Box-office \ 3 filmes, 3 dias, 3 sugestões

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Sinopse: Ao mudar-se para uma nova casa, um escritor acaba por encontrar rolos de filme no sótão, com imagens de pessoas a serem mortas na casa, misteriosamente. Ele decide investigar os assassinatos, sem se aperceber de que colocava a sua família em risco.
O que diz a Lyne… Eu comecei por assistir a este filme no final das férias de verão. Estava convencida de que o meu medo de assistir a este tipo de géneros já passara. Fiquei-me pelos primeiros trinta minutos, não tocando mais no assunto.
Há uns dias, ao ler a publicação do The Ghostly Walker (não deixem de visitar), lembrei-me de que tinha este filme para colocar em dia. Lá arrumei as bagagens, aconcheguei-me no sofá e recapitulei toda a história. Vi tudinho até ao fim, sem pausar muitas vezes. Conclusão: a última imagem que fecha a trama não me saiu da cabeça até hoje. Não sou muito de assistir a este tipo de filmes apenas com a minha companhia, mas acho que para me libertar deste “terror” foi um bom começo. Para que conste, saltei do sofá mais vezes do que tinha em mente.
Sinister agarra em nós e não nos deixa desviar a atenção por um momento que seja. As imagens iniciais do filme deixam-nos com uma curiosidade de outro mundo, para saber o que é que se passou e o porquê.
A atenção está mais inclinada para o protagonista Ellison Oswalt (Ethon Hawke) e as suas pesquisas para um novo thriller policial. Esta personagem é uma das provas de que quando o sucesso entra pela nossa porta num minuto e no segundo a seguir desaparece, não existem limites nem pessoas que nos consigam travar. A obsessão pelo dinheiro e a falta dele são dois dos muitos fatores que acabam por levar a família Oswalt à derradeira desgraça.
Embora seja um bom filme, agora que penso nisso, a história da entidade oculta  não foi lá muito bem explicada; só umas pontas daqui e dali é que serviram para entreter o espectador. Mas nada que nos impeça de estremecer um pouco.

Classificação IMDB: 6.8/10
Classificação da Lyne: 7/10
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Sinopse: Frankenweenie conta a história de Victor Frankenstein, um rapaz que perde o seu cão Sparky num acidente de carro. Após o seu professor de ciências, o Sr. Rzykruski, ensinar sobre bioelectricidade, Victor tenta trazer Sparky de volta à vida.
O que diz a Lyne… Antes de mais, tenho de salientar o facto desta animação ser a preto e branco. Embora eu seja mais ligada às cores que se movem, a ausência de tonalidades aqui enaltece ainda mais o género em que a animação se insere: no terror. Quer dizer, Frankenweenie passeia pelos arredores do terror, do drama e da comédia, mas penso que a ideia fulcral mesmo é passar terror. Se formos a ver ao pormenor, os traços característicos de cada personagem torna tudo muito bizarro e o tema da ressuscitação também. Mas nada de muito grave, pois a base de toda a história é a amizade que o Homem pode sentir por um animal, quando todos à nossa volta julgam que nós não temos amigos.
Embora não estivesse a prestar atenção a 100% (estava a desenhar), o filme foi agradável e fez-me chorar um pouco. O que me “chocou” mais foi o facto de Edgar aproveitar-se da morte de Sparky para se sair bem no meio das pessoas, chegando até a fazer chantagem com o Victor! E pensar que existem pessoas assim, que se aproveitam da fraqueza dos outros para terem o que querem, é de aplaudir aqueles que nada temem ao tentarem retratar o mundo em que vivemos.
Classificação IMDB: 7/10
Classificação da Lyne: 7/10
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Sinopse: Hiro Hamada é um rapaz de 13 anos, perito em robótica, que vive com o seu irmão mais velho Tadashi e a sua tia Cass. Preocupado com as situações perigosas em que se mete o seu irmão mais novo, Tadashi leva Hiro para o seu local de trabalho (uma faculdade), de modo a mostrar-lhe que a robótica é muito mais do que trabalho para nerds. Após conhecer a atmosfera do local e os colegas de trabalho do seu irmão, Hiro acaba por se interessar por aquele mundo, principalmente quando conhece Callaghan, um professor prestigiado. Feitos os projetos necessários para a ingressão na faculdade e a impressionante apresentação, Hiro ganha um lugar. As circunstâncias e dramas que se seguem, tiram a felicidade do rapaz, até ao dia em que ele ativa, sem querer, um dos projetos principais do seu irmão Tadashi: Baymax, um robôt farmacêutico.
O que diz a Lyne… Ainda antes do filme ganhar “vida”, já eu gargalhava com Baymax, a personagem mais fofa e engraçada que eu alguma vez vi. Esta animação foi das poucas em que o adiamento não durou muito. Um projeto radioso, que envolve ciência com aventura, sentimentos de perda e vingança. Este é daqueles filmes, que para além de Inside Out, nos chama à razão para certos assuntos de que nos desligamos às vezes. A perda de alguém importante, o aparecimento de um grupo de amigos inesperado, um robôt que só nos quer fazer sentir bem e que trata de nós, acrescentando aventura, palhaçada e muitos momentos emocionantes, foram os ingredientes necessários para eu me lavar em lágrimas de tristeza e soluçar com as gargalhadas provocadas por todas as personagens desta animação.  E o nome Big Hero 6? É sinónimo de tudo aquilo que cada um de nós pode ser.
Classificação IMDB: 7.9/10
Classificação da Lyne: 8.3/10
Alguma sugestão que me queiram dar? Agradecida.

2 thoughts on “Box-office \ 3 filmes, 3 dias, 3 sugestões”

  1. Adoro as tuas três escolhas! Lembro-me que quando vi o "Sinister" passei o resto da noite com imenso medo de ver aquela "cara", nem quero pensar nisso a esta hora haha. Quanto aos outros dois, embora tenha um "soft spot" pela história canina do "Frankenweenie", o "Big Hero 6" está fantástico. O que me ri com as expressões do Baymax 🙂

    Ricardo, The Ghostly Walker.

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