Tenho feito um esforço por partilhar a atenção que dedico às séries com os filmes. Depois do MOVIE36 do ano passado – cujo terá, de igual modo, uma versão 2019 que será brevemente anunciada! -, apercebi-me de que, afinal, gosto de cinema, só não lhe tenho tanta dedicação. Exatamente por me ter desembaraçado ligeiramente no ano passado, é que já me dei ao luxo de ver cerca de nove filmes e o ano mal começou. Alguns deles até já foram abordados no blogue e, como tal, hoje, acrescento mais um à lista: o “Tomb Raider”, de 2018. Quando terminei de ler o “Call Me By Your Name”, senti uma urgência em rever o filme e associar compreensivelmente certas cenas que, da primeira vez, me pareceram desconexas. O problema foi que, após o filme, chorei durante minutos e a melhor solução seria ver um outro, de outra categoria.
FONTE: POSTER SPY |
A escolha recaiu sobre aquele de que vamos conversar hoje. Confesso: não me recordo de alguma ver ter assistido à franquia completa protagonizada pela Angelina Jolie, no entanto, senti-me extremamente entretida com o trabalho que a Alicia Vikander desenvolveu, enquanto Lara Croft. Desconheço por completo a narrativa sobre a qual se desenrolam os jogos originais, contudo, facilmente me deixei entranhar nesta mais recente adaptação, cujo final me atiçou a desejar por mais e mais! Para quem esteja aquém do assunto, “Tomb Raider” conta a história de Lara Croft, proveniente de uma família rica e cujo o pai desaparece, em busca de resolver um enigma que, prometendo ele, poderia destruir a humanidade por completo.
Chegando aos 21 anos, quando confrontada com a possibilidade de ele estar mesmo morto, não obstante o período de tempo em que ele está desaparecido, na distribuição e reclamação da herança, é-lhe entregue um puzzle que a faz questionar toda a pesquisa que o pai foi acumulando, seguindo, então, os seus passos. Uma grandessíssima de uma aventura, digamos! Sinto que tudo aquilo que eu disser comprometerá o mistério que todos os filmes merecem ter, todavia, este em específico vem com uma mão cheia de situações que nos captam a atenção, embora também exista aquele contraste de tantas outras que nos obrigam a revirar os olhos…
Porventura, e dado a possibilidade de uma continuação, não me parece bem tecer tamanhas reclamações: honestamente, gostei mais do que esperava, tendo em conta a ronha que fiz para o assistir. O cenário, a narrativa, as cenas de luta, tudo muito bem composto e credível, principalmente quando a Lara se vê aflita perante situações que divergem do seu quotidiano e das quais ela escapa, humanamente. A sua personagem vai evoluindo e, tendo em conta as cenas inicias, percebemos o quão mutável ela é e a razão por detrás da facilidade com que ela se desenvencilha de todas as armadilhas a que é submetida. Está mais do que claro o quanto o recomendo, certo? Posto isto, não tenho muito mais a dizer, senão para aproveitarem este domingo e relaxarem!
Já viram esta nova versão de “Tomb Raider”? Como foi? ♥
2 Comments
Andreia Morais
24 de Fevereiro, 2019 at 23:05Nunca vi Tomb Raider, porque não é o género de filmes que me atraia.
Mas gostei bastante de ler a tua opinião sobre esta versão 🙂
Carolayne T. Ramos
7 de Março, 2019 at 23:06Eu apenas o vi pela razão que enumerei, porque caso contrário, também o teria deixado passar! ??
Ainda bem que gostaste, obrigada! ❤️