Suspenso por ter assassinado uma pessoa, Ben Carson encontra trabalho enquanto segurança numa loja em ruínas, vítima de um incêndio. Apesar das suas intenções rondarem a expectativa de se voltar a reunir com a família, acontece que, durante a noite, coisas estranhas acontecem no seu local de trabalho, extendendo-se para a sua vida pessoal, o que o obrigam a fazer uma pesquisa intensiva acerca das medidas impostas pelo inimigo, a fim de terminar com as ameaças de morte. Trama vai, trama vem, e as descobertas que ele faz deixam-no ainda mais imerso no medo de perder aqueles que ama, principalmente devido aos espelhos… Porque, na verdade, eles são a razão pela qual todos à sua volta deveriam ter cuidado…
Foi uma escolha inesperada. A pessoa que a fez julgou já ter visto o filme, mas na realidade, foi-lhe uma surpresa como às pessoas à volta. “Mirrors” começa de maneira macabra, talvez o suficiente para nos convencer a assistir tudo até ao final, qual curiosidade em descortinar os motivos por detrás de tal ação. Apesar de eu e todas as pessoas na sala termos adivinhado oitenta porcento do filme, mais numa onda de brincadeira do que qualquer outra coisa, a verdade é que o final do mesmo foi bem melhor do que aguardávamos, visto que aquilo não estava previsto nas nossas cabeças.
“Mirrors” não deixa de ser um filme de suspense como os outros, seguindo à risca todos os métodos já reutilizados por milhares de obras, contudo, destaca-se por alguns pontos, aqueles que nos agarraram a vê-lo até ao fim! Por detrás de algumas informações, existem reflexões que merecem o seu destaque, tal como um tratamento que nos é apresentado e que nos leva a cogitar acerca da figura que encaramos no nosso próprio reflexo, e de que maneira é que isso nos leva a certas conclusões acerca de nós mesmos!
Os efeitos especiais são um tanto ou quanto denunciáveis, afinal, tendo em conta o ano, acredita-se que as técnicas não eram como as que temos hoje – se bem que muitos filmes atuais pecam exatamente pelos efeitos -; o elenco conta com pessoas muito conhecidas e, pela parte que me toca, penso que se entregaram na perfeição aos seus papéis; existem, como sempre, pontos que poderiam ser ainda mais explorados, contudo, é uma obra que serve para nos entreter ao longo daquela uma hora e cinquenta e dois minutos. Posto isto, duvido que uma simples apreciação em frente de um espelho torne a ser a mesma!
Já viram este filme? O que acharam?
imagem via Google
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