Newt Scamander, um magizoologista bastante excêntrico, viaja para a cidade de Nova Iorque com um propósito especial. Acontece que, no meio de tantas desenvolturas, de dentro da sua mala especial, escapam seres fantásticos que, de certa forma, destroem boa parte da cidade. Paralela a esta aventura de recuperar os animais que lhe pertencem e que Newt tanto preza com amor e carinho, Nova Iorque é assombrada por uma entidade que poderá colocar em causa a identidade dos bruxos americanos. Posto isto, a comunidade de bruxos existentes nesta cidade juntam-se para combaterem este mal. E sabem qual é a melhor parte de tudo isto, mesmo tendo sido o final como foi? O facto de termos mais quatro filmes desta sequela à nossa espera.
Nem vale a pena repetir o quão encantada tenho ficado com este mundo mágico da autoria de J. K. Rowling. Que atire a primeira pedra quem nunca deixou os seus olhos brilharem perante uma informação que fosse pertencente à mente desta senhora. Tendo circulado muito pelas redes que mais sigo, a curiosidade de assistir a este filme nas salas de cinema foi crescendo cada vez mais, ao ponto do destino me conceder esta oportunidade, na companhia da melhor pessoa que poderia pedir para a minha vida. De nada vale caracterizar esta trama de “linda”, “fantástica”, “maravilhosa”, pois a meu ver, nem toda a adjetivação de carácter positivo serviria para satisfazer a ideia que vos quero passar. Quem já teve a oportunidade de viver a experiência que é acompanhar mais uma trama da J. K. consegue captar deste entusiasmo, mesmo que implícito neste texto. Porém, para aqueles que ainda não foram sortudos ao ponto de se sentarem confortavelmente numa sala de cinema, com pipocas na mão, deixo-vos a seguinte mensagem: vale muito a pena o investimento.
Se os filmes originais de toda esta série foram capazes de nos enfeitiçar, a evolução cinematográfica de efeitos especiais foi capaz de consagrar a “Fantastic Beasts and Where to Find Them” um brilho diferente e muito especial. Para além de terem sido capazes de reproduzirem a Nova Iorque dos anos 20 de maneira excepcional, a escolha do elenco não poderia ter sido melhor. Desde “The Danish Girl”, que me tenho revelado uma admiradora do trabalho de Eddie Redmayne, sem querer, está claro, depreciar do trabalho dos outros atores envolvidos. Todos eles foram capazes de representarem os seus papéis sem quaisquer tipo de falhas – do meu ponto de vista -, e confesso que até coloco numa espécie de pedestal a encenação de alguns em particular. Estão presentes todos os detalhes do mundo mágico que nos acompanha, os vilões e os bons, os crentes e aqueles que duvidam que o mundo possa permanecer intacto com a coexistência dos feiticeiros e os muggles. Este filme é muito mais do que a caça aos bichos; é uma sequela que nos faz regressar ao mundo de Harry Potter pelas pequenas referências, mas sem nos revelar o Harry em si. Um filme que nos dá a conhecer tantas outras vidas deste universo cada vez mais vasto e cada vez mais completo. Uma trama que nos deixa entusiasmados por mais e felizes por estarmos cá para ver disso. Obrigada J. K. por tamanha dedicação e trabalho!
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Joana Sousa
30 de Novembro, 2016 at 13:57Muito amor por este filme. Muita antecipação pelo que aí vem ainda :p adoro ser criança outra vez!
Jiji