ARCHtime \ “O que é a arquitetura?”

Foi com esta questão com a qual começámos as aulas de Cultura deste semestre, a partir do momento em que nos colocámos de forma confortável nos nossos lugares na sala de aula. Embora a turma inteira se sentisse desconfortável em responder, fui das primeiras a quebrar o gelo, arriscando com uma resposta que, aos olhos do professor, estava muito aquém da definição que ele pretendia de nós, não obstante o facto de nunca ter estado errada. Após tentativas e conjecturas de outros colegas, e com a ajuda da leitura do livro que estou atualmente a fazer para esta cadeira, consegui aprender um pouco mais acerca daquilo que estou a estudar. A arquitetura, ao fim e ao cabo, são espaços vazios, com o intuito de nos conferir uma habitação confortável. É aonde vivemos, onde encontramos a segurança e onde somos recebidos pela família. É a solução de um problema, dando respostas a outros anseios. Simples, não é? Basicamente, tudo o que não tiver espaços interiores, não é considerado arquitetura. Daí as esculturas não serem, por si só, parte dos elementos arquitetónicos. O que as torna arquitetura advém do facto de, em conjunto, criarem os tais espaços vazios entre si, juntamente com a existência de outros edifícios e esculturas. E é a partir daqui que nasce o “Urbanismo”.

A arquitetura urbanística, por outro lado, é a junção de todos os elementos que são considerados arquitetónicos de modo individual, criando então mais espaços vazios entre si, como temos o exemplo das ruas. Sei que ainda me falta a parte técnica da questão, mas achei bastante interessante o facto de, em poucos dias, ter chegado a uma conclusão tão simples, para uma questão que em meios de setembro ainda não sabia responder. Daqui a uns tempos, muito provavelmente, trarei mais uma publicação a desenvolver este assunto, mas por hora, deixo registado a primeira impressão que tive acerca dele!