É assustador o facto de eu não me ter dado conta da velocidade a que o mês passou. Parece que foi ainda ontem que me sentei para ver os primeiros títulos que abrirão a publicação de hoje e aqui estou, a escrever mais uma edição do #Movie36… Para dizer a verdade, nem contava fechar o mês com mais de três filmes vistos, mas acontece que entre sexta e sábado, eliminei três filmes da minha não planeada to watch list. Sem me querer alongar nas introduções, sigamos para aquilo que vi em Abril.
“TAKE YOUR PILLS” (2018) Abri este documentário sem qualquer expectativa. Quer dizer, sabia que ele haveria de me ensinar algo, mas não esperava ficar a pensar nele até à atualidade. “Take Your Pills” é um documentário que nos faz pensar na estrutura social em que vivemos e que nos obriga a tomarmos certas providências na tentativa de sucedermos, recorrendo à medicação exagerada, e por vezes desnecessária, de modo a nos ajudar a concentrar nas nossas tarefas. Eu sempre soube que os alunos estrangeiros alcançavam grandes resultados académicos…
Na minha cabeça, todo aquele esforço que eu sempre tive, neles se refletia ainda melhor, porém, eu não tinha ideia de que todos aqueles frutos só existem porque quase cem porcento da população dos Estados Unidos, por exemplo, vive à base de medicação que lhes controla a atenção. É assustador quando nos apresentam os gráficos e os estudos relacionados com as massas que adotam estes métodos, e chega a ser ainda mais triste compreender o porquê de se atirarem para tal destino. A competição exagerada. As expectativas que constroem sobre nós. A própria esperança que vive no interior de cada uma daquelas pessoas… Só vendo é que se compreende a mensagem que quero transmitir!
“THE INVISIBLE GUEST” (2016) Há imenso que tinha este filme na lista da Netflix. Vi uma review num canal literário, embora não me tenha suscitado grande interesse, mas logo identifiquei o título, ganhando a certeza para nunca o retirar da lista. Já não me recordo em que circunstâncias é que foi, quando decidi embrenhar-me nesta história. O resultado? Chocante e, a meu ver, deliberadamente provocador. Não no sentido pejorativo, atenção! “The invisible guest” provoca-nos a atenção, a perspicácia, a empatia, de tal modo que nos deixamos envolver sem praguejar e sem resistir. Os detalhes são de tal maneira sórdidos, que mal damos pelos nervos à flor da pele e a necessidade de obter respostas que nos satisfaçam. Quando damos por nós, sentimo-nos tão atraiçoados como as personagens e isso, meus caros, é puro talento! Não há tempo a perder!
“THOR – RAGNAROK” (2017) Assim que recebi o convite para ir ver os “Avengers: Infinity War”, considerei colocar alguns filmes em dia, dos protagonistas a solo. Comecei pelo “Thor – Ragnarok”, já um tanto influenciada pelas boas críticas que por aí divagam neste maravilhoso mundo que é a internet. Nos primeiros cinco minutos, já estava a morrer de rir, tamanho o sarcasmo crescente em Thor. Sempre gostei dele, para dizer a verdade. Tirando a parte de ele ser “filho de um pirata com um anjo” – quem já viu os “Avengers”, perceberá a referência! -, considero a sua personagem bastante engraçada e com motivos aceitáveis para correr atrás daquilo que quer… Tal como qualquer outro integrante dos Vingadores. “Thor – Ragnarok” nada tem a ver com os filmes antecessores, sobressaindo-se pelo equilíbrio entre o humor e a ação, pincelados de um certo drama de família tão característico. É de tamanha importância passarem por aqui antes de se lançarem ao novo filme dos Vingadores, pois, só assim entenderão certas cenas!
“SPIDER-MAN – HOMECOMING” (2017) Logo de seguida, tirei a barriga da miséria em relação ao “Spider-Man”. Quando em miúda, adorava os primeiros filmes que surgiram acerca de Peter Parker, tendo a tradição se mantido até Andrew Garfield dar a vida ao mesmo. Aprecio ambas as adaptações e o meu apreço não ficou atrás em relação ao “Homecoming”. Tendo em conta as circunstâncias, está bem explicada a relação entre este Peter e o Stark, sendo o Holland bem mais “apessoado” para interpretar Parker, o adolescente. Das pessoas com quem me dou, todas concordam que o Tobey MaGuire, na época, nada tinha a ver com um miúdo de catorze anos, aparentando ser muito mais velho. Este remake – se é que lhe podemos chamar assim – está bem conseguido e mal posso esperar pela possível continuação!
“AVENGERS – INFINITY WAR” (2018) E chegamos a sábado, o dia em que regressei ao conforto do cinema, desta vez para assistir aos “Avengers: Infinity War”! Em poucas palavras, digamos que delirei, quase berrei em certas cenas, vi-me encurralada por imensas questões e só as quero responder o quanto antes. Todos os caminhos indicam que há muito a ser explicado e sendo dona de uma aptidão para criar teorias, tenho umas quantas que muito provavelmente estarão certas, embora receie estar redondamente errada. Seja como for, se são grandes fãs da Marvel – ou mesmo só gostando – vale mesmo muito a pena! Aos poucos, estes produtores estão a conseguir engrenar pelos rumos mais acertados, livrando-se de demasiados clichés e que em nada acrescentam nas produções cinematográficas! Como tal, reforço a minha opinião: se ainda estão a juntar razões para assistirem a esta sequela, não percam tempo!
Como foi o vosso mês de Abril, em relação aos filmes? Já viram algum destes? ♥
Publicação inserida no projeto #MOVIE36. A criadora, Carolayne Ramos, do blogue “IMPERIUM“. A parceira oficial é a Sofia Costa Lima, do blogue “A Sofia World” As participantes: Inês Vivas, “VIVUS ” | Vanessa Moreira, “Make It Flower ” | Joana Almeida, “Twice Joaninha” | Joana Sousa, “Jiji” | Alice Ramires, “Senta-te e Respira ” | Cherry, “Life of Cherry ” | Sónia Pinto, “By The Library ” | Inês Pinto, “Wallflower ” | Carina Tomaz, “Discolored Winter ” | Sofia Ferreira, “Por onde anda a Sofia” | Rosana Vieira, “Automatic Destiny ” | Abby, “Simplicity ” | Sofia, “Ensaio Sobre o Desassossego “
2 Comments
Joana Sousa
28 de Maio, 2018 at 13:46Hey, também vi o Take Your Pills em Abril! A Netflix anda a fazer as nossas listas :p e caramba, é perturbador mesmo…e fiquei curiosa quanto ao segundo filme. Já super heróis não são muito a minha cena – a não ser o Deadpool, e esse ainda esté em espera :p<a href=http://jiji.pt>Jiji</a>
MIRAGE (2018) - SER GENIAL COMO O CINEMA ESPANHOL | imperium blog
13 de Maio, 2020 at 14:32[…] e isso é fantástico, porque nos sentimos parte daquela trama! Aconteceu-me o mesmo quando vi “The Invisible Guest”, daí esta fome de querer sempre algo tão bom quanto! Eis um filme que não vão querer […]