Ainda guardo algumas passagens na memória. Jamais as conseguiria recitar, contudo, consigo resumir aquilo que ficou. Amar é amadurecer. É aceitar que existem filtros que não nos permitem encarar a verdade do nosso amado, moldando-o num ser perfeito. Amar é compreender que tal como existem momentos agradáveis numa relação, são os desafios que realmente testam aquele sentimento e conexão…
Posso ainda não ter vivido o tipo de amor que aguardo há algum tempo. Não sei como é ser inteiramente correspondida, adormecer e acordar ao lado de alguém querido… De momento, não sou capaz de falar pelo momento da conquista, da entrega, do desenvolvimento que aproxima dois indivíduos completamente diferentes, mas que acreditam conseguir encaixar um no outro…
Porém, vivo amores diários que me permitem corroborar e absorver o que o Alain de Botton quis dizer com este livro tão bem conseguido.
Ele quer que continuemos a criar fantasias, só que com os pés no chão. Para escrever tão bem do assunto, é porque ele mesmo o vive de alguma maneira. Em suma, o amor é uma construção. Poderia alongar-me nas minhas considerações, mas serve este artigo para vos convidar à review completa deste livro no meu podcast, o Congresso Botânico!
No Comments