Contos de terror: “Um ótimo dia para morrer”

Estamos em dezembro mas a minha febre de spookiness ainda não arrefeceu. Estou a anos-luz de me sentir no espírito de natal, além de achar cedo de mais para já lá estar. Como tal, quero recomendar algumas coisas que andei a consumir nas últimas semanas. Tenho-me sentido contente, uma vez que o meu ritmo e rotina de leitura têm melhorado.

Depois do meu kindle dar o berro, achei que me fosse aborrecer ao ponto de cagar para os livros, mas o que é feito com amor tem outro gostinho. Vou a 2/3 d’o evangelho segundo jesus cristo, isto para não falar das pendências no kindle e que me recuso a atualizar pelo telemóvel ou computador – embora seria melhor ideia do que passear pelas redes sociais -. Bom, uma coisa de cada vez.

Nos tempos em que ele funcionava, fiz duas leituras que quero destacar.

Enquanto escrevo, estou a avaliar se as coloco em simultâneo neste artigo, ou se as separo. Vamos descobrir pelo caminho. Começo por esta coletânea de contos que me matou a fome de conteúdos spooky. Um ótimo dia para morrer foi uma boa companhia no halloween e que já lá vai.

Nunca fui muito que encaixar leituras temáticas na minha rotina, só que quis que este ano fosse diferente. Entre serões no sofá, idas a Sintra, viagens de transportes, fui devorando conto a conto, sempre com o cuidado para não o fazer à noite, altura do dia em que a imaginação parece ganhar contornos além do que parece saudável.

Oriundos do Brasil, estes contos abordam temas diversos, apenas com o objetivo de nos assombrar.

Não me recordo dos seus títulos, apenas da agonia que foi ler uns quantos, muitos deles com temas em comum tais como sacrifício humano, violação, canibalismo. Sim, é pesado deste jeito. É preciso muito estômago para conter certas sensações consequentes de algumas leituras. Há, de igual modo, certos contos que encaixariam melhor noutro projeto, perturbando um pouco do clima proposto em um ótimo dia para morrer.

Cada autor entregou aquilo que a sua criatividade ditou, julgo até que nem lhes foi imposto qualquer limite, tendo em conta que exploraram bem o desconforto, o incómodo e o nojo. Acho que se um destes contos fosse adaptado para o cinema, o limite teria de ser 65+! Fora de brincadeiras… Há algo que me fascina neste tipo de conteúdo.

Não me canso de partilhar que é neste seio que damos a conhecer as idiossincrasias do nosso lado mais sombrio, aquele que se mostra em situações muito particulares, seja num grito ao longo de um debate, numa pancada na mesa como resposta à frustração, entre outros sintomas de um possível distúrbio. Um ótimo dia para morrer superou as minhas expectativas, tanto que o associo na perfeição a estas celebrações mais halloweenescas. Mesmo que possa causar choque, é uma leitura que sugiro para quem queira sair da zona de conforto.

Entretanto, conta-me: conhecias este livro? ♥

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥

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