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Como é que ainda não falei d’”Os sete maridos de Evelyn Hugo”? Que ultraje! Ele é um dos meus favoritos de 2022 e, ainda assim, nunca parei para o recomendar. Aliás, se puxar pela memória, sei que não o fiz por tê-lo lido numa fase bem confusa da minha vida – uma das, na verdade! -, e porque me esqueci. É isso, ficou esquecido. Por onde começar, portanto? Foi a minha estreia com Taylor Jenkins Reid – este ano está recheado de estreias, han? -, após meses a ouvir falar dele pelo youtube.
Só quando a Inês o mencionou pelo instagram, é que reuni energias para o transferir para o kindle…
Qual não foi o meu espanto por tê-lo devorado, amado e ficado a ressacar espiritualmente? Calma, também não foi como se tivesse derrapado num reading slump, pelo contrário. Este livro é tão característico por se fazer passar por uma biografia de uma pessoa real, que exacerbou a minha fome por livros. O título engana. Sei que aparenta tratar-se de uma história superficial, desinteressante, todavia, podemos parar com estes julgamentos uma vez que não é nada disso!
“Os sete maridos de Evelyn Hugo” explora os cenários da vida de uma estrela de hollywood, que ganhou fama pelas razões mais absurdas além do seu verdadeiro trabalho. Desconheço quais as fontes de inspiração da Taylor, contudo, acredito que ela tenha reunido bastantes informações sobre a ascensão dos artistas de hollywood para os conseguir refletir num conjunto de personagens fortes, enigmáticas, mas acima de tudo humanas! Acredito, verdadeiramente, que muitas atrizes sejam mais características pela sua vida pessoal, o que torna tudo um tanto intrusivo.
Afinal, porque continuam as mulheres a ganhar fama pelas escolhas que tomam e não pelo seu trabalho?
Porque razão o seu suor é ofuscado pelas suas uniões de facto, origens, escolhas de roupa? Evelyn Hugo foi uma personagem muito bem conseguida na medida em que me pareceu real. Ao início, é muito complicado encaixar com ela devido à sua forte – ou aparente – personalidade, porém, tudo se transforma consoante as suas revelações.
O mais chocante de tudo são os pontos que se interligam, justificando a sua escolha de dar uma entrevista inusitada a uma jornalista a quem poucos davam o devido crédito. O título “Os sete maridos de Evelyn Hugo” revela parte desta obra, ganhando forma conforme os relatos da Evelyn, as suas motivações, os seus desejos. É preciso ter muita ambição para suportar tudo o que ela suportou, muita coragem para virar páginas super pesadas e, ainda assim, escolher amar quem verdadeiramente a impactou.
É um livro que aborda temas muito sensíveis nos anos 50, fala sobre amizades, sacrifícios, luto e crescer na sombra de uma história distorcida na realidade. Por muito que puxe pela cabeça, a verdade é que toda a experiência se torna melhor quando vivida. Assim sendo, fica mais uma recomendação de leitura para aqueles que procuram por um livro rápido, viciante e que, sem dúvida, ficar-vos-á no coração!
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