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MOVIE 36 O QUE VI EM AGOSTO

5 de Setembro, 2018
Na componente cinematográfica, Agosto também foi um mês maravilhoso. Honestamente, tendo em conta que estive fora praticamente o mês inteiro, tive receio de comprometer o projeto, mas acontece que a vida assim não o quis, tendo-me concedido a oportunidade de encher a lista de filmes vistos, impressionando-me até! O oitavo mês do ano conta com seis filmes, mas zero documentários. Nesse aspeto, e apoiando-me no facto de ser um objetivo meu, ando a falhar para com eles, porém, pretendo dar a volta por cima e compensar futuramente! Sem mais conversas, o meu saldo em Agosto!
“COCO” (2017) Um misto de emoções. Levei o meu tempo para o ver, mas foi a visita à Disneyland que impulsionou a vontade. Desconheço muito da cultura mexicana, mas acredito que eles tenham representado bem as tonalidades, as relações e a cultura em geral. “Coco” é uma animação emotiva que qualquer um compreenderá, apesar do tema principal ser a morte, Para além de a terem abordado de maneira bela e natural, acredito que até as crianças se deixarão contagiar com as mensagens importantes relacionadas com ela: a morte faz parte do ciclo da vida e a nossa apreciação para com os mortos tem de começar ainda quando eles estão vivos, caso contrário, de que vale os termos na nossa vida?
“IT” (2017) Fiz birra até ter comprado o livro. Comprei-o na língua original, comecei a lê-lo mas ainda nem cheguei a 1/10 do mesmo. A oportunidade de ver a primeira parte da adaptação surgiu num dia de chuva, nos arredores de Paris, praticamente a desculpa perfeita para nos aconchegarmos uns nos outros e vivermos as emoções de um terror. Confesso: esperava por mais sustos, embora a performance do Pennywise tenha sido o suficiente para me colocar assustada. Senti-me tentada em continuar a leitura e experimentar aquilo que aguardava do filme. A ver vamos.
“CIRCLE” (2015) Confesso: a dor de cabeça com que estava no dia em que assistimos este filme toldou-me a capacidade de apreciação e avaliação, apesar de ter apanhado alguns momentos cruciais da trama e ter entendido a mensagem por detrás deles. No pouco tempo em que me concentrei, consegui irritar-me com certas personagens – e quem vir este filme, compreenderá que muito provavelmente esta era a intenção do roteirista! -, e senti-me enojada pelo fio condutor, não por ter sido mau, mas sim por refletir tão bem a natureza do ser humano em situações semelhantes à do filme.
“WONDER WOMAN” (2017) O quanto que eu queria ver isto! Eu consigo ser péssima no que toca a estar dentro das novidades cinematográficas, mas quando este filme saiu, não fiquei indiferente. Para começar, trata de uma super-heroína, uma característica bastante significativa nos tempos de hoje, cujo ambiente de infância assenta na criação e desenvolvimento perto de mulheres resistentes, perspicazes, inteligentes e independentes, e sobre a qual se alicerça um poder enorme e importante para lutar contra o mal e a favor dos inocentes.
Diana e todo o elenco feminino em “Wonder Woman” formam um conjunto de personagens que trazem ao de cima tudo aquilo que as mulheres são, mas que receiam demonstrar ao mundo: seres humanos fortes, inteligentes, corajosas, emotivas pelas melhores razões e livres de pensar pela própria cabeça. Para além destas questões psicológicas e sociais, “Wonder Woman” é um ótimo entretenimento para os dias de hoje, embora peque por durar tão pouco!
“CORALINE E A PORTA SECRETA” (2009) A primeira vez em que esta animação se apresentou na minha vida foi no ano em que estreou. Recordo-me até hoje do medo que me acompanhou até recentemente, devido aos detalhes que a tornam numa animação de terror. Para crianças de nove/dez anos, “Coraline” é um filme que exige uma mente livre de qualquer imaginação fértil – um detalhe
quase impossível de existir -, pois, as imagens nos assombrarão até ao dia em que decidirmos revê-las. E foi exatamente o que fiz: após nove anos, revi esta animação com alguns calafrios, apesar de eles rapidamente se terem dissipado.
Custou-me ao início, mas lá engrenou e não me arrependo nada! A relação que eu criei com a personagem principal devido aos nossos nomes se tornou ainda mais evidente, pois, tal como ela, também eu sofro um bocado com as dúvidas que os de fora carregam em relação à escrita e pronúncia do meu nome. Tornou-se fantástico observar os pequenos detalhes conseguidos naquela época de maneira a garantir um desenho animado tão bem conseguido, preenchido de cor, movimento e história. Terminei a sessão certa de que nunca se é velho para rever os filmes da nossa infância, podendo sempre retirar novas lições deles!
“THE INCREDIBLES 1” (2004) Devo ser das poucas que ainda não assistiu à sequela daqueles que eram os super-heróis da infância de muitos, porém, contudo, todavia, brevemente tratarei disso. Ainda ligada ao cordão de “Coraline”, decidi limpar as ideias com esta revisão, de certa maneira a preparar-me para a sequela. O resultado? Uma sala de estar preenchida com as minhas gargalhadas, uma alma renovada e muitas memórias a assomarem-me a mente. Sou sincera quando digo que há muito que eu não me divertia com uma animação que se sustenta na comédia, nos dramas familiares e na ação, como me vi a divertir com “Os Incríveis”. Se o segundo filme seguir estes padrões, acredito que não me desiludirei!
Como foi o vosso mês de Agosto em termos de filmes? ♥
Publicação inserida no projeto #MOVIE36. A criadora, Carolayne Ramos, do blogue “IMPERIUM“. A parceira oficial, Sofia Costa Lima, do blogue “A Sofia World“. As participantes: Joana Sousa, “Jiji” | Cherry, “Life of Cherry” | Sónia Pinto, “By The Library” | Abby, “Simplicity” | Sofia, “Ensaio Sobre o Desassossego
  • Reply
    Sofia Costa Lima
    5 de Setembro, 2018 at 15:05

    Já estava preparada para comentar com um muito interessante: "ainda não vi nenhum", mas, vá lá, vi Incredibles várias vezes quando era pequena. Também ainda não vi o 2.º filme, mas não tenho propriamente pressa.

O que pensas sobre o assunto? Gostaria de ler a tua opinião! ♥