As últimas fases da minha vida têm muito do que costumam ser os períodos compreendidos entre fevereiro e abril. Não sei porquê, talvez acompanhando as mudanças de estação, dá-se-me sempre para mudar o rumo; tomo decisões de última hora; altero rotas que foram planeadas em fases mais calmas da vida. Dou uma de louca, basicamente. E, em março, entrei com essa energia fervilhante de alterações.
Passei por uma gripe que desconfio ainda não estar totalmente tratada; dei continuidade ao novo trabalho; aos poucos, tenho desenvolvido amizades que sempre visualizei, juntando-as às que já prezo. Senti-o, de igual modo, como um mês extremamente confuso. Talvez por ter pendências para resolver e, deles, ter-me dado conta de etapas que precisam urgentemente de ser estabelecidas….
Março começou por ser duro comigo, com uma situação que me fez reavaliar o rumo da minha vida romântica.
Essa montanha russa está presente no episódio 62 do podcast, um dos mais trabalhosos desde que o inaugurei. Mesmo que me tivesse preparado para abordar o tema baseado naquela situação específica, penso que jamais conseguiria encaixar o timing. No entanto, a magia da vida é exatamente essa, pensarmos em algo que, mais tarde, ganha novos contornos e justificações.
Dali adiante, fiz por alterar a minha postura. Relembrei-me do essencial que já me estava a esquecer. E, aos poucos, vou desembrulhando a companheira na qual me quero tornar para, enfim, me cruzar com o parceiro que idealizo. Claro que dentro do realismo! De igual modo, dividi o meu tempo entre cozinhar e ter quem o fizesse por mim, na impossibilidade de invadir a cozinha do trabalho. Sabe tão bem alimentar -me com comida saborosa, confecionada com amor! Sinto-me em casa, sabem? É uma delícia!
Pela primeira vez em meses:
- pude comprar livros na fnac;
- deambulei pela tiger diversas vezes;
- listei os materiais nos quais quero investir para criar um mini ginásio em casa;
- os projetos têm sido benevolentes comigo;
- sinto a minha cabecinha cada vez mais leve.
Em suma, março trouxe o que a primavera não poderia deixar para trás: uma explosão de cores, ambiguidades, tranquilidade mesmo nas situações de lodo.
▬ Leitura do mês
O meu kindle desmaiou novamente. Só que, desta vez, não acredito que recupere tão cedo. Restou-me olhar para a estante física, tirar o pó aos livros que aguardam há muito tempo e optar pela compra mais recente. Como que uma afronta aos demais. Quem nunca? O homem duplicado tem sido a minha companhia desde que o mês começou, embora estivesse a adorar explorar The vanishing half… Quem sabe se não invisto num outro e-reader, entretanto.
Gostei muito do teu poema “Azul sobre azul” e as tuas fotografias são igualmente fantásticas!!
Obrigada, Ineeeeeeees!! * – *
Também tenho gostado muito das minhas fotos! Ainda bem que tenho quem concorde comigo, heheh
Beijocas,
Lyne