Estou há algum tempo para fazer uma coisa destas desde que me apercebi de que ler Harry Potter foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, não obstante a idade com que comecei. Hoje foi o dia em que arregacei as mangas e coloquei-me a escrever sobre o assunto. Pensei no que é que eu poderia fazer, tendo em conta que já vou no sexto livro e só tenho apenas três livros da coleção que estou a fazer, estabelecendo então uma espécie de “agenda” onde numa semana que me aprouvesse, escreveria acerca de um dos livros da saga – sempre pela ordem de publicação – descrevendo as minhas opiniões, a minha experiência e as lições que aprendi. Sei que poderia fazer um BOX-BOOKS, visto que todos os livros foram adaptados para o cinema, mas isso implicaria uma releitura de todos eles até chegar ao ponto onde estou, coisa que não seria muito acessível, pois como já disse, tenho apenas três em sete livros no total. Como tal, espera-vos uma review do primeiro volume de Harry Potter.
FICHA TÉCNICA
Título original: Harry Potter and the Philosopher’s Stone
Autora: J. K. Rowling
Tradução: Editorial Presença, Lisboa, 1999
Páginas: 256
ISBN: 978-972-232-533-2
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Harry Potter e a Pedra Filosofal conta-nos a história de Harry que, durante dez anos da sua vida, viveu com os seus tios que sempre o desprezaram e que, ao completar os seus onze anos, descobre que é um feiticeiro, sendo assim convocado para estudar na escola de magia e feitiçaria de Hogwarts. É uma história capaz de nos envolver, super divertida e um tanto quanto misteriosa. Tanto as ações como os seus protagonistas vão se desenvolvendo, mostrando serem feitos de um carácter que os distingue, num mundo mágico que em muito se assemelha com o mundo dos muggles, os humanos. Já referi algumas vezes a minha antiga relação ambígua com Harry Potter. Sei que durante muito tempo, nunca fui com a cara da saga porque na creche estavam sempre a colocar a cassete dos dois primeiros filmes, o que na altura até chegou a traumatizar-me, não fosse um mundo à qual não estava habituada. Ao contrário dos meus colegas, fui das poucas – se não a única! – a não me deixar encantar por este mundo de magia e feitiçaria.
O tempo foi passando. Por volta dos treze/catorze anos descobri esta minha inclinação para ler e no ano passado, já com dezassete, deparei-me com uma legião de fãs de Harry Potter que, sem se aperceberem, plantaram em mim a vontade de ler os livros e ver os filmes. Bem que tinha em mente ler primeiro, mas sucumbi na vontade de me enrolar com mantas no sofá, acompanhar-me de chá e muita disposição, devorando as oito adaptações em dois dias. Para quem não gostava, fiquei admirada com o facto de ter amarrado com todas as minhas forças uma saga que, ao fim e ao cabo, encheu-me as medidas. Passados uns meses, a mãe de uma amiga minha emprestou-me os quatro primeiros livros e foi a partir daí que eu comecei a apaixonar-me pelo Harry, pela Hermoine, pelo Ron e pelas suas aventuras em Hogwarts.
O tempo foi passando. Por volta dos treze/catorze anos descobri esta minha inclinação para ler e no ano passado, já com dezassete, deparei-me com uma legião de fãs de Harry Potter que, sem se aperceberem, plantaram em mim a vontade de ler os livros e ver os filmes. Bem que tinha em mente ler primeiro, mas sucumbi na vontade de me enrolar com mantas no sofá, acompanhar-me de chá e muita disposição, devorando as oito adaptações em dois dias. Para quem não gostava, fiquei admirada com o facto de ter amarrado com todas as minhas forças uma saga que, ao fim e ao cabo, encheu-me as medidas. Passados uns meses, a mãe de uma amiga minha emprestou-me os quatro primeiros livros e foi a partir daí que eu comecei a apaixonar-me pelo Harry, pela Hermoine, pelo Ron e pelas suas aventuras em Hogwarts.
Ter lido a Pedra Filosofal foi uma experiência como nenhuma outra. Já tinha lido livros que me marcaram bastante, contudo, com este livro foi diferente. Para além de o considerar como um bilhete para ingressar na escola de magia e feitiçaria, foi o ponto de partida para um viagem que até agora, não me tem vindo a desiludir. Sendo um dos livros mais pequenos da saga, é bastante rápido de se ler. A J. K. é uma profissional em encantar-nos com as suas palavras e devidas descrições dos factos. Tem-se tornado cada vez mais apaixonante mergulhar nas suas palavras, pelo que defendo, atualmente, que ler Harry Potter não é apenas para miúdos. É uma leitura que serve também para os adultos, devido ao fator magia que nos teletransporta para uma realidade onde queremos e desejamos estar. Se nunca o leram, ou nunca tiveram a oportunidade, não percam mais tempo. Apostem nesta saga, assim como nas suas personalidades. Mais tarde, aperceber-se-ão de que os filmes que nos conquistam estão, de longe, muito perto de nos cativar tão bem como cada volume desta narrativa!
2 Comments
Leonor
30 de Agosto, 2016 at 22:26Fui quase obrigada pelo meu irmão a ler o 1º Harry potter e ainda bem! Li tão rápido que mal conseguia esperar por ler o 2º!
Carolayne R.
31 de Agosto, 2016 at 1:18Uma das melhores sagas, sem dúvida! Ainda bem que te obrigaram a lê-la! :p