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BOX-OFFICE \ “Brokeback Mountain” (2005)

31 de Outubro, 2016
Para veres o trailer, clica na imagem
Andar aqui pela blogosfera é só sinónimo de coisas boas. Para além de gostar de ler acerca de livros, confesso que fico igualmente entusiasmada quando vejo que alguém escreveu acerca de um filme. Embora a minha watchlist só engorde a cada semana, existe sempre espaço e vontade para priorizar algumas das minhas opções. Tendo em conta que encontrei este nome no blogue da Ju., e sendo eu uma grande admiradora da escrita desta rapariga, arregacei as mangas, coloquei o filme no play e só não chorei rios porque senão molharia todo o trabalho que estava a desenvolver na altura.
Dirigido por Ang Lee, esta longa-metragem de 2005 conta a história de dois cowboys que se apaixonam enquanto prestam serviço para um senhor que possui um grande número de pasto, no decorrer de 1963. É-nos entregue o desenvolver de uma bonita história de amor que dura dezoito anos, numa altura em que ouvir falar de homossexualidade era considerado um crime. Existe uma grande pressão por parte da sociedade, embora oitenta ou noventa porcento do filme retrate apenas estas duas personagens de nome Jack Twist e Ennis del Mar; assim como uma grande tensão entre eles os dois. As cenas em que eles se reencontram, em que eles se encaram, em que eles se aceitam são tão, mas tão fortes, que é impossível ficarmos indiferentes a tal relação.

Para além de nos sentirmos encantados, esperançosos, e talvez um pouco desiludidos com o caminho que Twist e del Mar tomam, a verdade é que este drama também é capaz de nos arrancar as mais sinceras lágrimas dos olhos, de tão impactante que é pensar o que é viver uma paixão que jamais poderá existir – embora se prolongue por muitos anos -, o que é termos de nos esconder com o nosso par de tudo e de todos, num local só nosso, o que é, sequer, nunca podermos amar a cem porcento. “Brokeback Mountain” é de um simbolismo incrível. Não só no contexto do filme, mas também para a nossa vida. Independentemente de sermos homens ou mulheres, e gostarmos do sexo oposto ou não, amar não deixa de ser uma coisa boa e bonita, principalmente se se partilhar de uma genuinidade que acaba por nos unir e tornar semelhantes aos olhos do nosso par. Jack Gyllenhaal e Heath Ledger souberam como interpretar tão bem este casal, dando-lhes uma vida e significado que poucos saberão como nutrir uma certa empatia e compreender.

Gosto de filmes assim. Que me fazem sentir qualquer coisa, que se arrastem comigo a cada dia, que me ensinem a ter em atenção certos e bons valores para comigo e para com os meus. Este é, certamente, uma produção que não me importaria de rever daqui a alguns anos, talvez com os pensamentos um pouco mais amadurecidos e, quem sabe, já dentro de uma relação. Tenho a certeza de que retirarei outras conclusões, de que aprenderei novas lições e que, acima de tudo, aprenderei a amar ainda mais com mais intensidade. Recomendadíssimo!
  • Reply
    Ana Araújo
    2 de Novembro, 2016 at 18:33

    Ainda não vi mas quero muito ver!
    Beijinhos

    https://annahandtheblog.blogspot.pt/

  • Reply
    Ju.
    5 de Novembro, 2016 at 13:14

    Ohh, fico sempre feliz quando percebo que as minha recomendações não foram em vão! :p Ainda bem que consegui despertar a tua curiosidade em relação a este filme – como viste, valeu bem a pena!
    Beijinho*

    • Reply
      Carolayne R.
      7 de Novembro, 2016 at 14:04

      As tuas recomendações são sempre muito boas! 😛
      E sim, valeu muito a pena ver este filme!
      Beijinhos!

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