3 FILMES, 3 DIAS, 3 SUGESTÕES BOX-OFFICE FILMES REVIEW SUGESTÃO

BOX-OFFICE \ 3 Filmes, 3 Dias, 3 Sugestões

23 de Setembro, 2017
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Bastou-me travar breves conhecimentos com o trailer deste filme, para logo me sentir inclinada a assisti-lo. Posso não me ter encontrado com ele nas salas de cinema, mas foi no conforto da minha cama, debaixo da quase escuridão, que dialoguei com a trama de “Baby Driver”, um filme do qual esperei imenso, e com o cujo não me desiludi. O que me chamou a atenção na sinopse nem foi o facto de existir ação, mas sim pelo nome Ansel Elgort e a inserção de música como elo de ligação entre a personagem e a maneira como ela lida com o seu trabalho. Porque Baby não é inocente, embora o seu ar angelical o denuncie como tal. Ele pode não matar como os seus colegas, contudo, ele participa, mas porque tem de ser. Ele não é inocente, mas também não é mau. Não sei se foi de mim, mas eu encarei esta personagem como alguém sendo muito humano, com as suas fraquezas, as suas dores e os seus pequenos prazeres na vida.

“Baby Driver” prima pelos acertos sonoros que os responsáveis tiveram o cuidado de afinar, tendo em conta que o som produzido por todos os objetos, todos os passos dados e toda a ventania existente, são casados com a banda sonora, o que nos coloca ainda mais no papel do protagonista, que literalmente vive pela música, como se parte da sua alma ali estivesse depositada. Em parceria com Baby, temos também outras personagens que, mesmo não tendo sido bem exploradas, contribuíram para que tudo dialogasse com o espectador. Cada uma delas tem uma razão para viver naquele estado, nenhuma se auto-vitimiza e os momentos românticos que se estabelecessem para nos explicar um pouco mais da profundidade das personagens em nada nos enlouquece, tamanho o enjoo que poderia existir, muito pelo contrário: mesmo pelos vilões, nós torcemos para que fique tudo bem! O filme soube-me tão bem, que até hoje penso nele! Fica a dica!

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Por diversas vezes, as cores deste cartaz se me iluminaram o olhar. Por muitas as vezes que eu guardasse o nome nos favoritos, eu não me decidia entre assisti-lo ou deixá-lo para trás. Para só estar aqui hoje a falar-vos dele, então é porque passei este tempo todo a adiar uma sessão de cinema tendo “Frank” como estrela do dia. Foi necessário uma amiga o mencionar, para eu logo me sentir motivada a vê-lo, finalmente. “Frank” trata sobre um jovem músico, John, que sonha em ascender na sua carreira enquanto teclista e compositor, no entanto, as oportunidades para tal nunca surgiram, até ao dia em que ele é acidentalmente convidado para fazer parte de uma banda de pop alternativo, guiada por Frank, uma pessoa diferente, excêntrica e talentosa, e que dispõe de métodos um tanto ou quanto diferentes do normal. Nesta produção, vamos acompanhando o amadurecimento de John enquanto artista e pessoa, assim como as relações que se vão estabelecendo entre os membros da banda. 
Confesso-vos que até apanhar o ritmo deste filme, muito gargalhei com as representações aqui presentes, visto que estamos perante uma comédia dramática, contudo, assim que me apercebi da mensagem por detrás de toda a argumentação, a maneira como encarei esta sugestão se modificou. Acredito que eu não tenha chegado bem ao fundo da questão, mas de uma coisa eu sei: “Frank” é um filme que nos mostra que por mais problemas de saúde que tenhamos, por mais facetas que queiramos disfarçar, por mais sucesso que desejemos para nós mesmos, a vida será nossa amiga se nós fizermos por isso. Frank é uma personagem que se caracteriza por sofrer uma doença mental, mas que ainda assim, trabalha o seu talento enquanto músico, inspirando todos aqueles que o circundem. Esconder o rosto por detrás de uma máscara apenas o enaltece aos olhos dos seus admiradores, que aspiram ser como ele e que, junto dele, exploram aquilo que têm para oferecer ao mundo. São de igual forma retratados assuntos como o suicídio, pelo que se forem sensíveis a isso, não vos aconselho a entrarem por esta sugestão. Todavia, se desejarem uma boa sessão de reflexões, este filme é perfeito!

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Na famosa demanda para encontrar um filme à nossa altura, eu e os meus amigos decidimo-nos por escolher um que eu tinha na lista dos favoritos, o “12 Feet Deep”. Pela parte que me toca, e mesmo tendo favoritado o mesmo, eu cá não sou muito fã de filmes que retratem o pânico humano perante uma situação de perigo dentro de água, pois apesar de eu adorar o mar, um dos meus medos é afogar-me e não me conseguir salvar… Pelo menos, é isso o que os meus sonhos me levam a crer. No entanto, foi de maneira unânime que nos abeirámos no sofá, fixámos o olhar na televisão e explorámos o que estava à nossa frente. Não posso dizer que tenha sido um mau filme, afinal, tem a sua dose de ação, mistério, dramas, etc., mas acredito que se o argumento tivesse sido melhor estudado, as coisas poderiam ter corrido ainda melhor!
“12 Feet Deep” desenrola-se numa piscina pública, onde duas irmãs com assuntos por resolver ficam presas, por um motivo que a meu ver, é de certa forma estúpido… Contudo, a trama leva-nos a acompanhar as soluções que elas têm de adotar para se verem livres da guarda da piscina, ainda para mais, quando têm uma charlatã do lado de fora, que promete soltá-las se elas lhe passarem os dados bancários e afins. Não foi o melhor que eu assisti, porventura, serve o seu propósito que é entreter, e eu acredito que outras pessoas gostarão da adrenalina que ele, de certa forma, nos transmite.

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Já viram algum destes filmes? Ficaram curiosos?

  • Reply
    Inês Matos
    24 de Setembro, 2017 at 21:31

    Eu gostei taaanto do Baby Driver! Vi-o numa altura em que não havia nada de jeito no cinema e foi uma surpresa incrível.

  • Reply
    Daniela Costa
    25 de Setembro, 2017 at 9:55

    De todos, só vi o Baby Driver e não gostei muito. Na verdade foi uma desilusão. Gostei bastante da banda sonora, da forma do Baby trabalhar, mas o desenrolar da história deixou muito a desejar.

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