meu coração a lacrimejar.Obrigada pela recomendação!!!!

  3. Ora, é por estas e por outras que este tipo de publicações valem a pena! *-*Obrigada eu por teres seguido a indicação! Fico imensamente feliz por saber que resultou para ti, tendo em conta as tuas preferências! ♥

  4. Pingback: MIRAGE (2018) - SER GENIAL COMO O CINEMA ESPANHOL | imperium blog

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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