MAIO #RWSP17 Mulan (1998)

Devo ser das poucas que não tem por favoritas as princesas Branca de Neve, a Bela, ou mesmo a Aurora. Confesso que sim, gosto imenso delas, mas nunca me havia identificado tanto com uma, quanto com a Mulan. Agora que revi a animação, percebo bem o porquê de tamanha identificação. Para começar, o facto dela ser diferente das outras, tanto em termos físicos, quanto psicológicos, foi algo que sempre me fascinou. Em comparação com as princesas que conheço, Mulan é das poucas que ultrapassa os limites que lhe impõem, das poucas que vai à luta por aquilo que quer e deseja, sendo o seu maior objetivo honrar a família. Ela não o fez da maneira mais convencional, arranjando um casamento que resultasse, criando uma família, mas sim colocando os pés no exército, somente para proteger o pai que já não se encontrava em condições para lutar.
A forma crua como nos expõem os interesses da sociedade chinesa da altura – e que se pode equiparar com muitas outras atualmente -, chega a chocar, não só porque a mensagem que passam aos mais novos é a de que a mulher jamais poderá exercer o mesmo papel do que o homem na sociedade, como também a de que se ela ousar tentar fazê-lo, a probabilidade de sofrer grandes consequências é enorme! Contrariamente à Branca de Neve, por exemplo, uma princesa que de certa forma é vitimada como sendo um ser que necessita de um príncipe que a salve, Mulan é aquela que se salva a si mesma, que mesmo sabendo que poderá ser morta, fita os olhos dos mais “superiores” com a mesma igualdade, batendo o pé pelos seus princípios. Mesmo tendo de escutar que ela nunca honrará a família, diga-se, arranjar um marido, Mulan não se deixa derrotar, acabando, pelo sim e pelo não, por encontrar um homem que a ama por aquilo que ela realmente é, e não pelo que os outros querem que ela seja.

Foi bom recordar as músicas, o Mushu (que criatura bela!), os cenários que nos indicam a altura em que foram preparados – esta animação já tem dezanove anos, estou a ficar velha! -, assim como encarar Mulan com um olhar orgulhoso, enquanto aplaudia os seus feitos, a sua motivação, a sua força para ser e fazer melhor! Penso que foi pela altura em que a vi pela primeira vez, que fui desenvolvendo esta minha panca pela cultura asiática, e se assim o for, fico bastante feliz pelo efeito que provocou em mim! Quanto a vocês, se nunca viram esta animação, prometo que não se arrependerão! Vale tanto pela mensagem, quanto pelo tempo bem passado!

Esta publicação insere-se no projeto do #RWSP17, em parceria com a Sofia e o Jota. Se quiserem saber o que é que eles andam a rever, basta clicarem nos nomes, respetivamente.

6 thoughts on “MAIO #RWSP17 Mulan (1998)”

  1. Miguel Gouveia

    Eu nunca usei um baton que fosse assim, juro ?Pois… E eu como uso aparelho é pior :c ando sempre com os lábios numa lástima!Sou suspeito para falar sobre filmes da Disney porque me deixam sempre a chorar ahahah Este é , talvez, o que tem uma história mais forte… Daí estar nos meus favoritos ?NEW OUTFIT POST | OMG! This Week Is Going Crazy. InstagramFacebook Official PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me ?

  2. Voltei a rever há uns meses e é o meu filme favorito da Disney! Adoro o facto de a Mulan ser tão corajosa e mostrar que as mulheres não são inferiores e que conseguem aquilo que elas quiserem! É das melhores obras da Disney, sem dúvida!

  3. É um dos meus filmes favoritos da Disney, pelas mesmas razões ?. Ela, ao contrário das outras princesas da Disney, não precisa de um príncipe para salvar, ela salva-se, não só a si mesma, mas a uma nação inteira!Revi o filme recentemente, e também percebi ainda melhor o porquê de me ter identificado tanto com ela.Beijinhos,CherryBlog: Life of Cherry

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