Quero levar mesmo a cabo o Re-Reading Season Project. Não só porque tenho a companhia garantida da Sofia, mas principalmente porque se trata de livros. E quando o assunto é esse, estou lá sempre eu metida. Após alguns momentos a refletir, cheguei à conclusão de que até ao momento disponho de uma lista significativa de livros por reler. Provavelmente já os tinha na cabeça, mas só agora é que achei por bem admitir a sua existência. Alguns já eu cá falei aqui no blogue e outros nem por isso. Por enquanto, são cerca de sete, uma trilogia incluída (The Hunger Games) e a qual ainda não tenho, mas que pretendo ter numa versão lindíssima e na qual tenho o olho há algum tempo. Quanto aos outros, uns li em 2016 e os outros há bastante tempo e cujos, por acaso, nunca cheguei a terminar; daí este projeto ser excelente! Sem mais delongas, aqui têm os ditos cujos!
Dos vinte e sete livros que li em 2016, este foi o que mais me chocou. Não por abordar o tema da morte de uma forma subtil, mas sim pelas consequências dos factos apresentados. Cada vez mais tenho desenvolvido um carinho especial por Saramago, mesmo só lhe tendo lido dois livros. A sua escrita em tudo tem para afugentar os leitores – aliás, é essa a realidade que nos cerca -, conquanto, ao contrário de muitos, eu fiquei fascinada pela sumptuosidade das suas palavras, assim como pela cabeça de génio que Saramago tinha. Quero reler As intermitências da morte para me certificar de que o impacto que este livro me causou não foi porque eu precisava disso no momento em que o li, mas sim porque ele é belo assim mesmo, sem necessitar de opiniões de segundos.
Quando peguei nele, sabia que gostaria de o ler… Só não imaginava que lhe fosse sentir um amor enorme. A sombra do vento soube como me manter presa à história, mesmo não lhe tendo devorado em poucos dias. Foi uma leitura que tive de fazer com algum cuidado por causa de um teste, mas desta vez não prometo ser prudente. Sei que quando o reler, quererei ser abraçada pelas palavras de Zafón e não mais largá-las! Esperemos é que seja uma experiência monumental!
Este nunca terminei, e não foi por falta de tentativas. Andava eu no oitavo/nono ano, a passear pelo continente, quando me deparei com ele. Nessa altura eu ainda estava a descobrir os livros e o título deste logo me chamou à atenção. Recordo-me de ter lido as primeiras 154 páginas e de ter gostado; entretanto, o ter-me debruçado noutras leituras foi o que acabou por me afastar dele. Neste ano quero que as coisas mudem de figura. Quero reler o que já li e dar continuidade à trama d’Os filhos da droga, não só porque sei que compreenderei melhor o que já foi dito, como também pelo facto de ser uma história verídica, contada pela própria Christiane F..
A minha relação com este livro é bastante engraçada. Este deve ter sido dos primeiros livros do qual vi a adaptação cinematográfica, sem sequer o ter terminado. Ingénua na altura, mal sabia eu que ter tomado essa decisão acabaria por “destruir” um pouca da experiência que é ler um livro na íntegra. Desde então que deixei cerca de vinte páginas por ler, há cerca de cinco anos. Pois. Por coincidência, Um dia foi daqueles que me veio à cabeça na altura em que me apetecia ler romances, e eis que chegou a sua oportunidade de reinar novamente.
Estão a pensar em participar no #RRSP17? Se sim, já têm livros escolhidos?
5 Comments
Carolina.
1 de Janeiro, 2017 at 11:36Acho que não vou aderir ao vosso projeto mas vou, sem dúvida, acompanhar!
Joana
1 de Janeiro, 2017 at 13:48Talvez me junte a vocês mais tarde. Para já quero focar-me noutros livros. Mas mal posso esperar por ver as vossas experiências ?
Camila
1 de Janeiro, 2017 at 17:38Só conhece o filme "One day" e se for tão bom como o filme deve ser espectacular!
Cherry
2 de Janeiro, 2017 at 12:04Não vou poder aderir ao projeto, por falta de tempo, mas adorei a ideia!Não li nenhum desses três livros, mas quero muito ler ?. Vi o filme "One Day" e é espetacular, o livro deve ser melhor ainda!Beijinhos,CherryBlog: Life of Cherry
Ricardo Francisco
2 de Janeiro, 2017 at 21:24Como gostei do filme e na altura fiquei "chocado" com o que aconteceu, quis ler o "One Day". O certo é que já tentei e, por algum motivo, acabei sempre por deixá-lo. Talvez ganhe coragem para o ler de uma ponta à outra! Apesar de não aderir ao projecto, desejo o maior sucesso ?Ricardo, The Ghostly Walker.